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Palavra do leitor

Mulheres evangélicas e as telenovelas

Pela segunda vez, a rede Globo de televisão em uma de suas novelas das nove horas (a primeira América e, agora, Duas Caras) apresenta uma mulher evangélica com comportamento dúbio do ponto de vista de sua sexualidade, mostrando-se pudica e às escondidas uma devassa sexual.

É interessante notar que nenhuma organização evangélica destinadas às mulheres se manifestou sobre o assunto. Enquanto isso a mulher evangélica, além de striper, prostituta, terá um caso de adultério e ainda um caso homossexual.

Moscovici é o teórico das representações sociais. O que são representações sociais? São juízos, valores e visão de mundo que os indivíduos, grupos sociais e uma sociedade faz de sua realidade. Representações socias foram pela primeira vez observadas por Durkheim, que as via como imutáveis e estruturantes da sociedade.

Moscovici entende-as como mutáveis e em transformação com o próprio movimento da sociedade. A ideologia, que sabemos é produzida por um modo de produção dado em um tempo histórico e pela classe dominante, é incorporada no indivíduo, através dos seus filtros: crenças, valores, formação, condição social, etc.

Assim, em todos os lugares indivíduos fazem filosofia, e dão aquilo que conhecem, e também (principalmente) ao não familiar, um conceito e um valor.

No Brasil a força ideológica da mídia é muito grande, principalmente das novelas globais, haja vista que nos últimos anos tem “pregado” a naturalização da homossexualidade em suas novelas, pretextada pelo jargão dos Direitos Humanos. A “Parada Gay” virou nos noticiários globais mais uma “micareta”, lugar de diversão familiar, onde crianças, idosos e famílias inteiras podem comparecer, a festa da “alegria”.

Quero aqui registrar que não há de minha parte nenhum sentimento preconceituoso com homossexuais, acredito, mesmo, que como cidadãos possuem direitos que não podem ser violados, que não devem ser agredidos e mortos em ataques homofóbicos, muito menos sofrer desprezo e preconceito de outros. Mas, reconhecer seus direitos de cidadania, não quer dizer que deva concordar com a pratica homossexual, condenada abertamente pela Palavra de Deus. 

Mas, ao mesmo tempo que milita pela “naturalização” da homossexualidade, “evangeliza” através de suas novelas espiritualistas, católicas e afro-religiosas, tem desde de Decadência vilipendiado os crentes, nossa crença, nossa fé.

Aqui a força ideológica se impõe para fazer uma representação social de fanatismo, ganho fácil de dinheiro pela fé, moralismo, dualismo moral e social e toda sorte de adjetivos negativos que demonstra clara perseguição religiosa e a tentativa de incutir na sociedade uma representação dos cristãos como gente mentirosa e falsa.

Assim como representam moradores de rua como ladrões e lixo a ser retirado pela força, adolescentes em conflito com a lei como “menores” como bandidos que necessitam de prisão e não de oportunidades de socialização.

Há de haver manifestação das entidades que representam os evangélicos no Brasil sobre o assunto ou nos calaremos enquanto vemos a militancia de uma rede de TV em nos vilipendiar e ofender em horário nobre e em todo Brasil?

É obvio que não podemos esconder que existem maus evangélicos e maus lideres evangélicos, que roubam pessoas pela sua fé e como o editorial deste mês, pode-se dizer: são filhos da luz?

Mas, maus religiosos serão encontrados em todos os lugares, nas religiões afro, espiritualistas, católica, islâmica, em todo grupamento humano. Resta saber agora se nos calaremos ou se entraremos no debate?

Assim, como se quer garantir direitos sociais e humanos aos homossexuais, deve-se (porque este é um estado de direito) garantir a nós evangélicos direito a sua livre expressão religiosa, vivência da sua fé e dogmas, direito a livre opinião baseados nesta fé, porque tanto a constituição, como a Carta de Direitos Humanos, garante que nenhuma pessoa pode ser discriminada por sexo, raça, gênero e "opção religiosa". Temos o direito de ser respeitados. Afinal, como os homossexuais, somos cidadãos que exercem plenamente e cotidianamente sua cidadania. Porque recebemos tratamento discriminatório de tal rede de TV?
Rio De Janeiro - RJ
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