Palavra do leitor
- 11 de outubro de 2016
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Mulheres nos púlpitos das igrejas
Sou das antigas, como se diz, e já ouvi e até participei de muitas discussões relativas às igrejas e aos seus costumes e doutrinas. Já vi brigas, discussões acaloradas, bravatas, gritos e até choros, acusações, rebeliões e quase saíram safanões. Muito ímpeto, exaltação e alegações, muitas vezes, sem cabimento e sem nenhum fundo de verdade ou embasamento bíblico.
Uma das discussões mais marcantes e acaloradas que ouvi e da qual participei é sobre as mulheres ocuparem os púlpitos juntamente com os homens, principalmente em dias de festa nas igrejas. Muitos irmãos não gostam e até se sentem constrangidos ao ver e sentir uma irmã dividindo um espaço pequeno, próxima dos irmãos num momento de culto, de reverência e concentração. Isto, para muitos, causa um grande desconforto.
Ânimos serenados, chegou-se á conclusão que os direitos são iguais para todos e que para Deus não há macho e fêmea. A partir de então, as irmãs começaram a ocupar livremente os púlpitos e assim desempenhar o seu importante trabalho. Mas há igrejas ou templos cujos púlpitos são muito pequenos e a solução foi retirar os irmãos do púlpito – o que acabou, na prática, dando na mesma. Como se diz, trocaram seis por meia dúzia. E voltou-se então a discussão.
Essas coisas parecem não ter a menor importância do ponto de vista prático, mas causa males e constrangimento de ambos os lados. É fácil perceber isto até pela fisionomia das pessoas. Mesmo que alguém negue, sabemos que acontece. Em todos os ambientes onde homens e mulheres ficam muito próximos pode acontecer choques, atritos e desentendimentos em função desta proximidade. É só observar os coletivos, mormente quando eles estão cheios. Isto é fato.
Por fim, tudo se resolveu de alguma forma, ou prevaleceu a opinião da maioria. As mulheres ocuparam os púlpitos e em alguns casos os homens saíram, desceram e ficaram no meio dos frequentadores comuns, resignadamente. Existe uma lei que diz que dois corpos não podem ocupar o mesmo espaço. Imaginem homens e mulheres num templo evangélico ocupando o mesmo espaço num momento de celebração. Ficou combinado que quando a festa é das irmãs os irmãos cedem o espaço no púlpito para elas. E vice versa. Conversando educadamente, tudo pode ser resolvido sem atritos e sem brigas. Há espaço para todos no templo onde se reúne o povo de Deus.
Cícero Alvernaz (ex-presbítero) da Assembléia de Deus. 10-10-2016.
Uma das discussões mais marcantes e acaloradas que ouvi e da qual participei é sobre as mulheres ocuparem os púlpitos juntamente com os homens, principalmente em dias de festa nas igrejas. Muitos irmãos não gostam e até se sentem constrangidos ao ver e sentir uma irmã dividindo um espaço pequeno, próxima dos irmãos num momento de culto, de reverência e concentração. Isto, para muitos, causa um grande desconforto.
Ânimos serenados, chegou-se á conclusão que os direitos são iguais para todos e que para Deus não há macho e fêmea. A partir de então, as irmãs começaram a ocupar livremente os púlpitos e assim desempenhar o seu importante trabalho. Mas há igrejas ou templos cujos púlpitos são muito pequenos e a solução foi retirar os irmãos do púlpito – o que acabou, na prática, dando na mesma. Como se diz, trocaram seis por meia dúzia. E voltou-se então a discussão.
Essas coisas parecem não ter a menor importância do ponto de vista prático, mas causa males e constrangimento de ambos os lados. É fácil perceber isto até pela fisionomia das pessoas. Mesmo que alguém negue, sabemos que acontece. Em todos os ambientes onde homens e mulheres ficam muito próximos pode acontecer choques, atritos e desentendimentos em função desta proximidade. É só observar os coletivos, mormente quando eles estão cheios. Isto é fato.
Por fim, tudo se resolveu de alguma forma, ou prevaleceu a opinião da maioria. As mulheres ocuparam os púlpitos e em alguns casos os homens saíram, desceram e ficaram no meio dos frequentadores comuns, resignadamente. Existe uma lei que diz que dois corpos não podem ocupar o mesmo espaço. Imaginem homens e mulheres num templo evangélico ocupando o mesmo espaço num momento de celebração. Ficou combinado que quando a festa é das irmãs os irmãos cedem o espaço no púlpito para elas. E vice versa. Conversando educadamente, tudo pode ser resolvido sem atritos e sem brigas. Há espaço para todos no templo onde se reúne o povo de Deus.
Cícero Alvernaz (ex-presbítero) da Assembléia de Deus. 10-10-2016.
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