Palavra do leitor
- 12 de abril de 2007
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Não ao escapismo: vivamos a Igreja integralmente!
O que você diria se conhecesse alguém que, tendo sua casa suja e mal arrumada, passasse a morar na área dos fundos ao invés de limpá-la e organizá-la? Sem dúvida você estranharia tal pessoa. Infelizmente é isto que nós, cristãos, temos feito muitas vezes em nosso país. Entendendo erradamente que, por sermos eleitos de Deus, devemos nos "separar" do "mundo", adotamos uma postura de escapismo irresponsável que, na melhor das hipóteses, torna-nos irrelevantes dentro da sociedade da qual fazemos parte.
Creio que, em parte, esta postura é resultado da perda da compreensão do sentido real da existência da Igreja e da integralidade da sua missão. Antes de qualquer coisa, antes de falarmos de missão e treinarmos pessoas para proclamar as boas novas do Reino, devemos refletir sobre o que é a Igreja de Cristo. Somente quando nos conscientizarmos sobre quem somos e qual o nosso papel neste mundo poderemos cumprir nossa missão efetivamente.
À semelhança da Igreja descrita no livro de Atos devemos não nos preocupar tão somente em ir à "igreja", mas em viver a Igreja de Cristo onde quer que estejamos. Temos que assumir nossa vocação para sermos comunidade profética: no sentido de anunciarmos e vivermos o Reino (já) presente que há de ser consumado nesta terra. E isso não pode ser realizado dentro das quatro paredes de um templo. Ao invés de nos excluirmos em guetos evangélicos, virando a cara para a realidade cruel das nossas comunidades, devemos nos infiltrar em diversos seguimentos com a motivação existencial de sermos agentes de transformação da vigente cultura. A igreja primitiva não se restringia a um local, data e hora marcadas para ser igreja. E foi assim que eles alcançaram a graça do povo, e Deus ia acrescentando os que, por Ele, eram salvos.
Proponho que façamos uma releitura da Igreja tendo Jesus como chave hermenêutica para interpretação dela. Somente quando estudarmos a Igreja por meio de Cristo é que poderemos conciliar a teoria com uma aplicação prática relevante da mensagem do Reino à nossa sociedade destroçada e sem esperança. Afinal, de que vale a luz senão para estar entre as trevas? De que vale o sal senão para salgar? De que vale a ser igreja se não nos comportamos como tal? Ser igreja, dentre muitas outras coisas, é viver, anunciar e ser instrumento do Reino de Deus onde quer que estejamos!
Creio que, em parte, esta postura é resultado da perda da compreensão do sentido real da existência da Igreja e da integralidade da sua missão. Antes de qualquer coisa, antes de falarmos de missão e treinarmos pessoas para proclamar as boas novas do Reino, devemos refletir sobre o que é a Igreja de Cristo. Somente quando nos conscientizarmos sobre quem somos e qual o nosso papel neste mundo poderemos cumprir nossa missão efetivamente.
À semelhança da Igreja descrita no livro de Atos devemos não nos preocupar tão somente em ir à "igreja", mas em viver a Igreja de Cristo onde quer que estejamos. Temos que assumir nossa vocação para sermos comunidade profética: no sentido de anunciarmos e vivermos o Reino (já) presente que há de ser consumado nesta terra. E isso não pode ser realizado dentro das quatro paredes de um templo. Ao invés de nos excluirmos em guetos evangélicos, virando a cara para a realidade cruel das nossas comunidades, devemos nos infiltrar em diversos seguimentos com a motivação existencial de sermos agentes de transformação da vigente cultura. A igreja primitiva não se restringia a um local, data e hora marcadas para ser igreja. E foi assim que eles alcançaram a graça do povo, e Deus ia acrescentando os que, por Ele, eram salvos.
Proponho que façamos uma releitura da Igreja tendo Jesus como chave hermenêutica para interpretação dela. Somente quando estudarmos a Igreja por meio de Cristo é que poderemos conciliar a teoria com uma aplicação prática relevante da mensagem do Reino à nossa sociedade destroçada e sem esperança. Afinal, de que vale a luz senão para estar entre as trevas? De que vale o sal senão para salgar? De que vale a ser igreja se não nos comportamos como tal? Ser igreja, dentre muitas outras coisas, é viver, anunciar e ser instrumento do Reino de Deus onde quer que estejamos!
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