Palavra do leitor
- 13 de abril de 2009
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Mexeu com você, mexeu comigo!
Acredito que o mercado de segurança privada movimente uma fortuna em todo o mundo. No Brasil, cujos índices de violência são alarmantes, gasta-se bastante com circuitos internos de TV, com blindagem de veículos e até com segurança pessoal.
Mesmo para quem se utiliza destes recursos, o clima de sobressalto é enorme, visto que todos estão vulneráveis, inclusive em relação às balas perdidas que tem feito muitas vítimas nos centros urbanos.
Aos pobres, os riscos não diminuem, pois até celular de R$ 100,00 (parcelado em 10 vezes nos cartões de créditos) é alvo da cobiça dos ladrões, que andam à espreita das pessoas nas esquinas e ruas desertas.
Há um clamor geral por segurança!
Acredito que a maioria dos cristãos gostaria de ouvir da boca de Deus as seguintes palavras: “Mexeu com você, mexeu comigo !”.
O titulo deste texto representa o jargão proferido por uma apresentadora de televisão, em um chatíssimo e sensacionalista programa de auditório, exibido em rede nacional, de segunda à sexta-feira.
Há uma passagem do Antigo Testamento, onde o Senhor fez a seguinte declaração: “... porque aquele que tocar em vós toca na menina do seu olho” (Zacarias 2:8b).
Isto, portanto, jamais deverá ser pretexto teológico para evocarmos palavras de juízo divino sobre aqueles que nos maltratam ou maldizem.
Cristãos que assim fazem retratam um nível de espiritualidade que passa bem distante dos padrões bíblicos.
A passagem bíblica citada a seguir nos oferece um melhor entendimento do quanto as atitudes de muitos cristãos diferem da conduta longânima e misericordiosa demonstrada pelo Mestre Jesus diante daqueles que foram seus oponentes:
“E aconteceu que, completando-se os dias para a sua assunção, manifestou (Jesus) o firme propósito de ir a Jerusalém. E mandou mensageiros adiante de si; e, indo eles, entraram numa aldeia de samaritanos, para lhe prepararem pousada, mas não o receberam, porque o seu aspecto era como de quem ia a Jerusalém. E os seus discípulos, Tiago e João, vendo isto, disseram: Senhor, queres que digamos que desça fogo do céu e os consuma, como Elias também fez ? Voltando-se, porém, repreendeu-os, e disse: Vós não sabeis de que espírito sois. Porque o Filho do homem não veio para destruir as almas dos homens, mas para salvá-las. E foram para outra aldeia” (Lucas 9:51-56).
Quem bem entendeu os ensinamentos de Jesus foi Estevão, aquele que, com seu comportamento exemplar, conforme registrado nas Escrituras, ainda fala aos nossos corações nos dias atuais:
“Homens de dura cerviz, e incircuncisos de coração e ouvido, vós sempre resistis ao Espírito Santo; assim vós sois como vossos pais.A qual dos profetas não perseguiram vossos pais? Até mataram os que anteriormente anunciaram a vinda do Justo, do qual vós agora fostes traidores e homicidas; Vós, que recebestes a lei por ordenação dos anjos, e não a guardastes. E, ouvindo eles isto, enfureciam-se em seus corações, e rangiam os dentes contra ele (Estevão). Mas ele, estando cheio do Espírito Santo, fixando os olhos no céu, viu a glória de Deus, e Jesus, que estava à direita de Deus; E disse: Eis que vejo os céus abertos, e o Filho do homem, que está em pé à mão direita de Deus. Mas eles gritaram com grande voz, taparam os seus ouvidos, e arremeteram unânimes contra ele. E, expulsando-o da cidade, o apedrejavam. E as testemunhas depuseram as suas capas aos pés de um jovem chamado Saulo. E apedrejaram a Estêvão que em invocação dizia: Senhor Jesus, recebe o meu espírito. E, pondo-se de joelhos, clamou com grande voz: Senhor, não lhes imputes este pecado. E, tendo dito isto, adormeceu” (Atos 7:51-60).
É comum, ao pecarmos, sermos rápidos em pedir misericórdia ao Senhor. Mas há quem, quando é ofendido, seja tardio em perdoar, e há outros que peçam ao Senhor para lhes fazerem justiça imediata, talvez querendo que Deus puna (com desemprego, com uma enfermidade ou com um mal maior) o seu ofensor.
“Porque do interior do coração dos homens saem os maus pensamentos, os adultérios, as prostituições, os homicídios” (Marcus 7:21).
Posto isto, se alguém mexer com você, repita as mesmas palavras proferidas por Jesus quando agonizava na cruz: “Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem” (Lucas 23:34).
Mesmo para quem se utiliza destes recursos, o clima de sobressalto é enorme, visto que todos estão vulneráveis, inclusive em relação às balas perdidas que tem feito muitas vítimas nos centros urbanos.
Aos pobres, os riscos não diminuem, pois até celular de R$ 100,00 (parcelado em 10 vezes nos cartões de créditos) é alvo da cobiça dos ladrões, que andam à espreita das pessoas nas esquinas e ruas desertas.
Há um clamor geral por segurança!
Acredito que a maioria dos cristãos gostaria de ouvir da boca de Deus as seguintes palavras: “Mexeu com você, mexeu comigo !”.
O titulo deste texto representa o jargão proferido por uma apresentadora de televisão, em um chatíssimo e sensacionalista programa de auditório, exibido em rede nacional, de segunda à sexta-feira.
Há uma passagem do Antigo Testamento, onde o Senhor fez a seguinte declaração: “... porque aquele que tocar em vós toca na menina do seu olho” (Zacarias 2:8b).
Isto, portanto, jamais deverá ser pretexto teológico para evocarmos palavras de juízo divino sobre aqueles que nos maltratam ou maldizem.
Cristãos que assim fazem retratam um nível de espiritualidade que passa bem distante dos padrões bíblicos.
A passagem bíblica citada a seguir nos oferece um melhor entendimento do quanto as atitudes de muitos cristãos diferem da conduta longânima e misericordiosa demonstrada pelo Mestre Jesus diante daqueles que foram seus oponentes:
“E aconteceu que, completando-se os dias para a sua assunção, manifestou (Jesus) o firme propósito de ir a Jerusalém. E mandou mensageiros adiante de si; e, indo eles, entraram numa aldeia de samaritanos, para lhe prepararem pousada, mas não o receberam, porque o seu aspecto era como de quem ia a Jerusalém. E os seus discípulos, Tiago e João, vendo isto, disseram: Senhor, queres que digamos que desça fogo do céu e os consuma, como Elias também fez ? Voltando-se, porém, repreendeu-os, e disse: Vós não sabeis de que espírito sois. Porque o Filho do homem não veio para destruir as almas dos homens, mas para salvá-las. E foram para outra aldeia” (Lucas 9:51-56).
Quem bem entendeu os ensinamentos de Jesus foi Estevão, aquele que, com seu comportamento exemplar, conforme registrado nas Escrituras, ainda fala aos nossos corações nos dias atuais:
“Homens de dura cerviz, e incircuncisos de coração e ouvido, vós sempre resistis ao Espírito Santo; assim vós sois como vossos pais.A qual dos profetas não perseguiram vossos pais? Até mataram os que anteriormente anunciaram a vinda do Justo, do qual vós agora fostes traidores e homicidas; Vós, que recebestes a lei por ordenação dos anjos, e não a guardastes. E, ouvindo eles isto, enfureciam-se em seus corações, e rangiam os dentes contra ele (Estevão). Mas ele, estando cheio do Espírito Santo, fixando os olhos no céu, viu a glória de Deus, e Jesus, que estava à direita de Deus; E disse: Eis que vejo os céus abertos, e o Filho do homem, que está em pé à mão direita de Deus. Mas eles gritaram com grande voz, taparam os seus ouvidos, e arremeteram unânimes contra ele. E, expulsando-o da cidade, o apedrejavam. E as testemunhas depuseram as suas capas aos pés de um jovem chamado Saulo. E apedrejaram a Estêvão que em invocação dizia: Senhor Jesus, recebe o meu espírito. E, pondo-se de joelhos, clamou com grande voz: Senhor, não lhes imputes este pecado. E, tendo dito isto, adormeceu” (Atos 7:51-60).
É comum, ao pecarmos, sermos rápidos em pedir misericórdia ao Senhor. Mas há quem, quando é ofendido, seja tardio em perdoar, e há outros que peçam ao Senhor para lhes fazerem justiça imediata, talvez querendo que Deus puna (com desemprego, com uma enfermidade ou com um mal maior) o seu ofensor.
“Porque do interior do coração dos homens saem os maus pensamentos, os adultérios, as prostituições, os homicídios” (Marcus 7:21).
Posto isto, se alguém mexer com você, repita as mesmas palavras proferidas por Jesus quando agonizava na cruz: “Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem” (Lucas 23:34).
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