Palavra do leitor
- 12 de setembro de 2011
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Momentos...
"Tô precisando viver fortes emoções"... dizia a postagem de uma amiga, com o comentário: "o problema é quando vira rotina, fica entediante"... Pensei em comentar também, mas meu dedo rolou abaixo, no mouse, antes que minha mente fosse capturada por alguma proveitosa reflexão... Até que, logo abaixo, outra postagem dizia: "A vida é feita de momentos..." momentos... momentos... momentos que ecoam friamente na memória, enquanto assisto a vida atropelando feroz as carências da minha alma...
Até quando duram aqueles momentos? Até quando duram minhas fortes emoções, que me fazem vibrar radiante como a corda grossa de um violoncelo que soa perdida pelo ar...? Até quando... Até onde irei com essa minha insaciedade, sempre querendo mais do que a simples trivialidade de uma natureza completa? Até quando buscaremos a mudança do que é bom, o aumento do que já basta, mais comida do que sacia, trocar de carro porque tá velho, de celular porque tá ultrapassado, de computador porque a tecnologia já superou a sua própria capacidade de suportar-se a si mesma...?
O casamento já não dura, o namoro nem começa, e "ficar", quando perde a graça, causa um vazio grande em quem não quer "ficar" sozinho... Por que não dura? Por que não pode ser profundo o relacionamento de quem não quer apenas ver, mas quer conhecer... bem além daquela maquiagem borrada de lágrimas frias...?
Viajar... não tem graça se passar de uma semana... Um dia já basta pra conhecer o Coliseu, porque o importante mesmo é ter um carimbo romano no passaporte... E o turismo virou uma epidemia gostosa pra quem só quer ver, sentir, passar por pequenos momentos vazios..., numa imensa eternidade do ser...
Mas se não te basta ver, chega perto e toca! Pegue na ferida de quem te chama pra ser teu amigo... Se relacione com as mazelas de quem te feriu... Demore onde está, até que o "estar" se transforme em "ser"... E seja... muito mais do que em momentos frios de uma vida sem sentido... Seja, por toda a eternidade...
Até quando duram aqueles momentos? Até quando duram minhas fortes emoções, que me fazem vibrar radiante como a corda grossa de um violoncelo que soa perdida pelo ar...? Até quando... Até onde irei com essa minha insaciedade, sempre querendo mais do que a simples trivialidade de uma natureza completa? Até quando buscaremos a mudança do que é bom, o aumento do que já basta, mais comida do que sacia, trocar de carro porque tá velho, de celular porque tá ultrapassado, de computador porque a tecnologia já superou a sua própria capacidade de suportar-se a si mesma...?
O casamento já não dura, o namoro nem começa, e "ficar", quando perde a graça, causa um vazio grande em quem não quer "ficar" sozinho... Por que não dura? Por que não pode ser profundo o relacionamento de quem não quer apenas ver, mas quer conhecer... bem além daquela maquiagem borrada de lágrimas frias...?
Viajar... não tem graça se passar de uma semana... Um dia já basta pra conhecer o Coliseu, porque o importante mesmo é ter um carimbo romano no passaporte... E o turismo virou uma epidemia gostosa pra quem só quer ver, sentir, passar por pequenos momentos vazios..., numa imensa eternidade do ser...
Mas se não te basta ver, chega perto e toca! Pegue na ferida de quem te chama pra ser teu amigo... Se relacione com as mazelas de quem te feriu... Demore onde está, até que o "estar" se transforme em "ser"... E seja... muito mais do que em momentos frios de uma vida sem sentido... Seja, por toda a eternidade...
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dos seus autores e não representam a opinião da Editora ULTIMATO.
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