Palavra do leitor
- 14 de fevereiro de 2015
- Visualizações: 1185
- comente!
- +A
- -A
- compartilhar
MINHA VOZ
I
O meu verso reluz na lamparina
Reverbera na têz do pensamento
E enrola-se com as tranças do vento
Bebendo da água doce da neblina
Minha mente à poesia se inclina
Traz o mundo pra palavra encontrada
O meu guia: os olhos de minha amada
Sou pastor das palavras companheiras
Busco engenho, encontrar novas maneiras
Sem o verso, sou perdido, não sou nada.
II
Ele reluz e ilumina a quem bebe
As palavras como água cristalina
Se encontram enxergando sua sina
Onde exercito e cavo minha verve
A poesia de remédio me serve
Tira dor e completa coração
Até traz tino, caminho, direção
Dá consolo a quem lhe sorve com gosto
Paz na vida e traz formosura ao rosto
Fazendo das palavras oração.
III
Tenho amor e lhe canto nas palavras
Como a prece de um coração contrito
Cada letra brotando do espírito
O coração sendo pena a lavrá-las
O juízo que não deixa de cavá-las
Se vai solto na vastidão do mundo
Sendo eu e transformando-me em eu profundo
Que se encontra e desenvolve meu cantar
Inda querendo não pode mais parar
Pensamento esse nobre vagabundo.
IV
Sei, a palavra se transforma e insinua
O que não tenho e o que possuo também
Faz em soluço o sorriso de alguém
Deixando a face descoberta e nua
Não há fim que se chegue nesta rua
Só emoção pedindo para aflorar
Sentimento louco pra se mostrar
E o papel se transforma em salvação
Para o autor ou para quem as letras são
Nos quais desagua, como o rio no mar.
O meu verso reluz na lamparina
Reverbera na têz do pensamento
E enrola-se com as tranças do vento
Bebendo da água doce da neblina
Minha mente à poesia se inclina
Traz o mundo pra palavra encontrada
O meu guia: os olhos de minha amada
Sou pastor das palavras companheiras
Busco engenho, encontrar novas maneiras
Sem o verso, sou perdido, não sou nada.
II
Ele reluz e ilumina a quem bebe
As palavras como água cristalina
Se encontram enxergando sua sina
Onde exercito e cavo minha verve
A poesia de remédio me serve
Tira dor e completa coração
Até traz tino, caminho, direção
Dá consolo a quem lhe sorve com gosto
Paz na vida e traz formosura ao rosto
Fazendo das palavras oração.
III
Tenho amor e lhe canto nas palavras
Como a prece de um coração contrito
Cada letra brotando do espírito
O coração sendo pena a lavrá-las
O juízo que não deixa de cavá-las
Se vai solto na vastidão do mundo
Sendo eu e transformando-me em eu profundo
Que se encontra e desenvolve meu cantar
Inda querendo não pode mais parar
Pensamento esse nobre vagabundo.
IV
Sei, a palavra se transforma e insinua
O que não tenho e o que possuo também
Faz em soluço o sorriso de alguém
Deixando a face descoberta e nua
Não há fim que se chegue nesta rua
Só emoção pedindo para aflorar
Sentimento louco pra se mostrar
E o papel se transforma em salvação
Para o autor ou para quem as letras são
Nos quais desagua, como o rio no mar.
Os artigos e comentários publicados na seção Palavra do Leitor são de única e exclusiva responsabilidade
dos seus autores e não representam a opinião da Editora ULTIMATO.
dos seus autores e não representam a opinião da Editora ULTIMATO.
- 14 de fevereiro de 2015
- Visualizações: 1185
- comente!
- +A
- -A
- compartilhar
QUE BOM QUE VOCÊ CHEGOU ATÉ AQUI.
Ultimato quer falar com você.
A cada dia, mais de dez mil usuários navegam pelo Portal Ultimato. Leem e compartilham gratuitamente dezenas de blogs e hotsites, além do acervo digital da revista Ultimato, centenas de estudos bíblicos, devocionais diárias de autores como John Stott, Eugene Peterson, C. S. Lewis, entre outros, além de artigos, notícias e serviços que são atualizados diariamente nas diferentes plataformas e redes sociais.
PARA CONTINUAR, precisamos do seu apoio. Compartilhe conosco um cafezinho.
Opinião do leitor
Para comentar é necessário estar logado no site. Clique aqui para fazer o login ou o seu cadastro.
Ainda não há comentários sobre este texto. Seja o primeiro a comentar!
Escreva um artigo em resposta
Para escrever uma resposta é necessário estar cadastrado no site. Clique aqui para fazer o login ou seu cadastro.
Ainda não há artigos publicados na seção "Palavra do leitor" em resposta a este texto.