Palavra do leitor
- 06 de março de 2018
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Mulher, simplesmente, mulher: uma homenagem
Mulher. Dizem que são de Marte ou, deixo de ser teimoso, pertencem a uma realidade paralela, como no filme Matrix? Sei lá, por enquanto, chego a mais escancarada conclusão: são daqui mesmo.
É bem verdade, detentora de um olhar misterioso, como num passe de mágica, ficamos, nós, pobres homens mortais, mais perdidos do que cego em tiroteio. Mas, voltemos, a elas, as autênticas protagonistas de nossa história. Afinal de contas, mulher simboliza esse encontro entre o tempo e seus pedaços, as lágrimas e suas partidas, as paixões e suas descobertas.
Agora, sejamos, sinceros e sérios, sem rodeios, comemora – se em 08 de Março, como uma fagulha, em meio ao universo e as multifaces dessa mistura intensa, sanguínea, transcendente, doce, espinhosa e florescedora dessas revolucionárias que, diante do espelho dos desafios, se compreendem, cada vez mais, como ser e ente de direitos e deveres. Para muitos, dentro de uma cultura do consumir e descartar, um presente, uma lembrança, mais parecido como um quebra galho.
Em direção oposta, dou saltos e piso os pés no não. Digo isso, porque ser mulher envolve enfrentar as mais vergonhosas diferenças, lidar com uma ainda presente ditadura de vê-la como um objeto de uso e meio. Sigo adiante, não e não, elas sobem os degraus, provam e promovem suas conquistas, com respeito e dignidade, talvez, nem sempre compreendidas, acusadas de feministas delirantes. Vou adiante, ser mulher não traz definição e não vou me atrever.
Simplesmente, até nas consideradas culturas ainda fechadas aos seus direitos, seus ecos se fazem perceber. Aliás, seja nas apoteoses, nos morros, nas favelas, nos condomínios, nas repartições e, enfim, na vida com toda sua dinâmica e diversidade, são merecedoras de subirem ao palco da vida, não como coadjuvantes obscurecidas, mas autoras de suas redações.
E, parar por, aqui, seria uma ingratidão, porque se embrenham no cotidiano, não fogem a luta de suas famílias, não viram as costas para as covardias dos abandonos, dizem não a Kronos, ao tempo devorador, e espelham a coragem, essa magia de menina, essa impetuosidade de adolescente, essa força de mulher que nos conecta e interconecta com a vida.
Eita, mais um dia 08 de Março, mais um dia internacional de mulher? Arrisco afirmar: não e, sim e sim, mais uma oportunidade para aprendermos um pouquinho e as tratarmos como partes e participes da vida e não abaixo de ninguém. Por fim, poderia dizer tantas palavras, poesias, referencias e exaltações que até seria louvável, mas seria um enfeite e elas são o toque vital de nossa existência.
É bem verdade, detentora de um olhar misterioso, como num passe de mágica, ficamos, nós, pobres homens mortais, mais perdidos do que cego em tiroteio. Mas, voltemos, a elas, as autênticas protagonistas de nossa história. Afinal de contas, mulher simboliza esse encontro entre o tempo e seus pedaços, as lágrimas e suas partidas, as paixões e suas descobertas.
Agora, sejamos, sinceros e sérios, sem rodeios, comemora – se em 08 de Março, como uma fagulha, em meio ao universo e as multifaces dessa mistura intensa, sanguínea, transcendente, doce, espinhosa e florescedora dessas revolucionárias que, diante do espelho dos desafios, se compreendem, cada vez mais, como ser e ente de direitos e deveres. Para muitos, dentro de uma cultura do consumir e descartar, um presente, uma lembrança, mais parecido como um quebra galho.
Em direção oposta, dou saltos e piso os pés no não. Digo isso, porque ser mulher envolve enfrentar as mais vergonhosas diferenças, lidar com uma ainda presente ditadura de vê-la como um objeto de uso e meio. Sigo adiante, não e não, elas sobem os degraus, provam e promovem suas conquistas, com respeito e dignidade, talvez, nem sempre compreendidas, acusadas de feministas delirantes. Vou adiante, ser mulher não traz definição e não vou me atrever.
Simplesmente, até nas consideradas culturas ainda fechadas aos seus direitos, seus ecos se fazem perceber. Aliás, seja nas apoteoses, nos morros, nas favelas, nos condomínios, nas repartições e, enfim, na vida com toda sua dinâmica e diversidade, são merecedoras de subirem ao palco da vida, não como coadjuvantes obscurecidas, mas autoras de suas redações.
E, parar por, aqui, seria uma ingratidão, porque se embrenham no cotidiano, não fogem a luta de suas famílias, não viram as costas para as covardias dos abandonos, dizem não a Kronos, ao tempo devorador, e espelham a coragem, essa magia de menina, essa impetuosidade de adolescente, essa força de mulher que nos conecta e interconecta com a vida.
Eita, mais um dia 08 de Março, mais um dia internacional de mulher? Arrisco afirmar: não e, sim e sim, mais uma oportunidade para aprendermos um pouquinho e as tratarmos como partes e participes da vida e não abaixo de ninguém. Por fim, poderia dizer tantas palavras, poesias, referencias e exaltações que até seria louvável, mas seria um enfeite e elas são o toque vital de nossa existência.
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