Palavra do leitor
- 04 de dezembro de 2012
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Mondex
A rede é uma benção (sob o exercício constante de um espírito de discernimento–como tudo na vida, claro). Navegando, li um pouco sobre o mondex: chip de uso subcutâneo que serve para atender inúmeras necessidades. Criado para substituir o cartão magnético (que leva o mesmo nome), obviamente alcançou outros fins.
Atendendo à tecnologia avançada em prol da segurança do indivíduo e das organizações, o minúsculo instrumento permite rapidamente a transferência de dados ao workaholic e aos apressados e ansiosos. Imagino um Brasil sem corrupção, o Leão e contribuintes usufruindo indefectível contabilidade, um SUS funcionando direitinho socorrendo o necessitado, empresas rastreando seus funcionários 24 horas, bandidos 100% monitorados pela Polícia...
Por outro lado, a rede é uma maldição (necessária?): é tragicômico ler o que teólogos de plantão e pentecostais alarmistas escreveram sobre o chip do capeta. Histeria evangélica a parte, devemos suportar a ignorância, mas não podemos sancionar a negligência. Se a mesma cruz que nos trouxe para dentro do véu é a mesma que nos leva para fora do arraial, por que não presumir a idéia do controle total? Afinal, esperamos a vinda de Cristo ou não?
Para quem estuda o Novo Testamento nada é mais peremptório que equilíbrio e sobriedade. A conduta do cristão deve mostrar que é um estrangeiro e peregrino neste mundo, todavia deve dar a César o que é de César, desde que o tributo não seja negar a sua fé. O apóstolo dos gentios traduz isso em suas epístolas.
Estamos mais ocupados com a faculdade de perceber e não com a revelação que O Senhor nos dá de Si mesmo. Se desfrutássemos mais do Cristo todo-inclusivo não perderíamos tanto tempo com distrações. Devemos nos conscientizar que o sistema caminha para a rejeição total a Cristo; Não falo do mundo (que jaz no maligno), e sim, do próprio cristianismo, a cada dia mais anticristo, mais multifacetado e anímico, contrariando “... o que O Espírito diz às Igrejas...”
Atendendo à tecnologia avançada em prol da segurança do indivíduo e das organizações, o minúsculo instrumento permite rapidamente a transferência de dados ao workaholic e aos apressados e ansiosos. Imagino um Brasil sem corrupção, o Leão e contribuintes usufruindo indefectível contabilidade, um SUS funcionando direitinho socorrendo o necessitado, empresas rastreando seus funcionários 24 horas, bandidos 100% monitorados pela Polícia...
Por outro lado, a rede é uma maldição (necessária?): é tragicômico ler o que teólogos de plantão e pentecostais alarmistas escreveram sobre o chip do capeta. Histeria evangélica a parte, devemos suportar a ignorância, mas não podemos sancionar a negligência. Se a mesma cruz que nos trouxe para dentro do véu é a mesma que nos leva para fora do arraial, por que não presumir a idéia do controle total? Afinal, esperamos a vinda de Cristo ou não?
Para quem estuda o Novo Testamento nada é mais peremptório que equilíbrio e sobriedade. A conduta do cristão deve mostrar que é um estrangeiro e peregrino neste mundo, todavia deve dar a César o que é de César, desde que o tributo não seja negar a sua fé. O apóstolo dos gentios traduz isso em suas epístolas.
Estamos mais ocupados com a faculdade de perceber e não com a revelação que O Senhor nos dá de Si mesmo. Se desfrutássemos mais do Cristo todo-inclusivo não perderíamos tanto tempo com distrações. Devemos nos conscientizar que o sistema caminha para a rejeição total a Cristo; Não falo do mundo (que jaz no maligno), e sim, do próprio cristianismo, a cada dia mais anticristo, mais multifacetado e anímico, contrariando “... o que O Espírito diz às Igrejas...”
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