Palavra do leitor
- 02 de junho de 2017
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Moro, Moroso e Proveitoso
O Brasil está muito doente, como sempre esteve. Contudo, chegou o momento de tratar o país, não mais suportando as feridas expostas pela doença contagiosa da corrupção. Os doutores da Lavajato iniciaram tratamento árduo e moroso. Instituições de ensino e sociedade em geral vêm tratando a doença, também em longo prazo. As crianças estão sendo imunizadas contra o jeitinho brasileiro, uma das manifestações iniciais desse mal asqueroso, inoculado há 517 anos. Fato não surpreendente, e semelhante, insiste em adoecer outra nação; povo separado por Deus.
Em seus primeiros 30 anos a Igreja já apresentava sintomas graves de uma doença infectante. João e Pedro, apóstolos vacinados por Jesus, escreveram mais de uma epistola para protegerem os crentes contra os germes da degradação. Tudo começou quando o Senhor Jesus, considerado ladrão das ovelhas (até lhe impuseram uma morte de Cruz por isto), passou a ser resistido pelo farisaísmo e por seguidores de outras seitas do judaísmo. Pouco tempo depois, Paulo, o ex-fariseu, encorajava o jovem apóstolo Timóteo ao bom combate: manter o padrão das palavras saudáveis, ministrando apenas Cristo aos cristãos, na defesa contra os outros ensinamentos.
A saúde física resulta da boa alimentação, assim como o fluir da Vida Eterna consiste na nutrição ministrada pela Palavra de Deus. Palavras saudáveis contém o Verbo Vivo. Em Lucas 4:4, Aquele cujas palavras são Espírito e Vida, citou Deuteronômio: "... nem só de pão viverá o homem, mas de toda a Palavra de Deus". No primeiro século o joio crescia firme, distraindo muitos crentes, a ponto deles se voltarem para ritos e práticas contrárias ao ensinamento dos apóstolos. Deixavam de comer a boa comida e, prostrados, eram alvos fáceis de judaizantes, gnósticos e de várias correntes filosóficas. Todos sabem que a inanição potencializa qualquer enfermidade.
A Bíblia é uma mesa farta com o Pão e Água da Vida, mas se deve toma-la com toda oração e orando o tempo todo no espírito (Ef 6:17,18). O problema está em torna-la uma escrivaninha ou banca para promoção de discussões e debates. Muitos (inclusive os judaizantes, antigamente) examinam as Escrituras, que testificam de Jesus, mas não comem de Cristo para terem Vida (Jo 5:39,40). Gálatas e Hebreus tratam severamente a questão dos outros ensinamentos, que privam os crentes de todo proveito de Cristo, a Vida Eterna. Muitos ainda interpretam vida, em João 3:16, como sendo a vida humana, quando Paulo laborou para que não houvesse tal distração.
Os dissidentes de Éfeso (1 Tm 1:3,6), assim como os da Galácia (Gl 1:7), distraíam os crentes da linha central do Novo Testamento (Deus em Cristo através do Espírito como suprimento de Vida), fazendo-os crianças iludidas, lactentes, a ponto de não suportarem alimento sólido. Retrocederam no desfrute e conhecimento de Cristo como O Espírito que dá Vida (1Co 15:45). Atualmente temos acesso amplo à Palavra de Deus e há alguns métodos para melhor cognição. Mas a realidade comprova a falta de desfrute por um simples e ignorado motivo: a Bíblia requer uma intenção do leitor: toma-la como a Palavra de Deus. Nenhum versículo isolado pode conter a Verdade inteira e, em muitos casos, o contexto abrange mais que um capítulo ou livro; não bastam métodos para leitura; depende muito da pessoa que a lê (2Pe 1:20 e Hb 11:6).
Em seus primeiros 30 anos a Igreja já apresentava sintomas graves de uma doença infectante. João e Pedro, apóstolos vacinados por Jesus, escreveram mais de uma epistola para protegerem os crentes contra os germes da degradação. Tudo começou quando o Senhor Jesus, considerado ladrão das ovelhas (até lhe impuseram uma morte de Cruz por isto), passou a ser resistido pelo farisaísmo e por seguidores de outras seitas do judaísmo. Pouco tempo depois, Paulo, o ex-fariseu, encorajava o jovem apóstolo Timóteo ao bom combate: manter o padrão das palavras saudáveis, ministrando apenas Cristo aos cristãos, na defesa contra os outros ensinamentos.
A saúde física resulta da boa alimentação, assim como o fluir da Vida Eterna consiste na nutrição ministrada pela Palavra de Deus. Palavras saudáveis contém o Verbo Vivo. Em Lucas 4:4, Aquele cujas palavras são Espírito e Vida, citou Deuteronômio: "... nem só de pão viverá o homem, mas de toda a Palavra de Deus". No primeiro século o joio crescia firme, distraindo muitos crentes, a ponto deles se voltarem para ritos e práticas contrárias ao ensinamento dos apóstolos. Deixavam de comer a boa comida e, prostrados, eram alvos fáceis de judaizantes, gnósticos e de várias correntes filosóficas. Todos sabem que a inanição potencializa qualquer enfermidade.
A Bíblia é uma mesa farta com o Pão e Água da Vida, mas se deve toma-la com toda oração e orando o tempo todo no espírito (Ef 6:17,18). O problema está em torna-la uma escrivaninha ou banca para promoção de discussões e debates. Muitos (inclusive os judaizantes, antigamente) examinam as Escrituras, que testificam de Jesus, mas não comem de Cristo para terem Vida (Jo 5:39,40). Gálatas e Hebreus tratam severamente a questão dos outros ensinamentos, que privam os crentes de todo proveito de Cristo, a Vida Eterna. Muitos ainda interpretam vida, em João 3:16, como sendo a vida humana, quando Paulo laborou para que não houvesse tal distração.
Os dissidentes de Éfeso (1 Tm 1:3,6), assim como os da Galácia (Gl 1:7), distraíam os crentes da linha central do Novo Testamento (Deus em Cristo através do Espírito como suprimento de Vida), fazendo-os crianças iludidas, lactentes, a ponto de não suportarem alimento sólido. Retrocederam no desfrute e conhecimento de Cristo como O Espírito que dá Vida (1Co 15:45). Atualmente temos acesso amplo à Palavra de Deus e há alguns métodos para melhor cognição. Mas a realidade comprova a falta de desfrute por um simples e ignorado motivo: a Bíblia requer uma intenção do leitor: toma-la como a Palavra de Deus. Nenhum versículo isolado pode conter a Verdade inteira e, em muitos casos, o contexto abrange mais que um capítulo ou livro; não bastam métodos para leitura; depende muito da pessoa que a lê (2Pe 1:20 e Hb 11:6).
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