Palavra do leitor
- 13 de dezembro de 2011
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Morrer sem salvação?
Era uma dessas tardes quentes de domingo e, após a igreja, dois irmãos discutiam sobre os perdidos e sua missão evangelizadora:
- Se Deus já tem uma lista de salvos e perdidos, na verdade, só nos resta viver a vida sem maiores preocupações – argumentava Mário. O importante é que nosso nome esteja na lista certa!
- Mas isso é uma teoria, olha o que ouvimos hoje: Moisés quase riscou o próprio nome da lista. A coisa não tá assim toda amarradinha, não. Vamos pedir a conta? E Fernando fez sinal pro garçom.
Mario ficou um instante pensativo, coçou o cavanhaque e largou:
- Verdade… Jesus mesmo, lá em Apocalipse, queria também riscar alguns nomes. Mas isso só reforça o fato de que a salvação da alma de alguém é algo muito sério, para que possamos tomar o peso desta responsabilidade toda só sobre nossos ombros. Ou não?
- Mário, acho que o sermão te deixou um pouco perturbado? Deus não quer que você faça nada por medo ou culpa! Ele não vai cobrar o sangue de ninguém das suas mãos. É o que penso.
- Claro, meu brother! Mas há uma parte que nos cabe nesse latifúndio. Ou ficaremos de braços cruzados? Você acha que não devemos fazer nada como igreja, como cristãos? Você virou franciscano agora: acha que só devemos usar as palavras na evangelização quando for preciso?
- No fundo é por aí mesmo…
- É Fernando, mas se nós alcançamos a salvação foi porque alguém pregou o Evangelho pra gente.
- Salvação é um termo amplo. Há vários entendimentos… - Provocou Fernando.
Enquanto isso o garçom trazia a conta, que Mário pegou de sua mão e discutiu um pouco com Fernando sobre quem faria a gentileza.
- Não, não, deixa que hoje sou eu quem pago. Brother, não adianta relativizar, quem morre sem Cristo, morre sem salvação. É isso aí! Ponto final.
Foi quando Fernando, agradecendo o amigo, deu o último trago no copo de cerveja, limpou o beiço superior e despretensiosamente balbuciou:
- Ninguém morre sem salvação – sim, porque se não era salvo e morreu, a própria morte foi a sua salvação.
- Se Deus já tem uma lista de salvos e perdidos, na verdade, só nos resta viver a vida sem maiores preocupações – argumentava Mário. O importante é que nosso nome esteja na lista certa!
- Mas isso é uma teoria, olha o que ouvimos hoje: Moisés quase riscou o próprio nome da lista. A coisa não tá assim toda amarradinha, não. Vamos pedir a conta? E Fernando fez sinal pro garçom.
Mario ficou um instante pensativo, coçou o cavanhaque e largou:
- Verdade… Jesus mesmo, lá em Apocalipse, queria também riscar alguns nomes. Mas isso só reforça o fato de que a salvação da alma de alguém é algo muito sério, para que possamos tomar o peso desta responsabilidade toda só sobre nossos ombros. Ou não?
- Mário, acho que o sermão te deixou um pouco perturbado? Deus não quer que você faça nada por medo ou culpa! Ele não vai cobrar o sangue de ninguém das suas mãos. É o que penso.
- Claro, meu brother! Mas há uma parte que nos cabe nesse latifúndio. Ou ficaremos de braços cruzados? Você acha que não devemos fazer nada como igreja, como cristãos? Você virou franciscano agora: acha que só devemos usar as palavras na evangelização quando for preciso?
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- É Fernando, mas se nós alcançamos a salvação foi porque alguém pregou o Evangelho pra gente.
- Salvação é um termo amplo. Há vários entendimentos… - Provocou Fernando.
Enquanto isso o garçom trazia a conta, que Mário pegou de sua mão e discutiu um pouco com Fernando sobre quem faria a gentileza.
- Não, não, deixa que hoje sou eu quem pago. Brother, não adianta relativizar, quem morre sem Cristo, morre sem salvação. É isso aí! Ponto final.
Foi quando Fernando, agradecendo o amigo, deu o último trago no copo de cerveja, limpou o beiço superior e despretensiosamente balbuciou:
- Ninguém morre sem salvação – sim, porque se não era salvo e morreu, a própria morte foi a sua salvação.
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