Palavra do leitor
- 17 de novembro de 2011
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Dias atrás a dupla Zezé di Camargo e Luciano protagonizou um dramalhão. Habitual no meio musical sertanejo, o engodo que os goianos utilizaram pareceu justificar o ostracismo imposto a eles pela mídia. Inclusive, o gaúcho Rafinha Bastos (réu condenado pela própria mídia) comentou: "O triste não é a separação da dupla. O triste é a possibilidade de duas carreiras solo"; a predileção popular minou a expectativa por ter sido um golpe publicitário.
O teatro paranaense ecoou, além da cena sentimental dos conhecidos irmãos, o que Salomão (já vencido pela abundância de riquezas e sabedoria) nos revela no primeiro capítulo de Eclesiastes. Por aqui, nosso ubíquo e impetuoso crítico poderá desvirtuar o assunto, porém, será de grande valia perceber o desejo imoderado de chamar a atenção, que: no caso dos pós-caipiras transcende a questão financeira; no caso do comentarista onipresente, transcende (sempre) seu juízo de valor.
Trocando em miúdos, as pessoas servem aquilo que deveriam mortificar. Temos maravilhoso exemplo no livro de Êxodo: quando o povo seguia murmurando livremente pelo deserto, alardeou sobre quando se assentava ao redor das panelas de carne cedidas pelo opressor. O que seria melhor, sobreviver escravo ou morrer de fome no deserto? Vaidosos, os recém libertos reclamavam do Deus de Moisés; o Deus que lhes provia tudo.
Somos todos propensos à vaidade. Mesmo o mais religioso se deixa envolver por ela. Se Israel fosse transportado diretamente do Egito para Canaã não teríamos a triste exibição do que é o coração humano. A Bíblia é repleta de advertências nesse sentido, mas no final, quem parece sair ganhando é o John Milton (personagem do filme “O Advogado do Diabo”, baseado no romance de Andrew Neiderman), o Coisa-Ruim, interpretado por Al Pacino, com sua frase de impacto: “... a vaidade é o meu pecado favorito.” (Dá ibope, sempre).
O teatro paranaense ecoou, além da cena sentimental dos conhecidos irmãos, o que Salomão (já vencido pela abundância de riquezas e sabedoria) nos revela no primeiro capítulo de Eclesiastes. Por aqui, nosso ubíquo e impetuoso crítico poderá desvirtuar o assunto, porém, será de grande valia perceber o desejo imoderado de chamar a atenção, que: no caso dos pós-caipiras transcende a questão financeira; no caso do comentarista onipresente, transcende (sempre) seu juízo de valor.
Trocando em miúdos, as pessoas servem aquilo que deveriam mortificar. Temos maravilhoso exemplo no livro de Êxodo: quando o povo seguia murmurando livremente pelo deserto, alardeou sobre quando se assentava ao redor das panelas de carne cedidas pelo opressor. O que seria melhor, sobreviver escravo ou morrer de fome no deserto? Vaidosos, os recém libertos reclamavam do Deus de Moisés; o Deus que lhes provia tudo.
Somos todos propensos à vaidade. Mesmo o mais religioso se deixa envolver por ela. Se Israel fosse transportado diretamente do Egito para Canaã não teríamos a triste exibição do que é o coração humano. A Bíblia é repleta de advertências nesse sentido, mas no final, quem parece sair ganhando é o John Milton (personagem do filme “O Advogado do Diabo”, baseado no romance de Andrew Neiderman), o Coisa-Ruim, interpretado por Al Pacino, com sua frase de impacto: “... a vaidade é o meu pecado favorito.” (Dá ibope, sempre).
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