Palavra do leitor
- 14 de junho de 2011
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Nada como um culto pentecostal
Mas falo de um pentecostalismo clássico, e não de seus “derivados”.
Interessante, percebam: o Pentecostalismo é marginal, fugiu da escola, mas ganhou fama e prestigio. Foi além, ganhou respeito até pelos mais considerados líderes conservadores como Albert Simpson. Quem quiser conhecer um pouco sobre o pentecostalismo visite a Wikipédia tem vasta referência e há boas informações.
Ressalvado extravagâncias e aberrações do pentecostalismo, ele fugiu... Fugiu dos entorno das elites; dos muros privilegiados da burguesia, da associação com as "Ordens". Ele fugiu, correu e correu solto, como um vento... Um vento impetuoso que aonde chegava arrastava. Era um “vento” diferente que não devastava ou destruía... Mas que incluía, reunia , convocava. Aqueles que estavam impedidos de participar da evangelização, agora tinham a liberdade de cultuar a Deus, glorificando-o com toda a força de sua alma.
Como em sua forma mais radical, na sua “fuga”, ele trazia uma mensagem para o Brasil. O pentecostalismo disse ao negro que o cristo da colônia não era o Cristo escravizador que a igreja ora apresentava; disse ao índio que reconhecia que eles (os índios) tinham uma noção de Deus muito mais desenvolvida do que a igreja, que eles não estavam endemoniados e sua rejeição à escravidão se dava justamente por isso. Esse não era o Crsito! Disse para os “extraburgos” que o Cristo não era também elitista; eles também teriam direito de cultuar a Deus; a um Cristo verdadeiro e real que de fato estaria presente recebendo esse culto independendo da forma.
Aqui vemos um dos aspectos da maravilha da incompreensão de Deus: Sua multiformidade. Não se esqueçam que Jesus, para as elites de sua época, era o judeu marginal, criado numa cidadela de onde não se podia esperar nada. Louvo a Deus por sua multiformidade.
O pentecostalismo clássico também tem uma mensagem para nos hoje: O Cristo de Deus não é esse cristo empresário que a igreja mercado apresenta ao povo consagrando as aspirações consumistas de nosso contexto pós- moderno que nem de longe se justapõe com os propósitos eternos de Deus. Ele nunca se deixará dominar por classe nenhuma.
No pentecostalismo moderno existem os excluidos, a saber, aqueles que não estão alcançando as promessas do cristo empresario dessa nova era; não concordam com esse tipo de práxis e de mensagem ou que são, a exemplo da colônia, mal cristianizados ( digo evangelizados, uma vez que essas falácias se apoiam sobre o pretexto da evangelização pelas igrejas ditas pentecostais)
Esta foi a mensagem do dia de pentecoste registrado em Atos através do mistério da “glossolalia religiosa”: As nações que ali estavam ouviram em seu idioma o que estava sendo falado pelos Galileus, sinalizando que a mensagem é para todos. O milagre: Todos tiveram acesso. Ou melhor, todos compreenderam, todos foram participantes do milagre. Não houve exclusos. Todos foram convidados.
Senhores; como será que Ele irá se apresentar para hoje? Prossigam...
Interessante, percebam: o Pentecostalismo é marginal, fugiu da escola, mas ganhou fama e prestigio. Foi além, ganhou respeito até pelos mais considerados líderes conservadores como Albert Simpson. Quem quiser conhecer um pouco sobre o pentecostalismo visite a Wikipédia tem vasta referência e há boas informações.
Ressalvado extravagâncias e aberrações do pentecostalismo, ele fugiu... Fugiu dos entorno das elites; dos muros privilegiados da burguesia, da associação com as "Ordens". Ele fugiu, correu e correu solto, como um vento... Um vento impetuoso que aonde chegava arrastava. Era um “vento” diferente que não devastava ou destruía... Mas que incluía, reunia , convocava. Aqueles que estavam impedidos de participar da evangelização, agora tinham a liberdade de cultuar a Deus, glorificando-o com toda a força de sua alma.
Como em sua forma mais radical, na sua “fuga”, ele trazia uma mensagem para o Brasil. O pentecostalismo disse ao negro que o cristo da colônia não era o Cristo escravizador que a igreja ora apresentava; disse ao índio que reconhecia que eles (os índios) tinham uma noção de Deus muito mais desenvolvida do que a igreja, que eles não estavam endemoniados e sua rejeição à escravidão se dava justamente por isso. Esse não era o Crsito! Disse para os “extraburgos” que o Cristo não era também elitista; eles também teriam direito de cultuar a Deus; a um Cristo verdadeiro e real que de fato estaria presente recebendo esse culto independendo da forma.
Aqui vemos um dos aspectos da maravilha da incompreensão de Deus: Sua multiformidade. Não se esqueçam que Jesus, para as elites de sua época, era o judeu marginal, criado numa cidadela de onde não se podia esperar nada. Louvo a Deus por sua multiformidade.
O pentecostalismo clássico também tem uma mensagem para nos hoje: O Cristo de Deus não é esse cristo empresário que a igreja mercado apresenta ao povo consagrando as aspirações consumistas de nosso contexto pós- moderno que nem de longe se justapõe com os propósitos eternos de Deus. Ele nunca se deixará dominar por classe nenhuma.
No pentecostalismo moderno existem os excluidos, a saber, aqueles que não estão alcançando as promessas do cristo empresario dessa nova era; não concordam com esse tipo de práxis e de mensagem ou que são, a exemplo da colônia, mal cristianizados ( digo evangelizados, uma vez que essas falácias se apoiam sobre o pretexto da evangelização pelas igrejas ditas pentecostais)
Esta foi a mensagem do dia de pentecoste registrado em Atos através do mistério da “glossolalia religiosa”: As nações que ali estavam ouviram em seu idioma o que estava sendo falado pelos Galileus, sinalizando que a mensagem é para todos. O milagre: Todos tiveram acesso. Ou melhor, todos compreenderam, todos foram participantes do milagre. Não houve exclusos. Todos foram convidados.
Senhores; como será que Ele irá se apresentar para hoje? Prossigam...
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dos seus autores e não representam a opinião da Editora ULTIMATO.
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