Palavra do leitor
- 13 de abril de 2011
- Visualizações: 2554
- comente!
- +A
- -A
- compartilhar
Momentos dos "dias do fim"
Ainda há uma forte dose de desconhecimento, no meio cristão, a respeito dos fatos que a Bíblia mostra que acontecerão antes do "Dia do Senhor" [Segunda vinda].
Alguns fatores preponderam para que paire a dúvida, para que, até, se desacredite de um ou de outro fato futuro da Palavra Profética de Deus.
Já pudemos enfocar alguns aspectos, nos textos anteriores, quando procuramos nos ater somente aos versos bíblicos, abstraindo-nos de dogmas de denominações; passando de largo sobre as opiniões divergentes, e contrárias entre si, dos teólogos; pessoas que respeitamos por dedicarem seu tempo ao estudo das profecias, mas que, às vezes, parecem estar tão seguros dos seus entendimentos, que isso lhes impede a compreensão clara do texto bíblico em si, por o estarem associando com teorias outras que, em momento algum, encontram guarida na Palavra de Deus.
Um exemplo evidente disso é a questão da Tribulação, confirmada pelo Senhor Jesus (Mateus. 24. 21) em relação ao que dissera antes o profeta Daniel (9. 27).
Não temos a pretensão "donal" em relação à verdade, todavia, quase que a totalidade dos teólogos, que se dedicam ao estudo escatológico, afirmam que a Tribulação será de sete anos, o que não encontra fundamentação/guarida em nenhum texto bíblico.
O que o texto bíblico apresenta, justamente em Daniel. 9. 27, é um “Acordo de Paz” de sete anos. Esse acordo será celebrado entre o anticristo, ainda não reconhecido, não revelado como tal, e muitos de Israel; haverá também a participação de nações estrangeiras.
Eis o texto: “Ele [o anticristo] fará firme aliança com muitos [de Israel], por uma semana [de anos]; na metade da semana [3 ½ anos], fará cessar o sacrifício e a oferta de manjares [quebra da aliança]; sobre a asa das abominações virá o assolador [o anticristo], até que a destruição [grande tribulação], que está determinada, se derrame sobre ele”. (Os colchetes foram colocados pelo autor deste texto para dar ênfase).
O próprio texto citado divide esse tempo, de aliança e não de tribulação, em dois períodos de 3 ½ anos cada um.
A primeira metade da semana [de anos] será de aparente “Paz e Segurança” (I Tessalonicenses 5. 13) com o anticristo já presente e governando, mas ainda não reconhecido como tal.
Na metade do período (3 ½ anos) ele rompe unilateralmente a aliança [revela-se] e inicia aí a ação do abominável da desolação com uma destruição (tribulação) jamais vista antes e que nunca mais acontecerá no futuro, conforme palavras do próprio Senhor Jesus (Mateus 24. 21).
Reiteramos que a Bíblia em momento algum se refere a uma tribulação de sete anos, mas sim a um “acordo de paz” com duração prevista para sete anos.
Outros textos a respeito da tribulação são claríssimos quanto à sua duração, conforme mencionamos abaixo:
* 42 meses [= 3 ½ anos] Apocalipse 11. 2; 13. 5;
* 1.260 dias [= 3 ½ anos] Apocalipse 11. 3; 12.6;
* Um tempo, tempos e metade de um tempo [1+2+1/2 = 3 ½ anos] Daniel 12. 7; Apocalipse 12.14.
Parece-nos que a questão começa a ganhar distância do texto bíblico quando se inicia a levantar hipóteses sobre se alguns fatos futuros [o arrebatamento propriamente dito] se darão antes (pretribulacionismo), durante (miditribulacionismo) ou após (postribulacionismo).
Isso se torna irrelevante quando assumimos uma postura de fé na literalidade da Palavra Profética de Deus, que nos afirma que os convertidos a Jesus (Igreja) não passarão pela Tribulação, afirmando isso em várias ocasiões do texto bíblico, tais como:
“e os homens piedosos são arrebatados (...) pois o justo é levado antes que venha o mal e entra na paz” (Isaias 57. 1-2).
“mas, naquele tempo, será salvo o teu povo, todo aquele que for achado inscrito no livro” (Daniel 12. 1).
“Agora, pois, nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus” (Romanos 8. 1).
“sendo justificados pelo seu sangue, seremos por ele salvos da ira” (Romanos 5. 9).
“...Jesus, que nos livra da ira vindoura” (I Tessalonicenses 1. 10).
“Porque Deus não nos destinou para a ira, mas para alcançar a salvação mediante nosso Senhor Jesus Cristo” (I Tessalonicenses 5. 9).
“...o Senhor sabe livrar da provação os piedosos e reservar, sob castigo, os injustos para o dia do juízo” (II Pedro 2. 9).
“Porque guardaste a palavra da minha perseverança, também eu te guardarei da hora da provação que há de vir sobre o mundo inteiro, para experimentar os que habitam sobre a terra” (Apocalipse 3. 10).
(Continua...)
Alguns fatores preponderam para que paire a dúvida, para que, até, se desacredite de um ou de outro fato futuro da Palavra Profética de Deus.
Já pudemos enfocar alguns aspectos, nos textos anteriores, quando procuramos nos ater somente aos versos bíblicos, abstraindo-nos de dogmas de denominações; passando de largo sobre as opiniões divergentes, e contrárias entre si, dos teólogos; pessoas que respeitamos por dedicarem seu tempo ao estudo das profecias, mas que, às vezes, parecem estar tão seguros dos seus entendimentos, que isso lhes impede a compreensão clara do texto bíblico em si, por o estarem associando com teorias outras que, em momento algum, encontram guarida na Palavra de Deus.
Um exemplo evidente disso é a questão da Tribulação, confirmada pelo Senhor Jesus (Mateus. 24. 21) em relação ao que dissera antes o profeta Daniel (9. 27).
Não temos a pretensão "donal" em relação à verdade, todavia, quase que a totalidade dos teólogos, que se dedicam ao estudo escatológico, afirmam que a Tribulação será de sete anos, o que não encontra fundamentação/guarida em nenhum texto bíblico.
O que o texto bíblico apresenta, justamente em Daniel. 9. 27, é um “Acordo de Paz” de sete anos. Esse acordo será celebrado entre o anticristo, ainda não reconhecido, não revelado como tal, e muitos de Israel; haverá também a participação de nações estrangeiras.
Eis o texto: “Ele [o anticristo] fará firme aliança com muitos [de Israel], por uma semana [de anos]; na metade da semana [3 ½ anos], fará cessar o sacrifício e a oferta de manjares [quebra da aliança]; sobre a asa das abominações virá o assolador [o anticristo], até que a destruição [grande tribulação], que está determinada, se derrame sobre ele”. (Os colchetes foram colocados pelo autor deste texto para dar ênfase).
O próprio texto citado divide esse tempo, de aliança e não de tribulação, em dois períodos de 3 ½ anos cada um.
A primeira metade da semana [de anos] será de aparente “Paz e Segurança” (I Tessalonicenses 5. 13) com o anticristo já presente e governando, mas ainda não reconhecido como tal.
Na metade do período (3 ½ anos) ele rompe unilateralmente a aliança [revela-se] e inicia aí a ação do abominável da desolação com uma destruição (tribulação) jamais vista antes e que nunca mais acontecerá no futuro, conforme palavras do próprio Senhor Jesus (Mateus 24. 21).
Reiteramos que a Bíblia em momento algum se refere a uma tribulação de sete anos, mas sim a um “acordo de paz” com duração prevista para sete anos.
Outros textos a respeito da tribulação são claríssimos quanto à sua duração, conforme mencionamos abaixo:
* 42 meses [= 3 ½ anos] Apocalipse 11. 2; 13. 5;
* 1.260 dias [= 3 ½ anos] Apocalipse 11. 3; 12.6;
* Um tempo, tempos e metade de um tempo [1+2+1/2 = 3 ½ anos] Daniel 12. 7; Apocalipse 12.14.
Parece-nos que a questão começa a ganhar distância do texto bíblico quando se inicia a levantar hipóteses sobre se alguns fatos futuros [o arrebatamento propriamente dito] se darão antes (pretribulacionismo), durante (miditribulacionismo) ou após (postribulacionismo).
Isso se torna irrelevante quando assumimos uma postura de fé na literalidade da Palavra Profética de Deus, que nos afirma que os convertidos a Jesus (Igreja) não passarão pela Tribulação, afirmando isso em várias ocasiões do texto bíblico, tais como:
“e os homens piedosos são arrebatados (...) pois o justo é levado antes que venha o mal e entra na paz” (Isaias 57. 1-2).
“mas, naquele tempo, será salvo o teu povo, todo aquele que for achado inscrito no livro” (Daniel 12. 1).
“Agora, pois, nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus” (Romanos 8. 1).
“sendo justificados pelo seu sangue, seremos por ele salvos da ira” (Romanos 5. 9).
“...Jesus, que nos livra da ira vindoura” (I Tessalonicenses 1. 10).
“Porque Deus não nos destinou para a ira, mas para alcançar a salvação mediante nosso Senhor Jesus Cristo” (I Tessalonicenses 5. 9).
“...o Senhor sabe livrar da provação os piedosos e reservar, sob castigo, os injustos para o dia do juízo” (II Pedro 2. 9).
“Porque guardaste a palavra da minha perseverança, também eu te guardarei da hora da provação que há de vir sobre o mundo inteiro, para experimentar os que habitam sobre a terra” (Apocalipse 3. 10).
(Continua...)
Os artigos e comentários publicados na seção Palavra do Leitor são de única e exclusiva responsabilidade
dos seus autores e não representam a opinião da Editora ULTIMATO.
dos seus autores e não representam a opinião da Editora ULTIMATO.
- 13 de abril de 2011
- Visualizações: 2554
- comente!
- +A
- -A
- compartilhar
QUE BOM QUE VOCÊ CHEGOU ATÉ AQUI.
Ultimato quer falar com você.
A cada dia, mais de dez mil usuários navegam pelo Portal Ultimato. Leem e compartilham gratuitamente dezenas de blogs e hotsites, além do acervo digital da revista Ultimato, centenas de estudos bíblicos, devocionais diárias de autores como John Stott, Eugene Peterson, C. S. Lewis, entre outros, além de artigos, notícias e serviços que são atualizados diariamente nas diferentes plataformas e redes sociais.
PARA CONTINUAR, precisamos do seu apoio. Compartilhe conosco um cafezinho.
Opinião do leitor
Para comentar é necessário estar logado no site. Clique aqui para fazer o login ou o seu cadastro.
Ainda não há comentários sobre este texto. Seja o primeiro a comentar!
Escreva um artigo em resposta
Para escrever uma resposta é necessário estar cadastrado no site. Clique aqui para fazer o login ou seu cadastro.
Ainda não há artigos publicados na seção "Palavra do leitor" em resposta a este texto.
Revista Ultimato
- +lidos
- +comentados