Nação santa

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"Todos os que pertencem ao povo de Deus são profetas, no sentido de que todos desfrutam do conhecimento de Deus através de Cristo e por meio do Espírito Santo" (John Stott). Este pensamento de Stott é o que denominamos de "mensagem do dia".

E a "mensagem eterna" correlata é: "Mas vós sois a geração eleita, o sacerdócio real, a nação santa, o povo adquirido, para que anuncieis as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz" (I Pedro 2. 9).

Sim, Nação Santa, mas Deus aqui, através de Pedro, não está se referindo a Israel. A quem se dirige então, como Nação? Ao Brasil, aos Estados Unidos, à Grecia, à Alemanha, etc.? NÃO!

Não se dirige a nenhuma delas, especificamente, e nem a uma eventual união entre elas, como é o caso da União Europeia, do Mercosul, da Nafta, da Liga Árabe entre outras.

Deus, com essa Palavra, está se dirigindo a todas essas nações, e a todas as outras, e não ao "povo politicamente organizado". Ele está se dirigindo, em particular, a pessoas "separadas" em todas elas, para o serviço de Deus. Mas, o que são pessoas "separadas"?

São aquelas que a Bíblia, em seu contexto, chama de "santas", ou explicando melhor, através da ordem direta das palavras: biblicamente, "santas" são as pessoas que "se separam" para dedicar suas vidas ao Senhor Jesus, ao Reino de Deus, é o que se chama "igreja", que é [são], independentemente da instituição cristã a que estão ligadas, vidas que se converteram ao Senhor Jesus [o novo nascimento ao qual o Senhor se referiu em João 3], e se dedicam a trabalhar para levar outras pessoas a Cristo, sendo denominadas o "corpo de Cristo", ou melhor, os membros do Corpo de Cristo, também chamado “igreja”.

A título de esclarecimento, essa “igreja” não é o prédio onde as pessoas se reúnem para celebrar Jesus, nem é uma ou outra denominação [segmento] do cristianismo. Igreja, como definido na Palavra de Deus, a Bíblia, e mencionada no parágrafo anterior, é a união de pessoas de diferentes denominações cristãs e lugares que formam o “Corpo de Cristo”.

Então, neste contexto, somos "nação", não o "povo politicamente organizado", mas o povo "espiritualmente unido, salvo e sob o Senhorio de Jesus".

Essa Palavra de Deus chama-nos de raça eleita, sacerdócio real, nação santa, povo de propriedade exclusiva de Deus. Assim, uma vez convertidos ao Senhor Jesus, somos, individual e coletivamente, "raça eleita", somos "sacerdotes reais", somos "nação santa", e somos "povo de exclusiva propriedade" de Deus.

Nessas condições, surgidas através da Nova Aliança de Deus com a humanidade, quando somos remidos da escravidão e do exílio, passamos a gozar dessas bênçãos: o privilégio de sermos povo escolhido; passamos a participar do reinado de Cristo, e do seu sacerdócio, e nos constituímos exclusiva propriedade dEle.

Isso nos dá condições [dever] de participar do anúncio das boas novas do evangelho, missão que Jesus nos outorgou no "ide" [aliás “indo”], poucos momentos antes de ascender ao céu, do que já tratamos antes (*).

Somos sacerdotes [profetas], no verdadeiro sentido bíblico da palavra "profeta", que não é quem prediz coisas futuras, mas é quem transmite ao povo o que Deus lhe revelou para ser compartilhado com a humanidade.

Assim, anunciemos as virtudes daquEle que nos chamou das trevas para a Sua maravilhosa luz.

(*) A referência ao artigo anterior não se refere a este “site”, mas ao nosso blog, abaixo identificado.

www.sefiel.com.br

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Opinião do leitor