Palavra do leitor
- 21 de março de 2024
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Na estrada com Agostinho
Se eu pudesse elencar os cinco ou dez melhores livros que já li na vida, certamente colocaria este na lista. Era o mês de julho de 2020, a pandemia do corona vírus havia iniciado e o mundo estava num grande turbilhão social e político. Em meio a este momento de dúvidas e dor, soube deste livro escrito por James K. A. Smith e mergulhei nessa ESTRADA COM AGOSTINHO. Um outro título para o livro poderia ser "Agostinho para inquietos", como sugere o próprio autor. Inspirado pelas meditações do grande pensador cristão dos séculos IV e V, James Smith, professor de Filosofia na Calvin College, produziu um livro carregado de leveza e energia próprias de uma conversa entre amigos. Ele também ocupa a cátedra Gary e Henrietta Byker de Teologia e Cosmovisão Reformadas e Aplicadas, é editor da revista Comment, além de autor e organizador de diversos livros.
A obra foi lançada pela editora Thomas Nelson com uma bela diagramação e uma capa convidativa. O primeiro capítulo, Coração em Fuga, já nos dá uma dica do que vamos encontrar nas páginas que se seguem: nosso coração está em busca de algo ou alguém que nos dê significado, sentido, que nos indique o caminho a seguir. E nessa jornada, teremos a companhia de ninguém mais do que Agostinho, o bispo de Hipona, o maior expoente do cristianismo depois do apóstolo Paulo. E durante a leitura das 252 páginas, sentimos a presença dele ao nosso lado, como um amigo ou irmão mais velho disposto a nos ajudar a encontrar o caminho de volta a Deus.
A viagem com Agostinho é fantástica, libertadora e transformacional. Não há como terminar a leitura e ser a mesma pessoa, o mesmo homem, o mesmo cristão. As verdades trazidas no livro, fruto da mente genial e do espírito investigativo deste grande doutor da Igreja nos fazem enxergar melhor nossa alma, nossas incoerências, nossos hábitos, nossas verdadeiras motivações. Aliás, sobre as motivações do nosso coração, ele faz uma série de perguntas que nos fazem entender quem, de fato, somos, tais como: o que quero quando quero viver? o que quero quando quero mudar o mundo? o que desejo quando desejo pertencer? o que desejo quando desejo ir embora? A cada pergunta feita por Smith (ou seria por Agostinho?) nós vamos descortinando nossa alma, vislumbrando um novo horizonte à nossa frente e um caminho novo vai nos sendo apresentado, mais leve, mais suave, mais apreciado.
Nessa estrada pela qual o livro vai nos transportando, encontramos muitas pérolas do agora nosso amigo, filho de dona Mônica de Hipona, tais como: "Sem ti, o que sou para mim mesmo além de uma guia para minha própria autodestruição? Você realmente confia si mesmo a si mesmo?"; "Você não precisa acreditar para pedir. É o seguinte: você também pode pedir ajuda para acreditar. Desejar ajuda é sua própria confiança nascendo. O desejo da graça é a primeira graça. Chegar ao fim de sua autossuficiência é a primeira revelação". Sobre a Alegria (ou felicidade – acréscimo meu) ele diz: "é o repouso feliz de alguém que percebe que não precisa mais realizar algo; é amado. Encontramos alegria na graça de Deus precisamente porque, para ele, não precisamos provar nada". Como é libertador essa última fala que nos ensina que "não precisamos provar nada a Deus", não podemos fazer nada a mais que o faça nos amar mais.
Recomendo demais esta leitura. "Na Estrada com Agostinho" é um autêntico convite para uma jornada de descobertas, de encontros e reencontros, de incursões ao nosso frágil e sedento coração quando poderemos sondar nossas mais profundas motivações. Desejo uma excelente caminhada para você! Do seu amigo de caminhada: Tony
Tony Oliveira
Para outros textos do autor, acesse o Blog: https://pingosdagraca.wordpress.com/
A obra foi lançada pela editora Thomas Nelson com uma bela diagramação e uma capa convidativa. O primeiro capítulo, Coração em Fuga, já nos dá uma dica do que vamos encontrar nas páginas que se seguem: nosso coração está em busca de algo ou alguém que nos dê significado, sentido, que nos indique o caminho a seguir. E nessa jornada, teremos a companhia de ninguém mais do que Agostinho, o bispo de Hipona, o maior expoente do cristianismo depois do apóstolo Paulo. E durante a leitura das 252 páginas, sentimos a presença dele ao nosso lado, como um amigo ou irmão mais velho disposto a nos ajudar a encontrar o caminho de volta a Deus.
A viagem com Agostinho é fantástica, libertadora e transformacional. Não há como terminar a leitura e ser a mesma pessoa, o mesmo homem, o mesmo cristão. As verdades trazidas no livro, fruto da mente genial e do espírito investigativo deste grande doutor da Igreja nos fazem enxergar melhor nossa alma, nossas incoerências, nossos hábitos, nossas verdadeiras motivações. Aliás, sobre as motivações do nosso coração, ele faz uma série de perguntas que nos fazem entender quem, de fato, somos, tais como: o que quero quando quero viver? o que quero quando quero mudar o mundo? o que desejo quando desejo pertencer? o que desejo quando desejo ir embora? A cada pergunta feita por Smith (ou seria por Agostinho?) nós vamos descortinando nossa alma, vislumbrando um novo horizonte à nossa frente e um caminho novo vai nos sendo apresentado, mais leve, mais suave, mais apreciado.
Nessa estrada pela qual o livro vai nos transportando, encontramos muitas pérolas do agora nosso amigo, filho de dona Mônica de Hipona, tais como: "Sem ti, o que sou para mim mesmo além de uma guia para minha própria autodestruição? Você realmente confia si mesmo a si mesmo?"; "Você não precisa acreditar para pedir. É o seguinte: você também pode pedir ajuda para acreditar. Desejar ajuda é sua própria confiança nascendo. O desejo da graça é a primeira graça. Chegar ao fim de sua autossuficiência é a primeira revelação". Sobre a Alegria (ou felicidade – acréscimo meu) ele diz: "é o repouso feliz de alguém que percebe que não precisa mais realizar algo; é amado. Encontramos alegria na graça de Deus precisamente porque, para ele, não precisamos provar nada". Como é libertador essa última fala que nos ensina que "não precisamos provar nada a Deus", não podemos fazer nada a mais que o faça nos amar mais.
Recomendo demais esta leitura. "Na Estrada com Agostinho" é um autêntico convite para uma jornada de descobertas, de encontros e reencontros, de incursões ao nosso frágil e sedento coração quando poderemos sondar nossas mais profundas motivações. Desejo uma excelente caminhada para você! Do seu amigo de caminhada: Tony
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