Não creia em mim!

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Temos dedicado o nosso tempo integralmente, nestes últimos anos de aposentadoria a escrever em nosso blog, em mais outros sete sites/blogs, bem como [eventualmente] em um jornal e, também, para um livro Devocional anual. Antes do advento da internet, usávamos o correio.

Não escrevemos sobre temas seculares, embora nada haja que possa nos impedir de assim o fazer, a não ser a nossa vontade, e amor à Palavra de Deus.

Nossos textos, via de regra, por uma opção pessoal [e por um comissionamento cristão], giram em torno da Palavra de Deus, a Bíblia, de quem vem a inspiração: temas, textos, contexto, argumentos, e até histórias do nosso cotidiano.

Embora tenhamos o cuidado, o zelo de alicerçar os nossos pensamentos, os nossos textos na Palavra de Deus, naquilo em que Ele, naquele momento específico, nos inspira [sopra] a escrever e divulgar, os leitores precisam ficar atentos à fidelidade do que dizemos em relação ao texto bíblico.

Isso, o conferir se é mesmo assim, é chamado por Deus, através de Paulo, de “nobre”. Em Atos 17. 11 os cristãos de Beréia são chamados de mais nobres dos que os de Tessalônica, por irem checar, por irem conferir nas Escrituras se as coisas eram de fato assim, como o Apóstolo Paulo os ensinava.

Note-se que quem ensinava não era um qualquer, como esse simples “escrivinhador”, mas Paulo, o Apóstolo de Jesus, o homem que tinha méritos culturais, méritos espirituais, pois foi Jesus quem o levou à conversão, quem o levou a abandonar a perseguição aos cristãos, levando-o a obedecer à escolha de Deus de que ele se tornasse um instrumento vivo, um vaso escolhido nas mãos do Senhor (Atos 9. 15), para levar a Palavra de Deus, principalmente, aos gentios [povos não judeus].

Não creiam no que escrevemos, não creiam no que ensinamos, não creiam no que pregamos, não creiam no que testemunhamos pelo simples fato de termos um blog cristão há cinco anos e meio; por estarmos publicando hoje, neste site, o nosso 117º texto semanal consecutivo; não creiam em nós pela simples constatação de que já estamos, também, há dezenas de semanas, em outros sites/blogs, além de um jornal impresso e um livro devocional anual; tudo por obediência a Deus [Hebreus. 5. 9], por amor ao próximo, e para a honra, o louvor e a glória de Deus, que quer que nós, os cristãos, preguemos a tempo e fora de tempo, seja ou não oportuno (II Timóteo 4. 2).

Confiram, nas Escrituras Sagradas, tudo o que escrevermos, tudo o que dissermos, tudo o que externarmos, advindo do fundo do nosso coração, advindo da inspiração de Deus [é o que entendemos, pois não temos capacitação pessoal para tal].

A Palavra de Deus nos adverte para os falsos mestres, os falsos profetas, e não queremos estar entre eles. Daí a preocupação de nos basearmos tão somente no Texto Sagrado, e no que recebemos, em oração, da parte de Deus para dizermos nos espaços que nos são franqueados, nos são abertos pela Graça e pelo Amor de Deus.

Quando uma porta se fecha, como já ocorreu há meses, Ele nos abre outras para que a nossa Missão, o nosso Ministério não sofra solução de continuidade.

É claro que nem todos os leitores se manifestam favoravelmente, não se pode agradar a todos, mas isso também não surpreende, eis que Jesus alertou “sereis odiados por causa de meu nome” (Mateus 10. 22).

O mundo já não quer mais ouvir a Palavra de Deus, o mundo já não aceita mais admoestações, exortações sobre o que Deus considera erro, considera pecado, considera desobediência à Sua soberana, boa e agradável vontade; e a sua vontade é que nenhum se perca (II Pedro 3. 9 b).

Ele diz, através de Paulo, que teríamos tempos difíceis, como o atual, em que as pessoas não mais se satisfariam com a sã doutrina, que as pessoas sentiriam
“coceiras” nos próprios ouvidos, não querendo mais ouvir o que vem da parte de Deus, mas se deleitariam com a injustiça, com fábulas, enfim com mentiras (II Timóteo 4. 3).

Assim, na era das fábulas, no tempo das mentiras, é o momento de checar tudo na Palavra de Deus para ver se é realmente assim o que se ensina, o que se prega, o que se testemunha hoje em dia, por quem quer que seja.

Sejamos considerados nobres pelo Senhor, estudando, conferindo e praticando o que aprendemos da parte de Deus.

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Opinião do leitor