Palavra do leitor
- 23 de junho de 2022
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Não é da sua conta
E disse-lhes: Não vos pertence saber os tempos ou as estações que o Pai estabeleceu pelo seu próprio poder. Atos 7:1.
Não é para você saber. Essa é mais umas das severas repreensões de Jesus dirigida aos curiosos discípulos que queriam compreender o tempo exato da restauração do reino de Israel. É notório a abelhudice e vanglória humanas para tentar desvelar os mistérios ocultos por Deus. O alcance dessas vaidades malignas, falsas crenças do saber de tudo, vai desde o desejo de conhecerr mais do que precisamos entender e ir além do que está revelado nas Sagradas Escrituras, até a algumas atitudes de afetação de um poder controlador de suposta manipulação dos oráculos divinos.
De tempos em tempos, surgem em momentos de crises sociais e econômicas (desemprego, carestia, terrorismo,guerra e outros mais) as famosas pregações escatológicas apocalipticas que prometem ser a panaceia universal para solução de todos os males. Porém, o Pai reservou inteiramente o conhecimentos desses acontecimentos futuros para si mesmo para que em seu próprio tempo e vontade a escatologia profética venha a se cumprir. Adam Clarke, teólogo metodista do século XVIII e comentarista bíblico, ensina: " A liberdade eterna e infinita de agir ou não agir, criar ou não criar, destruir ou não destruir, pertence somente a Deus... Em todo ponto do tempo e da eternidade, Deus deve estar livre para agir ou não, como pode parecer melhor para sua sabedoria divina." Os "tempos e estações" estabelecidos pela providência divina não podem ir além da medida determinada pela Santa Escritura, sob o risco de naufrágio na fé.
Agora, seria o caso de se perguntar se devemos nos abster de conhecer os mistérios ocultos de Deus. Certamente que não. Mas é preciso entender que a obscuridade do cumprimento das profecias é algo real. Os períodos exatos dos acontecimentos futuros estão fixados sob a autoridade de Deus e não seria apropriado perder tempo em investigar essas datas, as quais Ele colocou em seu próprio poder. Por outro lado, é fundamental manter os pés no chão para não se descuidar das coisas espirituais e deixar a atenção dos deveres atuais da vida. Cristo, nosso Senhor, nos deu ensinos e promessas suficientes para que estejam cingidos os nossos lombos, e acesas as nossas candeias.
Sendo assim, é preciso conservar nossos olhos fitos em Jesus, o autor e consumador da nossa fé, e concentrar nossa atenção na sublime missão de proclamar o Evangelho em busca das almas pecadoras. Deixar as especulações sobre o futuro de lado e sair à procura das ovelhas perdidas. Porque ainda um pouquinho de tempo, E o que há de vir virá, e não tardará.
Não é para você saber. Essa é mais umas das severas repreensões de Jesus dirigida aos curiosos discípulos que queriam compreender o tempo exato da restauração do reino de Israel. É notório a abelhudice e vanglória humanas para tentar desvelar os mistérios ocultos por Deus. O alcance dessas vaidades malignas, falsas crenças do saber de tudo, vai desde o desejo de conhecerr mais do que precisamos entender e ir além do que está revelado nas Sagradas Escrituras, até a algumas atitudes de afetação de um poder controlador de suposta manipulação dos oráculos divinos.
De tempos em tempos, surgem em momentos de crises sociais e econômicas (desemprego, carestia, terrorismo,guerra e outros mais) as famosas pregações escatológicas apocalipticas que prometem ser a panaceia universal para solução de todos os males. Porém, o Pai reservou inteiramente o conhecimentos desses acontecimentos futuros para si mesmo para que em seu próprio tempo e vontade a escatologia profética venha a se cumprir. Adam Clarke, teólogo metodista do século XVIII e comentarista bíblico, ensina: " A liberdade eterna e infinita de agir ou não agir, criar ou não criar, destruir ou não destruir, pertence somente a Deus... Em todo ponto do tempo e da eternidade, Deus deve estar livre para agir ou não, como pode parecer melhor para sua sabedoria divina." Os "tempos e estações" estabelecidos pela providência divina não podem ir além da medida determinada pela Santa Escritura, sob o risco de naufrágio na fé.
Agora, seria o caso de se perguntar se devemos nos abster de conhecer os mistérios ocultos de Deus. Certamente que não. Mas é preciso entender que a obscuridade do cumprimento das profecias é algo real. Os períodos exatos dos acontecimentos futuros estão fixados sob a autoridade de Deus e não seria apropriado perder tempo em investigar essas datas, as quais Ele colocou em seu próprio poder. Por outro lado, é fundamental manter os pés no chão para não se descuidar das coisas espirituais e deixar a atenção dos deveres atuais da vida. Cristo, nosso Senhor, nos deu ensinos e promessas suficientes para que estejam cingidos os nossos lombos, e acesas as nossas candeias.
Sendo assim, é preciso conservar nossos olhos fitos em Jesus, o autor e consumador da nossa fé, e concentrar nossa atenção na sublime missão de proclamar o Evangelho em busca das almas pecadoras. Deixar as especulações sobre o futuro de lado e sair à procura das ovelhas perdidas. Porque ainda um pouquinho de tempo, E o que há de vir virá, e não tardará.
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