Palavra do leitor
- 01 de abril de 2010
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Meu apreço pelo mestre
O caminho de Jesus em direção a Jerusalém revelou de maneira singular sua capacidade de dialogar com amigos e inimigos. A importância disso reside no fato de que as guerras nascem por falta de diálogo. Mesmo diante da sua crucificação Jesus não evitou seus opositores. Jesus era capaz de se relacionar com personalidades e ocasiões distintas sem qualquer falta de atenção. Tinha capacidade de estar atento ao rico e ao pobre, ao pecador e ao religioso, ao judeu e ao samaritano, sem ser indiferente no tratamento a qualquer um deles.
Jesus era de fácil acesso. As pessoas o tocavam, muito embora, seus discípulos tentassem impedir. As pessoas o clamavam, muito embora, os discípulos procurassem sufocar o grito dos necessitados. Jesus se comportava de maneira absurdamente contrária ao que se esperava de um líder tal como era, por isso gerou tantas dúvidas a seu respeito. O messias judeu deveria tomar o poder com as regalias que o trono sumariamente lhe outorgava. Todavia, Jesus não demonstrou querer fazer uso de tais prerrogativas. E custou para os discípulos entenderem o propósito de sua missão.
Jesus polemizou por ser como era. Polemizou quando satirizou a lei diante da prostituta. Polemizou quando falou com a samaritana. Polemizou quando tocou os leprosos. Sempre polemizava porque jamais evitou o diálogo. E eram as pessoas mais profanas que se mostravam mais fáceis ao diálogo. Os diálogos com os pecadores eram ricos de misericórdia, afeto e confissão. Enquanto que com os líderes religiosos o diálogo era sempre de confronto. Com a turma do clero o embate era inevitável porque o clero é sempre chato em sua dinâmica. Isso é da essência.
Jesus nunca valorizou estrutura em detrimento das pessoas. O foco foi sempre pessoas. O domingo a noite nunca era mais importante do que o cotidiano da segunda-feira. E mesmo no domingo a noite as pessoas não eram relativizadas pelo que possuíam. Ademais, o poder nunca seduziu o Mestre da simplicidade. Diferente de muitos revolucionários esquerdistas que o são apenas na teoria, pois quando estão no poder são como os neoliberais que se lambuzam nas benesses das oligarquias, Jesus jamais foi seduzido pelo engano do poder. Nesta Páscoa, o Mestre continua a nos ensinar. A Ele todo o meu apreço.
www.ivancordeiro.blogspot.com
Jesus era de fácil acesso. As pessoas o tocavam, muito embora, seus discípulos tentassem impedir. As pessoas o clamavam, muito embora, os discípulos procurassem sufocar o grito dos necessitados. Jesus se comportava de maneira absurdamente contrária ao que se esperava de um líder tal como era, por isso gerou tantas dúvidas a seu respeito. O messias judeu deveria tomar o poder com as regalias que o trono sumariamente lhe outorgava. Todavia, Jesus não demonstrou querer fazer uso de tais prerrogativas. E custou para os discípulos entenderem o propósito de sua missão.
Jesus polemizou por ser como era. Polemizou quando satirizou a lei diante da prostituta. Polemizou quando falou com a samaritana. Polemizou quando tocou os leprosos. Sempre polemizava porque jamais evitou o diálogo. E eram as pessoas mais profanas que se mostravam mais fáceis ao diálogo. Os diálogos com os pecadores eram ricos de misericórdia, afeto e confissão. Enquanto que com os líderes religiosos o diálogo era sempre de confronto. Com a turma do clero o embate era inevitável porque o clero é sempre chato em sua dinâmica. Isso é da essência.
Jesus nunca valorizou estrutura em detrimento das pessoas. O foco foi sempre pessoas. O domingo a noite nunca era mais importante do que o cotidiano da segunda-feira. E mesmo no domingo a noite as pessoas não eram relativizadas pelo que possuíam. Ademais, o poder nunca seduziu o Mestre da simplicidade. Diferente de muitos revolucionários esquerdistas que o são apenas na teoria, pois quando estão no poder são como os neoliberais que se lambuzam nas benesses das oligarquias, Jesus jamais foi seduzido pelo engano do poder. Nesta Páscoa, o Mestre continua a nos ensinar. A Ele todo o meu apreço.
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