Palavra do leitor
- 04 de abril de 2008
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Milagres acontecem, às vezes
Já aconteceu comigo. Confesso que menos vezes do que eu já esperei ou desejei. E com certeza bem mais raramente do que picaretas anunciam descaradamente por aí: o milagre, o sobrenatural da parte de Deus.
Uma vez especialmente a ação do dedo de Deus mexeu de forma determinante com minha fé e crença. No fundo, acho que somos todos como Tomé – precisamos ver para crer – e como o apóstolo eu vi. Por isso o Mestre mesmo afirmou, "se vocês não verem sinais não crerão". Afinal, a fé, que de uma vez por todas foi dada aos santos, apóia-se no poder de Deus e não em sabedoria de palavras como querem o pessoal dos dogmas, os fundamentalistas.
Mas por definição o milagre é algo raro. Raro na história da humanidade, do povo de Deus e em nossas vidas em particular. Às vezes chego a pensar que nós todos temos uma cota de milagres e se é de fato assim, estou convicto que a minha já se esgotou. Principalmente depois do ocorrido em Viena, há dez anos atrás.
Estava trabalhando como missionário pela Comunidade Cristã - uma pequena igreja carismática de imigrantes brasileiros na capital austríaca. O que experimentei tem tudo a ver com "A pescaria de um maltrapilho", depois a passagem de (Mt 17.25-27) passou a ter um significado especial em minha vida. Preguei sobre esse texto quando estive no Brasil. A praça, a casa e o mar: A praça do mundo com seus desafios, em casa aos pés de Jesus e no mar, lugar de trabalho, com suas infinitas possibilidades.
Embora o ocorrido tenha sido sobrenatural e marcado minha vida, não foi algo que pode se comparar ao mar vermelho se abrindo ou um cego de nascença voltando a ver. (Pessoalmente, acho que esse tipo de coisas não se repetiria mais. Por quê? Pois simplesmente deixariam de ser milagres se acontecessem a cada dia... Jesus, teria sido só mais um mágico, Moisés só mais um exotérico e os outros apóstolos e evangelistas só santos num patamar inatingível, semi-deuses). Concordo com Gondim, quando pergunta onde está o milagre. Se a coisa fosse fácil assim, os fazedores de milagres estariam mesmo fazendo fila nos hospitais, clínicas e cemitérios e não espalhando anúncios enganosos pelas cidades.
Uma vez especialmente a ação do dedo de Deus mexeu de forma determinante com minha fé e crença. No fundo, acho que somos todos como Tomé – precisamos ver para crer – e como o apóstolo eu vi. Por isso o Mestre mesmo afirmou, "se vocês não verem sinais não crerão". Afinal, a fé, que de uma vez por todas foi dada aos santos, apóia-se no poder de Deus e não em sabedoria de palavras como querem o pessoal dos dogmas, os fundamentalistas.
Mas por definição o milagre é algo raro. Raro na história da humanidade, do povo de Deus e em nossas vidas em particular. Às vezes chego a pensar que nós todos temos uma cota de milagres e se é de fato assim, estou convicto que a minha já se esgotou. Principalmente depois do ocorrido em Viena, há dez anos atrás.
Estava trabalhando como missionário pela Comunidade Cristã - uma pequena igreja carismática de imigrantes brasileiros na capital austríaca. O que experimentei tem tudo a ver com "A pescaria de um maltrapilho", depois a passagem de (Mt 17.25-27) passou a ter um significado especial em minha vida. Preguei sobre esse texto quando estive no Brasil. A praça, a casa e o mar: A praça do mundo com seus desafios, em casa aos pés de Jesus e no mar, lugar de trabalho, com suas infinitas possibilidades.
Embora o ocorrido tenha sido sobrenatural e marcado minha vida, não foi algo que pode se comparar ao mar vermelho se abrindo ou um cego de nascença voltando a ver. (Pessoalmente, acho que esse tipo de coisas não se repetiria mais. Por quê? Pois simplesmente deixariam de ser milagres se acontecessem a cada dia... Jesus, teria sido só mais um mágico, Moisés só mais um exotérico e os outros apóstolos e evangelistas só santos num patamar inatingível, semi-deuses). Concordo com Gondim, quando pergunta onde está o milagre. Se a coisa fosse fácil assim, os fazedores de milagres estariam mesmo fazendo fila nos hospitais, clínicas e cemitérios e não espalhando anúncios enganosos pelas cidades.
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dos seus autores e não representam a opinião da Editora ULTIMATO.
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