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Palavra do leitor

Nada contra o consumo...

Título original: "Nada contra o consumo, mas coerência e conhecimento também!".

‘’Os ventos da dita pós – modernidade profetizam o aflorescer de uma nova realidade pulsionada pelas engrenagens do consumo. Para muitos, o antídoto a fim de erradicar com antológicas mazelas ainda imperantes, como as profundas disparidades, diga – se de passagem, de forma alguma delimitada ao campo econômico, mas também do conhecimento. Já para outros, os discursos apoteóticos do aventado discurso não passa de uma panaceia. Eis, então, o embate a ser enfrentado, em meio a um consumismo a todo vapor, em função da inafastável urgência para assumirmos, e aqui entra a pauta da responsabilidade das próximas gestões da sociedade institucionalizada pública, ou seja, do executivo e do legislativo, uma postura de ir a direção de um acesso ao conhecimento e a coerência. Tão somente assim, deixaremos de ir a direção de um consumismo degenerador do sistema do qual somos e fazermos parte e aqui envoco uma revisão de um evangelho consumista da cruz.’’

Os estudos recentes, saídos fresquinhos, fresquinhos do forno das pesquisas esculpidas por especialistas dos setores da economia, como do comportamento humano, traçam os mosaicos de uma eclosão do consumo, por todo o país. Aliás, deve ser dito, malgrado o arrefecer do ciclo econômico, ocorrido, com as rupturas acarretadas nos Estados – Unidos, as previsões percorrem pela via do otimismo. Negar seria uma temeridade, uma tolice, uma sandice!... Afinal de contas, ao cotejarmos o Brasil de trinta anos atrás e o atual cenário, induvidosamente, iremos encontrar nuanças e idiossincrasias incontestáveis de um momento de progresso.

Em outras palavras, deparamo – nos com um mercado consumidor pujante, com uma pletora de investimentos em vários setores da sociedade. Basta atentarmos para a construção civil, o setor alimentício, de bebidas, entre outros. Agora, de nada adianta uma profusão de consumo, sem o plasmar de um consumidor coerente e regido pelo conhecimento. Presumidamente, um consumidor com a via de acesso a, podemos expressar, uma cidadania educacional. Diga – se de passagem, uma educação propícia a participar e contribuir para a constituição de pensadores, de inovadores, de criadores e de atores centrais como a condição de atender uma sociedade, cada vez mais, a par das demandas de estabelecer um equilíbrio crucial, entre progresso e respeito. Nessa linha de raciocínio, não basta somente permanecer estribado na euforia de um consumismo a torto e a direita. Enquanto isso, a população prossegue equidistante de instrumentos apropriados para responder as exigências de um contexto de qualificação e especialização. Sem claudicar, o paradigma de sociedades, como a americana e a europeia, demonstram a perpetuação do consumo consubstanciado através do acesso de sua população a uma escolaridade de qualidade. Evidentemente, os ecos de refutação poderão surgir de diversos ângulos, com relação as afirmações feitas, acima. Mesmo assim, devemos decidir pela construção de um mero comprador ou de cidadãos coerentes e alicerçados com as devidas condições para impactar o meio do qual participam. Eis a tônica para atentar em prol de uma educação, como prioridade das instâncias públicas e privadas, compromissada e comprometida ao despertar das potencialidades humanas. Deveras, enfatizo o soerguer de uma cidadania marcada por uma inclusão não por que posso adquirir, descartar e consumir num processo cíclico suicida e sim em função de que nenhuma sociedade salutar e profícua pode ser forjada, caso o conhecimento e a coerência não sejam sustentáculos de uma derrubada de tantas barreiras, ainda imperante em nosso mundo.

Cumpre salientar, na seara nominada de evangélica, trilhamos por um período perigosíssimo de uma versão equivocada e patológica de uma relação com a Graça barateada, sucateada e, literalmente, escumlhanbada. Nada mais importa ou interessa, senão essa mercantilização da cruz, essa coisificação do sagrado, essa repulsa de qualquer via comunitária. As palavras do mestre ressoam velozmente, dia a dia, sobre o quanto meu perecida por falta de conhecimento. Quão medonho representa, observamos um evangelho desvencilhado da palavra, da meditação séria e sincera das boas – novas, sem fazer da mensagem da cruz um enfadonho emaranho de análises acadêmicas mortas ou um imiscuir de crendices espúrias e, desculpem – me, manipuladas por autênticas figuras destituída de respeito pelo próximo.

Por fim, valho – me das palavras de uma música dos Titãs que diz: ‘’a gente não quer só comida, a gente quer diversão e arte.’’ Arrisco pontuar:

‘’a gente quer participar de uma cidadania plena, integral e voltado a açular a convivência entre as pessoas;a gente quer ser parceiros de uma ética com a coragem, a fé, a dignidade, o respeito e a decisão por influenciar a vida, o próximo e tudo ao nosso alderedor com uma visão lúdica;a gente quer o direito e o dever de partilhar de uma liberdade, de uma isonomia e de uma tolerância em prol do soerguer de uma realidade inclusiva, transparente.''
São Paulo - SP
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