Palavra do leitor
- 24 de fevereiro de 2014
- Visualizações: 1365
- 1 comentário(s)
- +A
- -A
- compartilhar
Minha Bíblia e meus livros
Todos têm os seus objetos de uso pessoal que os acompanham estrada a fora no dia a dia, durante a trajetória da vida. São como amuletos, ou são parte ou extensão do próprio corpo e também da alma.
A pessoa acaba se identificando intimamente com os seus objetos. Quando criança, e depois adolescente, eu reparava e ficava curioso quando via pessoas que não largavam seus pequenos objetos que eram cultuados, usados e eram indispensáveis. O canivetinho, o chapeuzinho, o isqueiro, o fumo, o punhal, a caixa de fósforo... Eram objetos sagrados, de uso pessoal, mas idolatrados que acabavam identificando a pessoa por onde ela ia, inseparavelmente.
Meu pai, que foi o meu melhor amigo, e em algumas situações o único, sempre trazia nas mãos uma Bíblia e o seu hinário querido (que eu já tive a oportunidade de comentar aqui). Acompanhando-o em suas viagens, acabei herdando este modo, este jeito e este amor à Bíblia e aos livros. Enquanto escrevo, tenho á minha direita uma Bíblia da tradução "Nova Bíblia Vida". Tenho também alguns livros: Uma Edição de 1928 de poesias do grande poeta Olavo Bilac (1865/1918), um livrinho do pensador e filósofo Sêneca, o livro de poesias "Nova Reunião", de Carlos Drummond de Andrade, o livro "Década perdida - Dez anos de PT no poder", e o livro do meu saudoso amigo, grande cronista José Maria Duprat, "Vida Vivida". Gosto de ter essa companhia agradável que me ensina, estimula e diverte no meu dia a dia.
Os homens de Deus sempre viveram rodeados de livros. Uma dependência de Deus e dos livros para compor as suas mensagens, aumentar o seu conhecimento e melhorar o seu discernimento. Paulo, o apóstolo tinha livros, além dos pergaminhos, os discípulos, e creio que o próprio Senhor Jesus, tinham os seus livros, além dos demais componentes da igreja primitiva, homens de grande conhecimento e muita cultura. Não há como viver sem livros, sem o contato diário com os grandes escritores. Não há como viver sem a Bíblia neste deserto onde bilhões morrem de sede longe da fonte de toda sabedoria. Isto se faz necessário, é uma urgência, uma necessidade diária que nos arremete e nos leva ao encontro do conhecimento que emana dos livros.
Fico triste e decepcionado quando vejo chegarem na escola tantas caixas de livros sabendo que os mesmos não serão lidos, talvez nem serão abertos e serão descartados no fim do ano. São bons livros, didáticos, paradidáticos contendo histórias, documentos, poesias, crônicas e muitas aventuras. Hoje, principalmente os mais jovens, não leem nada, com raras exceções. Com o avanço da tecnologia, a internet, o Face que anestesia mais de 70 milhões de brasileiros, os livros sobraram nas prateleiras e muitos estão sendo descartados no lixo. Isto é lamentável. E o nível de conhecimento cai a cada dia.
Esses dias eu perguntei a um aluno do Colegial qual é a capital de São Paulo e ele não soube responder. Quando eu lhe disse que era só repetir o nome ele ficou ainda mais confuso. Eu fiquei pensando como seria se eu tivesse perguntado qual a capital da Finlândia. Isto e muito mais eu aprendi no Primário. Esta é a nossa real situação. Contraditoriamente, é disto que o governo gosta, pois assim ele pode continuar usando as rédeas do poder e dominando o povo a seu bel prazer.
Tenho muito carinho por minha Bíblia. A ela devo o conhecimento, a alegria, a fé, o prazer e o amor à pessoa maravilhosa do Senhor Jesus. Fonte de paz e de salvação, alimento, pão, acolhida, repouso, descanso, guarida. Minha Bíblia e meus livros fazem parte da minha vida, do meu dia a dia, do que fui, sou e serei diante de Deus e dos homens. "A sua palavra é uma lâmpada que ilumina o caminho por onde eu ando. Ela me ajuda a não tropeçar". (Salmo 119. 105, NBV).
A pessoa acaba se identificando intimamente com os seus objetos. Quando criança, e depois adolescente, eu reparava e ficava curioso quando via pessoas que não largavam seus pequenos objetos que eram cultuados, usados e eram indispensáveis. O canivetinho, o chapeuzinho, o isqueiro, o fumo, o punhal, a caixa de fósforo... Eram objetos sagrados, de uso pessoal, mas idolatrados que acabavam identificando a pessoa por onde ela ia, inseparavelmente.
Meu pai, que foi o meu melhor amigo, e em algumas situações o único, sempre trazia nas mãos uma Bíblia e o seu hinário querido (que eu já tive a oportunidade de comentar aqui). Acompanhando-o em suas viagens, acabei herdando este modo, este jeito e este amor à Bíblia e aos livros. Enquanto escrevo, tenho á minha direita uma Bíblia da tradução "Nova Bíblia Vida". Tenho também alguns livros: Uma Edição de 1928 de poesias do grande poeta Olavo Bilac (1865/1918), um livrinho do pensador e filósofo Sêneca, o livro de poesias "Nova Reunião", de Carlos Drummond de Andrade, o livro "Década perdida - Dez anos de PT no poder", e o livro do meu saudoso amigo, grande cronista José Maria Duprat, "Vida Vivida". Gosto de ter essa companhia agradável que me ensina, estimula e diverte no meu dia a dia.
Os homens de Deus sempre viveram rodeados de livros. Uma dependência de Deus e dos livros para compor as suas mensagens, aumentar o seu conhecimento e melhorar o seu discernimento. Paulo, o apóstolo tinha livros, além dos pergaminhos, os discípulos, e creio que o próprio Senhor Jesus, tinham os seus livros, além dos demais componentes da igreja primitiva, homens de grande conhecimento e muita cultura. Não há como viver sem livros, sem o contato diário com os grandes escritores. Não há como viver sem a Bíblia neste deserto onde bilhões morrem de sede longe da fonte de toda sabedoria. Isto se faz necessário, é uma urgência, uma necessidade diária que nos arremete e nos leva ao encontro do conhecimento que emana dos livros.
Fico triste e decepcionado quando vejo chegarem na escola tantas caixas de livros sabendo que os mesmos não serão lidos, talvez nem serão abertos e serão descartados no fim do ano. São bons livros, didáticos, paradidáticos contendo histórias, documentos, poesias, crônicas e muitas aventuras. Hoje, principalmente os mais jovens, não leem nada, com raras exceções. Com o avanço da tecnologia, a internet, o Face que anestesia mais de 70 milhões de brasileiros, os livros sobraram nas prateleiras e muitos estão sendo descartados no lixo. Isto é lamentável. E o nível de conhecimento cai a cada dia.
Esses dias eu perguntei a um aluno do Colegial qual é a capital de São Paulo e ele não soube responder. Quando eu lhe disse que era só repetir o nome ele ficou ainda mais confuso. Eu fiquei pensando como seria se eu tivesse perguntado qual a capital da Finlândia. Isto e muito mais eu aprendi no Primário. Esta é a nossa real situação. Contraditoriamente, é disto que o governo gosta, pois assim ele pode continuar usando as rédeas do poder e dominando o povo a seu bel prazer.
Tenho muito carinho por minha Bíblia. A ela devo o conhecimento, a alegria, a fé, o prazer e o amor à pessoa maravilhosa do Senhor Jesus. Fonte de paz e de salvação, alimento, pão, acolhida, repouso, descanso, guarida. Minha Bíblia e meus livros fazem parte da minha vida, do meu dia a dia, do que fui, sou e serei diante de Deus e dos homens. "A sua palavra é uma lâmpada que ilumina o caminho por onde eu ando. Ela me ajuda a não tropeçar". (Salmo 119. 105, NBV).
Os artigos e comentários publicados na seção Palavra do Leitor são de única e exclusiva responsabilidade
dos seus autores e não representam a opinião da Editora ULTIMATO.
dos seus autores e não representam a opinião da Editora ULTIMATO.
- 24 de fevereiro de 2014
- Visualizações: 1365
- 1 comentário(s)
- +A
- -A
- compartilhar
QUE BOM QUE VOCÊ CHEGOU ATÉ AQUI.
Ultimato quer falar com você.
A cada dia, mais de dez mil usuários navegam pelo Portal Ultimato. Leem e compartilham gratuitamente dezenas de blogs e hotsites, além do acervo digital da revista Ultimato, centenas de estudos bíblicos, devocionais diárias de autores como John Stott, Eugene Peterson, C. S. Lewis, entre outros, além de artigos, notícias e serviços que são atualizados diariamente nas diferentes plataformas e redes sociais.
PARA CONTINUAR, precisamos do seu apoio. Compartilhe conosco um cafezinho.
Opinião do leitor
Para comentar é necessário estar logado no site. Clique aqui para fazer o login ou o seu cadastro.
Escreva um artigo em resposta
Para escrever uma resposta é necessário estar cadastrado no site. Clique aqui para fazer o login ou seu cadastro.
Ainda não há artigos publicados na seção "Palavra do leitor" em resposta a este texto.
Revista Ultimato
- +lidos
- +comentados
- O cristão morre?
- A democracia [geográfica] da dor!
- Só a Fé, sim (só a Escolha, não)
- O soldado rendido
- Mergulhados na cultura, mas batizados na santidade (parte 2)
- Não nos iludamos, animal é animal!
- Amor, compaixão, perdas, respeito!
- Até aqui ele não me deixou
- A marca de Deus 777 e a marca da besta 666
- O verdadeiro "salto da fé"!