Palavra do leitor
- 11 de agosto de 2018
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Minha Mãe, Minha Estrela
Dos muitos astros celestes que nos encantam, certamente as Estrelas são os mais magníficos e belos. Embora misteriosos e distantes, eles aguçam nossa imaginação e ao mesmo tempo formam uma obra de arte única que torna o Cosmos um lugar cheio de vida e resplendor.
Para que uma Estrela seja vista, observada e, portanto, admirada, é preciso que venha a noite, e quanto mais escura for esta, mais veremos o brilho daquela. Interessante paradoxo: o brilho da luz só é visto se as trevas da noite primeiro surgirem. Talvez por isso, ela, a estrela, se torne uma personagem tão querida, tão desejada, tão bem-vinda. Quem não ama as estrelas? E como seria o céu se não houvesse a dança e o movimento destas bailarinas radiantes?
Vivemos num mundo onde todos querem brilhar, se destacar, ser alvo de reconhecimento e, se possível, de adoração. Quem nunca tirou uma "selfie" que atire a primeira pedra. Nossa sociedade parece ter uma sede especial por heróis, mitos e estrelas: no cinema, na música, na política, nas artes, no esporte...Porém, estrelas não podem ser criadas simplesmente pela mente ou imaginação fértil e sedenta dos seres humanos, não podem ser fabricadas e expostas como mercadoria ou artigo de luxo.
Estrelas nascem estrelas. Quer sozinhas ou em constelações, elas brilham por si mesmas, são fontes e berço da sua própria luz. E com sua luz, trazem sentido e beleza aos que as cercam, calor aos que estão com frio, direção ao marinheiro perdido no mais profundo oceano. Estrelas de verdade atraem outros para perto delas e como uma galinha que abriga seus indefesos e frágeis filhotes, trazem conforto, segurança e paz.
E é isso que vejo quando olho para minha mãe: uma verdadeira estrela. De longe parece pequena e frágil, mas quando nos aproximamos vemos e sentimos sua grandeza e fortaleza. Ela é uma estrela por todos esses motivos acima. Ela brilha, embeleza, alegra, enfim, nos dá esperança quando olhamos, muitas vezes desesperançosos, pro palco da nossa existência e assim podemos dizer: vale a pena continuar. Como uma estrela, ela nos ensina que não basta apenas existir, temos que viver e nos renovar sempre, aprendendo a cada dia como uma criança sedenta pelo novo e ávida por surpreendentes e desafiantes caminhos.
O filósofo já disse que nunca pisamos no mesmo rio duas vezes, pois sempre estamos em constante transformação. Da mesma forma, não podemos ser os mesmos quando nos deparamos, caminhamos e somos iluminados por estrelas como a minha estrela, minha mãe, nossa mainha. Embora o sofrimento tenha lhe acompanhado por tantos anos, as dores da vida não foram capazes de apagar as alegrias e vitórias que Deus lhe reservou, como uma grande família, saúde, muitas amigas e, principalmente, a salvação que ela encontrou no Seu Senhor, o Cristo. As muitas lágrimas derramadas não foram suficientes para que esta pequena guerreira das bandas de Itapipoca (cidade no Ceará) desistisse da vida.
São 80 anos brilhando; 80 anos trazendo alegria aos seus muitos filhos e filhas; 80 anos servindo aos outros; 80 anos de milagres, e não há milagre maior do que viver a vida com significado e com propósito como tem feito nossa pequena e amada estrela. Um dia ela foi uma menina, uma jovem, uma moça, se tornou mãe e avó, mas sempre será uma estrela.
Minha mãe, o aniversário é seu, mas o presente quem ganha, todos os dias, somos nós que temos a honra e o privilégio de sermos iluminados pelos seus raios cheios de luz que tornam esta vida uma experiência única e extraordinária e nossa caminhada, mais suave.
Um filho e admirador.
Obs: texto feito por ocasião dos 80 anos da minha mãe neste ano de 2018. Diferente do texto original, não mencionei seu nome aqui. Gostaria de dedicar o mesmo a todas as mães do mundo que refletem um pouco "Aquele que nos amou primeiro" (1 Jo 4.19).
Para que uma Estrela seja vista, observada e, portanto, admirada, é preciso que venha a noite, e quanto mais escura for esta, mais veremos o brilho daquela. Interessante paradoxo: o brilho da luz só é visto se as trevas da noite primeiro surgirem. Talvez por isso, ela, a estrela, se torne uma personagem tão querida, tão desejada, tão bem-vinda. Quem não ama as estrelas? E como seria o céu se não houvesse a dança e o movimento destas bailarinas radiantes?
Vivemos num mundo onde todos querem brilhar, se destacar, ser alvo de reconhecimento e, se possível, de adoração. Quem nunca tirou uma "selfie" que atire a primeira pedra. Nossa sociedade parece ter uma sede especial por heróis, mitos e estrelas: no cinema, na música, na política, nas artes, no esporte...Porém, estrelas não podem ser criadas simplesmente pela mente ou imaginação fértil e sedenta dos seres humanos, não podem ser fabricadas e expostas como mercadoria ou artigo de luxo.
Estrelas nascem estrelas. Quer sozinhas ou em constelações, elas brilham por si mesmas, são fontes e berço da sua própria luz. E com sua luz, trazem sentido e beleza aos que as cercam, calor aos que estão com frio, direção ao marinheiro perdido no mais profundo oceano. Estrelas de verdade atraem outros para perto delas e como uma galinha que abriga seus indefesos e frágeis filhotes, trazem conforto, segurança e paz.
E é isso que vejo quando olho para minha mãe: uma verdadeira estrela. De longe parece pequena e frágil, mas quando nos aproximamos vemos e sentimos sua grandeza e fortaleza. Ela é uma estrela por todos esses motivos acima. Ela brilha, embeleza, alegra, enfim, nos dá esperança quando olhamos, muitas vezes desesperançosos, pro palco da nossa existência e assim podemos dizer: vale a pena continuar. Como uma estrela, ela nos ensina que não basta apenas existir, temos que viver e nos renovar sempre, aprendendo a cada dia como uma criança sedenta pelo novo e ávida por surpreendentes e desafiantes caminhos.
O filósofo já disse que nunca pisamos no mesmo rio duas vezes, pois sempre estamos em constante transformação. Da mesma forma, não podemos ser os mesmos quando nos deparamos, caminhamos e somos iluminados por estrelas como a minha estrela, minha mãe, nossa mainha. Embora o sofrimento tenha lhe acompanhado por tantos anos, as dores da vida não foram capazes de apagar as alegrias e vitórias que Deus lhe reservou, como uma grande família, saúde, muitas amigas e, principalmente, a salvação que ela encontrou no Seu Senhor, o Cristo. As muitas lágrimas derramadas não foram suficientes para que esta pequena guerreira das bandas de Itapipoca (cidade no Ceará) desistisse da vida.
São 80 anos brilhando; 80 anos trazendo alegria aos seus muitos filhos e filhas; 80 anos servindo aos outros; 80 anos de milagres, e não há milagre maior do que viver a vida com significado e com propósito como tem feito nossa pequena e amada estrela. Um dia ela foi uma menina, uma jovem, uma moça, se tornou mãe e avó, mas sempre será uma estrela.
Minha mãe, o aniversário é seu, mas o presente quem ganha, todos os dias, somos nós que temos a honra e o privilégio de sermos iluminados pelos seus raios cheios de luz que tornam esta vida uma experiência única e extraordinária e nossa caminhada, mais suave.
Um filho e admirador.
Obs: texto feito por ocasião dos 80 anos da minha mãe neste ano de 2018. Diferente do texto original, não mencionei seu nome aqui. Gostaria de dedicar o mesmo a todas as mães do mundo que refletem um pouco "Aquele que nos amou primeiro" (1 Jo 4.19).
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