Palavra do leitor
- 12 de maio de 2014
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Morreu a alegria!
A alegria é um sentimento, um estado de espírito que, via de regra, vem e vai, é algo passageiro; um momento de felicidade, um tempo de exaltação por algo conquistado, uma certeza de vitória em relação àquilo pelo qual lutamos, trabalhamos, sofremos, mas enfim conseguimos alcançar.
É raro depararmo-nos com alguém que vive uma constante, uma perene satisfação, um permanente sorriso, risadas gostosas, euforia.
Pelo que pude acompanhar nesses últimos 50, pouco mais, anos o cantor Jair Rodrigues, falecido ontem [08.05.2014] era uma pessoa assim, contagiava qualquer ambiente com a sua alegria.
Logo cedo, na internet, vi a notícia de que ele acabara de ser encontrado morto.
Cliquei no link que me levou ao “site” da revista Caras, o qual não acrescentou outros esclarecimentos, que só vieram mais tarde; no campo de comentários escrevi: “Faleceu a alegria da MPB – Música Popular Brasileira.”
Ele, pelo que se divulgou até agora, nada tinha de doença que inspirasse cuidados, não estava com problemas visíveis, tanto que foi encontrado pela morte num momento de lazer, de prazer, de despreocupação, de descontração, pois estava em casa tomando uma sauna; partiu de repente, foi colhido de surpresa. Sem aviso prévio!
Morreu a alegria, a alegria dos palcos, a alegria dos auditórios lotados e frenéticos, a alegria do sucesso no trabalho [na arte], a alegria dos aplausos, a alegria das carícias dos fãs, a alegria dos autógrafos.
E essa alegria começou a falecer alguns anos antes, sem preaviso, quando a sua parceira de alegria nos shows [Elis Regina], se foi por uma overdose de droga e medicamentos para dormir; o palco ficou meio vazio [ou cheio pela metade].
A alegria do mundo presente é passageira, é ilusória [como conta a história do palhaço que, no seu íntimo, era triste], é fugaz, é limitada pelo prazer; quando ele cessa a alegria não se sustenta.
Nesta vida, que é a única, temos muitas alegrias: a alegria do nascimento, a alegria da infância sem malícias, a alegria do êxito estudantil, a alegria da cultura, a alegria do namoro, a alegria do noivado, a alegria do casamento, a alegria dos filhos, a alegria dos netos, a alegria de uma família bem alicerçada nos ensinamentos cristãos, estruturada no amor e na fé de que “o Senhor Jesus nunca nos deixará, nunca nos abandonará” (Hb 13 5).
A Palavra de Deus nos ensina que “a alegria do Senhor é a nossa força.” (Ne 8 10b) e a Sagrada Escritura também nos ensina que “haverá maior júbilo [alegria] no céu por um pecador que se arrepende do que por noventa e nove justos que não necessitam de arrependimento” (Lc 15 7).
Eis aí uma motivação para que o cristão faça discípulos/ensine-os (Mt 28 19-20), pregue o evangelho a toda criatura (Mc 16 15) e seja testemunha do Senhor Jesus até aos confins da terra (At 1 8), é que o nosso Deus não quer que nenhum se perca (2Pe 3 9), e quando um só se converte ao Senhor Jesus há regozijo no Céu.
Deixar de evangelizar, como tenho dito em anteriores oportunidades, seria não só egoísmo de minha parte, não compartilhando essa grande salvação, como também seria desobediência ao Senhor Jesus, que nos comissionou; e a obediência é condição “sine qua non” para sermos salvos:
“E, tendo [Jesus] sido aperfeiçoado, tornou-se o Autor da salvação eterna para todos os que lhe obedecem” (Hb 5 9).
Essa é a alegria permanente, eterna, a que nos traz satisfação ao coração, é o podermos servir a Deus, dando uma contribuição para que a sua vontade se concretize; para que Ele promova, em todos os momentos uma festa no Céu.
A morte não pré-alerta; tenho que estar preparado, sempre! E alertando o meu próximo.
“Pois um dia nos teus átrios vale mais que mil; prefiro estar à porta da casa do meu Deus, a permanecer nas tendas da perversidade” (Sl 84 10).
Assim, alegrando-nos no Senhor, e levando essa alegria [da salvação] para todos, estamos juntando herança no Céu, não na terra onde a ferrugem consome; e a herança na Casa do Pai, como escreveu o Rev. Elben M. Lenz César (Refeições Diárias com os Discípulos – pg. 118):
“é imaculada, incontaminável, incorruptível, inalienável, inalterável, inamissível, inapreciável, inarrável, inaudível, incalculável, incomensurável, incomparável, inconcebível, incontestável, intolerável, indisbotável, indescritível, indestronável, indestrutível, indiscernível, indizível, inefável, inescarecível, inesgotável, inesquecível, inestimável, inexalível, inexterminável, infalsicável, infindável, infangível, infusível, inedelível, inimitável, inopinável, inquebrantável, insecável, insondável, insuperável, insustentável, intraduzível, inultrapassável, imemorável, inviolável, e assim por diante.”
Essa é a alegria do cristão: a eternidade [sua e do próximo] na presença de Deus bem superior ao prazer momentâneo que produz a alegria terrena, esta inexpressiva por passageira que é.
[Há algo importante a dizer, o espaço não dá. Direi depois em comentar].
A Deus, e somente a Ele, todo o louvor, toda a honra, toda a glória!
É raro depararmo-nos com alguém que vive uma constante, uma perene satisfação, um permanente sorriso, risadas gostosas, euforia.
Pelo que pude acompanhar nesses últimos 50, pouco mais, anos o cantor Jair Rodrigues, falecido ontem [08.05.2014] era uma pessoa assim, contagiava qualquer ambiente com a sua alegria.
Logo cedo, na internet, vi a notícia de que ele acabara de ser encontrado morto.
Cliquei no link que me levou ao “site” da revista Caras, o qual não acrescentou outros esclarecimentos, que só vieram mais tarde; no campo de comentários escrevi: “Faleceu a alegria da MPB – Música Popular Brasileira.”
Ele, pelo que se divulgou até agora, nada tinha de doença que inspirasse cuidados, não estava com problemas visíveis, tanto que foi encontrado pela morte num momento de lazer, de prazer, de despreocupação, de descontração, pois estava em casa tomando uma sauna; partiu de repente, foi colhido de surpresa. Sem aviso prévio!
Morreu a alegria, a alegria dos palcos, a alegria dos auditórios lotados e frenéticos, a alegria do sucesso no trabalho [na arte], a alegria dos aplausos, a alegria das carícias dos fãs, a alegria dos autógrafos.
E essa alegria começou a falecer alguns anos antes, sem preaviso, quando a sua parceira de alegria nos shows [Elis Regina], se foi por uma overdose de droga e medicamentos para dormir; o palco ficou meio vazio [ou cheio pela metade].
A alegria do mundo presente é passageira, é ilusória [como conta a história do palhaço que, no seu íntimo, era triste], é fugaz, é limitada pelo prazer; quando ele cessa a alegria não se sustenta.
Nesta vida, que é a única, temos muitas alegrias: a alegria do nascimento, a alegria da infância sem malícias, a alegria do êxito estudantil, a alegria da cultura, a alegria do namoro, a alegria do noivado, a alegria do casamento, a alegria dos filhos, a alegria dos netos, a alegria de uma família bem alicerçada nos ensinamentos cristãos, estruturada no amor e na fé de que “o Senhor Jesus nunca nos deixará, nunca nos abandonará” (Hb 13 5).
A Palavra de Deus nos ensina que “a alegria do Senhor é a nossa força.” (Ne 8 10b) e a Sagrada Escritura também nos ensina que “haverá maior júbilo [alegria] no céu por um pecador que se arrepende do que por noventa e nove justos que não necessitam de arrependimento” (Lc 15 7).
Eis aí uma motivação para que o cristão faça discípulos/ensine-os (Mt 28 19-20), pregue o evangelho a toda criatura (Mc 16 15) e seja testemunha do Senhor Jesus até aos confins da terra (At 1 8), é que o nosso Deus não quer que nenhum se perca (2Pe 3 9), e quando um só se converte ao Senhor Jesus há regozijo no Céu.
Deixar de evangelizar, como tenho dito em anteriores oportunidades, seria não só egoísmo de minha parte, não compartilhando essa grande salvação, como também seria desobediência ao Senhor Jesus, que nos comissionou; e a obediência é condição “sine qua non” para sermos salvos:
“E, tendo [Jesus] sido aperfeiçoado, tornou-se o Autor da salvação eterna para todos os que lhe obedecem” (Hb 5 9).
Essa é a alegria permanente, eterna, a que nos traz satisfação ao coração, é o podermos servir a Deus, dando uma contribuição para que a sua vontade se concretize; para que Ele promova, em todos os momentos uma festa no Céu.
A morte não pré-alerta; tenho que estar preparado, sempre! E alertando o meu próximo.
“Pois um dia nos teus átrios vale mais que mil; prefiro estar à porta da casa do meu Deus, a permanecer nas tendas da perversidade” (Sl 84 10).
Assim, alegrando-nos no Senhor, e levando essa alegria [da salvação] para todos, estamos juntando herança no Céu, não na terra onde a ferrugem consome; e a herança na Casa do Pai, como escreveu o Rev. Elben M. Lenz César (Refeições Diárias com os Discípulos – pg. 118):
“é imaculada, incontaminável, incorruptível, inalienável, inalterável, inamissível, inapreciável, inarrável, inaudível, incalculável, incomensurável, incomparável, inconcebível, incontestável, intolerável, indisbotável, indescritível, indestronável, indestrutível, indiscernível, indizível, inefável, inescarecível, inesgotável, inesquecível, inestimável, inexalível, inexterminável, infalsicável, infindável, infangível, infusível, inedelível, inimitável, inopinável, inquebrantável, insecável, insondável, insuperável, insustentável, intraduzível, inultrapassável, imemorável, inviolável, e assim por diante.”
Essa é a alegria do cristão: a eternidade [sua e do próximo] na presença de Deus bem superior ao prazer momentâneo que produz a alegria terrena, esta inexpressiva por passageira que é.
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