Palavra do leitor
- 10 de março de 2016
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Mulher, um singela homenagem a vocês!
Mulher, um singela homenagem a vocês!
A mulher sábia edifica a casa, conforme narrado em Provérbios e apesar de reconhecer isso, vou além, a mulher tem sido uma figura emblemática e impetuosa, porque tem se embrenhado pela história, enfrentado os não dos preconceitos, sobrepujado a estigmatização de a tornar num objetivo descartável e seja qual for seu credo, raça, cor, etnia, nicho social e demais esferas de sua realidade. Sem hesitar, recortar o tempo para ser mãe, filha, companheira, ouvinte, profissional, amiga e mulher. Aproveito essas esfarrapadíssimas palavras, lembro - me de Débora, uma mulher, não acima ou além de seu tempo; em direção oposta, suscetivel aos conflitos, as tensões, as angustias, as agonias, as incertezas do tempo do qual fez parte. Verdadeiramente, Débora personifica todas aquelas qeu enfrentam as turbulencias da pós - modernidade, da correria de cada dia, da escassez de períodos de silêncio e de todas contingências desse mundo. Mais alem disso, são e tem sido o retrato de uma espiritualidade do olhar, de uma fé simples e profunda, de um encontro com Cristo, durante a caminhada da vida. Por fim, o poema escrito abaixo, simplesmente, visa confeccionar algumas substancias e verbalizações, com relação a mulher, ao qual, desde já, agradeço:
''Mulher
de mãos rendeiras
que não se rende
em meio ao silêncio;
escreve conquistas,
sobrepuja o não,
enquanto a garoa do tempo umedece as folhas;
suas lágrimas e seu sorriso
encontram – se entre a força e a singeleza
registradas na janela dos anos;
com seus olhos inquietos,
rompem e irrompem
as fronteiras da história;
no pontuar de sua ternura,
embrenha – se por dar forma
a beleza a e a bondade e
no mais sutil toque
desmonta poderes
em monturos de cartas inúteis;
a luta pela alma livre,
mesmo hostilizada,
pigmenta os retratos
por uma resistência inigualável;
em meio ao barro:
há e tu és a seda,
em meio a seda:
há e tu és no tempo,
em meio ao tempo:
há e tu és em sangue,
em meio ao sangue:
há e tu és o por que,
no espertar do dia,
com a noite a espreita,
envolta pela espessa madrugada,
dedilha as gerações:
que se dilui, que se abraçam e que se dispersam;
pouco a dizer,
por si só:
eleva a vida.''
A mulher sábia edifica a casa, conforme narrado em Provérbios e apesar de reconhecer isso, vou além, a mulher tem sido uma figura emblemática e impetuosa, porque tem se embrenhado pela história, enfrentado os não dos preconceitos, sobrepujado a estigmatização de a tornar num objetivo descartável e seja qual for seu credo, raça, cor, etnia, nicho social e demais esferas de sua realidade. Sem hesitar, recortar o tempo para ser mãe, filha, companheira, ouvinte, profissional, amiga e mulher. Aproveito essas esfarrapadíssimas palavras, lembro - me de Débora, uma mulher, não acima ou além de seu tempo; em direção oposta, suscetivel aos conflitos, as tensões, as angustias, as agonias, as incertezas do tempo do qual fez parte. Verdadeiramente, Débora personifica todas aquelas qeu enfrentam as turbulencias da pós - modernidade, da correria de cada dia, da escassez de períodos de silêncio e de todas contingências desse mundo. Mais alem disso, são e tem sido o retrato de uma espiritualidade do olhar, de uma fé simples e profunda, de um encontro com Cristo, durante a caminhada da vida. Por fim, o poema escrito abaixo, simplesmente, visa confeccionar algumas substancias e verbalizações, com relação a mulher, ao qual, desde já, agradeço:
''Mulher
de mãos rendeiras
que não se rende
em meio ao silêncio;
escreve conquistas,
sobrepuja o não,
enquanto a garoa do tempo umedece as folhas;
suas lágrimas e seu sorriso
encontram – se entre a força e a singeleza
registradas na janela dos anos;
com seus olhos inquietos,
rompem e irrompem
as fronteiras da história;
no pontuar de sua ternura,
embrenha – se por dar forma
a beleza a e a bondade e
no mais sutil toque
desmonta poderes
em monturos de cartas inúteis;
a luta pela alma livre,
mesmo hostilizada,
pigmenta os retratos
por uma resistência inigualável;
em meio ao barro:
há e tu és a seda,
em meio a seda:
há e tu és no tempo,
em meio ao tempo:
há e tu és em sangue,
em meio ao sangue:
há e tu és o por que,
no espertar do dia,
com a noite a espreita,
envolta pela espessa madrugada,
dedilha as gerações:
que se dilui, que se abraçam e que se dispersam;
pouco a dizer,
por si só:
eleva a vida.''
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