Palavra do leitor
- 14 de outubro de 2008
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Misericórdia e cântico
Esses dois temas parecem distantes na Bíblia, mas não são. A misericórdia está relacionada com o louvor de uma forma especial. Num dos salmos mais lindos de toda a Bíblia, o Salmo 42, os Filhos de Coré retratam um momento de lutas, de lágrimas, de ansiedade, mas existe um verso que chama a atenção: "Contudo, o SENHOR, durante o dia, me concede a sua misericórdia, e à noite comigo está o seu cântico, uma oração ao Deus da minha vida" (v 8).
Durante as lutas do dia, o Senhor me concede a sua misericórdia, ou seja, sua bondade, amor e graça manifestos no perdão, no livramento, na ajuda, no atendimento as minhas orações. Esse aspecto do caráter divino começa na criação e acompanha o povo escolhido até a consumação dos séculos. Essa misericórdia é a causa de não sermos consumidos (Lm 3:22). O apóstolo João afirma que todos nós temos “recebido da sua plenitude, e graça sobre graça” (1:16). Todos os dias recebemos da parte Dele sua misericórdia. Elas se renovam a cada manhã (Lm 3:22). Essa porção de misericórdia é o que me sustenta no dia a dia. Só posso enfrentar as agruras da vida porque o Senhor me ampara.
Mas o texto não para por aí. Os salmistas também afirmam que à noite está comigo o seu cântico. Noite lembra escuridão, solidão, angústia, incerteza, medo. Na verdade, lendo todo o salmo 42, vemos que todos esses sentimentos estavam presentes nos corações daqueles que escreveram. Mas o que acontece com os filhos de Deus? Eles não estão livres da noite. Estão sujeitos também às mesmas mazelas. Afinal, o sol nasce e as chuvas vêm sobre justos e injustos (Mt 5:45). A diferença é que durante a noite escura, temos o cântico do Senhor conosco. Os cânticos fluem de nossa alma quando estamos alegres, mas o cântico do Senhor aparece também em momentos difíceis, porque são neles que vemos essas misericórdias se cumprindo.
Sempre nos lembramos dos momentos complicados que passamos, mas ainda devemos nos lembrar das misericórdias do Senhor sobre nós e cantarmos o seu cântico. Não podemos nos esquecer, mesmo na noite escura, o louvor liberta!
Durante as lutas do dia, o Senhor me concede a sua misericórdia, ou seja, sua bondade, amor e graça manifestos no perdão, no livramento, na ajuda, no atendimento as minhas orações. Esse aspecto do caráter divino começa na criação e acompanha o povo escolhido até a consumação dos séculos. Essa misericórdia é a causa de não sermos consumidos (Lm 3:22). O apóstolo João afirma que todos nós temos “recebido da sua plenitude, e graça sobre graça” (1:16). Todos os dias recebemos da parte Dele sua misericórdia. Elas se renovam a cada manhã (Lm 3:22). Essa porção de misericórdia é o que me sustenta no dia a dia. Só posso enfrentar as agruras da vida porque o Senhor me ampara.
Mas o texto não para por aí. Os salmistas também afirmam que à noite está comigo o seu cântico. Noite lembra escuridão, solidão, angústia, incerteza, medo. Na verdade, lendo todo o salmo 42, vemos que todos esses sentimentos estavam presentes nos corações daqueles que escreveram. Mas o que acontece com os filhos de Deus? Eles não estão livres da noite. Estão sujeitos também às mesmas mazelas. Afinal, o sol nasce e as chuvas vêm sobre justos e injustos (Mt 5:45). A diferença é que durante a noite escura, temos o cântico do Senhor conosco. Os cânticos fluem de nossa alma quando estamos alegres, mas o cântico do Senhor aparece também em momentos difíceis, porque são neles que vemos essas misericórdias se cumprindo.
Sempre nos lembramos dos momentos complicados que passamos, mas ainda devemos nos lembrar das misericórdias do Senhor sobre nós e cantarmos o seu cântico. Não podemos nos esquecer, mesmo na noite escura, o louvor liberta!
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