Palavra do leitor
- 15 de outubro de 2017
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Não ao não: a exposição no MAM!
‘’O evangelho nos ajuda a não ver o outro, como um mero objeto para nossas satisfações, mas como a completude de nossa humanidade. ’’
As ultimas manifestações sobre os eventos ocorridos no MAM, com o pomo de discórdia, devido a presença de uma criança, numa exposição com um artista nu, ainda vai dar muito pano pra manga. As oposições se formaram, tanto daqueles aos quais consideraram um exagero a proporção adquirida, como se estivessem por demonizar toda uma narrativa artística.
Em contrapartida, houve os ecos inflamados das mais amplas e multifacetadas vertentes da sociedade, por onde taxaram como um abuso, uma tentativa de derrubar com a tradição, a família e com princípios considerados válidos. De uma forma ou de outra, percebe – se um não ao não, diante de qualquer objeção ou reconsideração, com ênfase a determinados movimentos, cada vez mais, palpitantes, caso dos ferrenhos defensores da cultura do gênero. Afina de contas, como lidar com tudo isso, como não querer fechar os olhos para uma realidade movida pela intensiva e incontestável reivindicação de nichos sociais?
É bem verdade, o episódio no MAM se desdobra numa abundancia de interpretações e não seremos unânimes. Mesmo assim, até que ponto uma criança pode ser exposta a certos contextos e, de certo, isso nos abre o leque para uma sociedade voltada a não ver nenhum problema, como, por exemplo, as festas carnavalescas, a objetificação da mulher, na música funk, por mais que muitos digam não ser bem assim? Então, uma criança na praia não se encontra próxima e inserida numa dimensão de aparição do corpo e no caso daqueles que vão a espaços destinados ao nudismo?
Sem sombra de dúvida, estamos num período de convulsões, porque muitos ao ouvirem um não, já interpretam segundo uma narrativa opressiva, arbitrária, ditatorial e, noutro lado da moeda, concebem como um declínio, sem precedentes. É bem verdade, ouço muito sobre a legitimidade da pedofilia, do arruinar da instituição família, da anulação de qualquer enredo de ordem moral e, em meio a tudo isso, como caminhar por toda essa situação, a partir do evangelho de Cristo? Se Jesus estivesse, aqui, qual seria sua postura e proceder? É bem verdade, o evangelho das boas novas nos chama para ser livre e, por tal modo, viver e existir em liberdade e respeito (prontos a responder pelo outro).
Não dá para negar, os extremos dos nãos, de forma alguma pode afastar os itinerários de um contexto indiscutivelmente peculiar, ao qual não se via há cinquenta anos. Ora, venho erguer um discurso de tolerância, de adentrar ao relativismo, a vida dentro de pontos de vista? Sinceramente, não! Faço atentar, simplesmente, para questão de encarar e enfrentar, frontalmente, os discursos presentes e os ouvir, ao qual, constitui – se num desafio, de ambos os lados (de conservadores e libertários, de fundamentalistas e relativistas, de crentes e descrentes).
Nessa linha fronteiriça, Jesus arriscou, pós os pés fora do templo e se encontrou com a mulher adultera, com prostitutas, com alienados, com fraudadores, com ricos, com pobres, com marginalizados, com excluídos, com pessoas, por demais, subjugadas pelas bigornas de serem incompatíveis com o pré – estabelecido.
Semelhantemente, não rasgou a lei, aos mandamentos e os cumpriu, como também, simultaneamente, a transcendeu para ir a favor do ser humano, como se era lícito curar no sábado, dialogar com um samaritano, admirar a confiança de um estrangeiro, não descartar as mulheres e as colocar num patamar de relevância e importância. Por ora, sou levado, como discípulo seguidor das pegadas de Cristo, ciente de minhas imperfeições, ainda bem, a ser invadido por esse bom novo voltado a ser uma chama incessante a fim de promover autênticas revoluções do ser, a se posicionar como ajudador e não desencadeador de ódios e afrontas.
As ultimas manifestações sobre os eventos ocorridos no MAM, com o pomo de discórdia, devido a presença de uma criança, numa exposição com um artista nu, ainda vai dar muito pano pra manga. As oposições se formaram, tanto daqueles aos quais consideraram um exagero a proporção adquirida, como se estivessem por demonizar toda uma narrativa artística.
Em contrapartida, houve os ecos inflamados das mais amplas e multifacetadas vertentes da sociedade, por onde taxaram como um abuso, uma tentativa de derrubar com a tradição, a família e com princípios considerados válidos. De uma forma ou de outra, percebe – se um não ao não, diante de qualquer objeção ou reconsideração, com ênfase a determinados movimentos, cada vez mais, palpitantes, caso dos ferrenhos defensores da cultura do gênero. Afina de contas, como lidar com tudo isso, como não querer fechar os olhos para uma realidade movida pela intensiva e incontestável reivindicação de nichos sociais?
É bem verdade, o episódio no MAM se desdobra numa abundancia de interpretações e não seremos unânimes. Mesmo assim, até que ponto uma criança pode ser exposta a certos contextos e, de certo, isso nos abre o leque para uma sociedade voltada a não ver nenhum problema, como, por exemplo, as festas carnavalescas, a objetificação da mulher, na música funk, por mais que muitos digam não ser bem assim? Então, uma criança na praia não se encontra próxima e inserida numa dimensão de aparição do corpo e no caso daqueles que vão a espaços destinados ao nudismo?
Sem sombra de dúvida, estamos num período de convulsões, porque muitos ao ouvirem um não, já interpretam segundo uma narrativa opressiva, arbitrária, ditatorial e, noutro lado da moeda, concebem como um declínio, sem precedentes. É bem verdade, ouço muito sobre a legitimidade da pedofilia, do arruinar da instituição família, da anulação de qualquer enredo de ordem moral e, em meio a tudo isso, como caminhar por toda essa situação, a partir do evangelho de Cristo? Se Jesus estivesse, aqui, qual seria sua postura e proceder? É bem verdade, o evangelho das boas novas nos chama para ser livre e, por tal modo, viver e existir em liberdade e respeito (prontos a responder pelo outro).
Não dá para negar, os extremos dos nãos, de forma alguma pode afastar os itinerários de um contexto indiscutivelmente peculiar, ao qual não se via há cinquenta anos. Ora, venho erguer um discurso de tolerância, de adentrar ao relativismo, a vida dentro de pontos de vista? Sinceramente, não! Faço atentar, simplesmente, para questão de encarar e enfrentar, frontalmente, os discursos presentes e os ouvir, ao qual, constitui – se num desafio, de ambos os lados (de conservadores e libertários, de fundamentalistas e relativistas, de crentes e descrentes).
Nessa linha fronteiriça, Jesus arriscou, pós os pés fora do templo e se encontrou com a mulher adultera, com prostitutas, com alienados, com fraudadores, com ricos, com pobres, com marginalizados, com excluídos, com pessoas, por demais, subjugadas pelas bigornas de serem incompatíveis com o pré – estabelecido.
Semelhantemente, não rasgou a lei, aos mandamentos e os cumpriu, como também, simultaneamente, a transcendeu para ir a favor do ser humano, como se era lícito curar no sábado, dialogar com um samaritano, admirar a confiança de um estrangeiro, não descartar as mulheres e as colocar num patamar de relevância e importância. Por ora, sou levado, como discípulo seguidor das pegadas de Cristo, ciente de minhas imperfeições, ainda bem, a ser invadido por esse bom novo voltado a ser uma chama incessante a fim de promover autênticas revoluções do ser, a se posicionar como ajudador e não desencadeador de ódios e afrontas.
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