Palavra do leitor
- 16 de agosto de 2020
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Não conta a minha astúcia
"Porque a sabedoria deste mundo é loucura diante de Deus; pois está escrito: Ele apanha os sábios na sua própria astúcia." 1 Cr 3.19
Se, aparentemente temos uma linguagem ambígua aqui, que, ora predica os mesmos sujeitos como sábios, outra, como astutos, também temos uma dupla arena onde são avaliados; "Neste mundo e diante de Deus."
Assim, aquilo que o mundo aquilata como sabedoria, aos Olhos Divinos não passa de astúcia; e, embora ambas tenham alguns traços em comum, nos reflexos que geram, são coisas bem distintas.
Mas, onde reside a fronteira entre elas? Digo, onde uma pretensa luz deixa de ser sabedoria para cair na astúcia?
Bem, eu diria que a astúcia reside em certa habilidade, aptidão para os meios, enquanto a excelência da sabedoria habita na nobreza dos fins.
Se, a astúcia pode prevalecer até pelo engano, a sabedoria só se firma pela essência. "São justas todas palavras da minha boca: não há nelas nenhuma coisa tortuosa nem pervertida. Todas elas são retas para aquele que as entende bem, justas para os que acham conhecimento. Aceitai minha correção, não a prata; o conhecimento, mais que o ouro fino escolhido. Porque melhor é a sabedoria que os rubis; tudo o que mais se deseja não se pode comparar com ela." Pv 8.8-11
Usar a habilidade de entendimento para fins vis invés de nobres, é a "luz" entenebrecida; a prostituição do saber dobrando resistências a serviço da maldade; um simulacro de rocha, de isopor, flutuando sobre o pântano fétido de interesses rasos.
Se O Eterno É leniente para com a ignorância, "não toma em conta seus tempos" no dito de Paulo, É mui zeloso com a luz pervertida a serviço do mal.
Por isso, a severidade do juízo para com os que enxergam mais longe. "... muitos de vós não sejam mestres, sabendo que receberemos mais duro juízo." Tg 3.1
Logo, o inferno está mais perto de um charlatão, um falso profeta, do que de um assassino que ainda poderá se arrepender em tempo.
O Salvador também apreciou de passagem aos ser dos astutos; "... portanto, a luz que em ti há são trevas, quão grandes serão tais trevas!" (Mt 6.23). Muito mais culpado o cego voluntário, que o impossibilitado de ver, óbvio!
Lembro um vídeo do Padre Paulo Ricardo, onde ele denunciava infiltrações comunistas no catolicismo; dizia mais ou menos o seguinte: "Queres conhecer as motivações, intenções de alguém? Observe contra o quê, ele está combatendo." Se combate contra o pecado, (interpreto) é cristão; mas, se invés disto dilui a coisa em males sociais, e dirige contra o liberalismo e o capitalismo suas diatribes, é só um comunista imiscuído.
Bem, para afeito de escrutínio entre astúcia e sabedoria esse conselho pode servir; pois, "Não há sabedoria, nem inteligência, nem conselho contra o Senhor." Pv 21.30
Então, quem lutar contra O Senhor, seja diretamente, seja contra Sua Palavra, Ensinos, Seus servos, Seus valores, não está a serviço da sabedoria; no máximo, da astúcia.
Falando das nossas armas, aliás, Paulo as disse eficazes para combater aí; "Porque as armas da nossa milícia não são carnais, mas poderosas em Deus para destruição das fortalezas; destruindo conselhos, e toda a altivez que se levanta contra o conhecimento de Deus; levando cativo todo entendimento à obediência de Cristo;" 2 Co 10.4-5
Por isso os príncipes do Sinédrio que decidiram entregar O Salvador aos romanos para "salvar" sua situação, nunca poderiam ser avaliados como sábios, coisa que o mesmo Paulo fez, justo no contexto do verso inicial desse tratado. "Falamos sabedoria de Deus, oculta em mistério, a qual Deus ordenou antes dos séculos para nossa glória; a qual nenhum dos príncipes deste mundo conheceu; porque, se a conhecessem, nunca crucificariam ao Senhor da Glória." 1 Co 2.7-8
A sabedoria é muito mais um estado de espírito, um princípio, que um contingente; "O temor do Senhor é o princípio do conhecimento; os loucos desprezam a sabedoria e a instrução." Pv 1.7
Quem está de posse disso é sábio em princípio; sabedor de Quem é O Senhor, e que é carente de saber mais, invés da presunção espinhosa que recusa conselhos, postura do "sábio aos próprios olhos", esse é ensinável; "Dá instrução ao sábio, ele se fará mais sábio; ensina o justo, ele aumentará em doutrina." Pv 9.9
O sábio não é um intelecto brilhante; antes, um iluminado pelo espírito Santo, rumo a um alvo que brilha.
"Os que forem sábios resplandecerão como o fulgor do firmamento; os que a muitos ‘ensinam a justiça’, como as estrelas, sempre, eternamente."
Eles não têm potenciais seus; são bênçãos do Todo-Poderoso em busca de um fim excelente; ensinar sua Justiça.
Se, aparentemente temos uma linguagem ambígua aqui, que, ora predica os mesmos sujeitos como sábios, outra, como astutos, também temos uma dupla arena onde são avaliados; "Neste mundo e diante de Deus."
Assim, aquilo que o mundo aquilata como sabedoria, aos Olhos Divinos não passa de astúcia; e, embora ambas tenham alguns traços em comum, nos reflexos que geram, são coisas bem distintas.
Mas, onde reside a fronteira entre elas? Digo, onde uma pretensa luz deixa de ser sabedoria para cair na astúcia?
Bem, eu diria que a astúcia reside em certa habilidade, aptidão para os meios, enquanto a excelência da sabedoria habita na nobreza dos fins.
Se, a astúcia pode prevalecer até pelo engano, a sabedoria só se firma pela essência. "São justas todas palavras da minha boca: não há nelas nenhuma coisa tortuosa nem pervertida. Todas elas são retas para aquele que as entende bem, justas para os que acham conhecimento. Aceitai minha correção, não a prata; o conhecimento, mais que o ouro fino escolhido. Porque melhor é a sabedoria que os rubis; tudo o que mais se deseja não se pode comparar com ela." Pv 8.8-11
Usar a habilidade de entendimento para fins vis invés de nobres, é a "luz" entenebrecida; a prostituição do saber dobrando resistências a serviço da maldade; um simulacro de rocha, de isopor, flutuando sobre o pântano fétido de interesses rasos.
Se O Eterno É leniente para com a ignorância, "não toma em conta seus tempos" no dito de Paulo, É mui zeloso com a luz pervertida a serviço do mal.
Por isso, a severidade do juízo para com os que enxergam mais longe. "... muitos de vós não sejam mestres, sabendo que receberemos mais duro juízo." Tg 3.1
Logo, o inferno está mais perto de um charlatão, um falso profeta, do que de um assassino que ainda poderá se arrepender em tempo.
O Salvador também apreciou de passagem aos ser dos astutos; "... portanto, a luz que em ti há são trevas, quão grandes serão tais trevas!" (Mt 6.23). Muito mais culpado o cego voluntário, que o impossibilitado de ver, óbvio!
Lembro um vídeo do Padre Paulo Ricardo, onde ele denunciava infiltrações comunistas no catolicismo; dizia mais ou menos o seguinte: "Queres conhecer as motivações, intenções de alguém? Observe contra o quê, ele está combatendo." Se combate contra o pecado, (interpreto) é cristão; mas, se invés disto dilui a coisa em males sociais, e dirige contra o liberalismo e o capitalismo suas diatribes, é só um comunista imiscuído.
Bem, para afeito de escrutínio entre astúcia e sabedoria esse conselho pode servir; pois, "Não há sabedoria, nem inteligência, nem conselho contra o Senhor." Pv 21.30
Então, quem lutar contra O Senhor, seja diretamente, seja contra Sua Palavra, Ensinos, Seus servos, Seus valores, não está a serviço da sabedoria; no máximo, da astúcia.
Falando das nossas armas, aliás, Paulo as disse eficazes para combater aí; "Porque as armas da nossa milícia não são carnais, mas poderosas em Deus para destruição das fortalezas; destruindo conselhos, e toda a altivez que se levanta contra o conhecimento de Deus; levando cativo todo entendimento à obediência de Cristo;" 2 Co 10.4-5
Por isso os príncipes do Sinédrio que decidiram entregar O Salvador aos romanos para "salvar" sua situação, nunca poderiam ser avaliados como sábios, coisa que o mesmo Paulo fez, justo no contexto do verso inicial desse tratado. "Falamos sabedoria de Deus, oculta em mistério, a qual Deus ordenou antes dos séculos para nossa glória; a qual nenhum dos príncipes deste mundo conheceu; porque, se a conhecessem, nunca crucificariam ao Senhor da Glória." 1 Co 2.7-8
A sabedoria é muito mais um estado de espírito, um princípio, que um contingente; "O temor do Senhor é o princípio do conhecimento; os loucos desprezam a sabedoria e a instrução." Pv 1.7
Quem está de posse disso é sábio em princípio; sabedor de Quem é O Senhor, e que é carente de saber mais, invés da presunção espinhosa que recusa conselhos, postura do "sábio aos próprios olhos", esse é ensinável; "Dá instrução ao sábio, ele se fará mais sábio; ensina o justo, ele aumentará em doutrina." Pv 9.9
O sábio não é um intelecto brilhante; antes, um iluminado pelo espírito Santo, rumo a um alvo que brilha.
"Os que forem sábios resplandecerão como o fulgor do firmamento; os que a muitos ‘ensinam a justiça’, como as estrelas, sempre, eternamente."
Eles não têm potenciais seus; são bênçãos do Todo-Poderoso em busca de um fim excelente; ensinar sua Justiça.
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