Palavra do leitor
- 13 de dezembro de 2007
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Metamorfose, mudança ou mutação
Quando ainda criança, meu pai me ensinou a plantar algumas verduras. Dentre elas as que mais me deram alegria foram as couves. Elas foram plantadas em um lugar que só se expunha ao sol pela manhã, e eu fazia bem o meu trabalho de aprendiz de agricultor: Regando-as todo dia pela manhã e à tarde. Meu pai doou as sementes e eu fiz o restante te do trabalho sob sua orientação é claro. Pude observar cada momento de crescimento daquelas frágeis plantinhas. As mudas, depois o replantio e por fim o doloroso sofrimento para um pré-adolescente ter que esperar o crescimento até que se formasse um pé de couve legítimo igual à foto na embalagem das sementes.
E por fim cresceu, eram os pés de couves mais bonitos que eu já tinha visto. E os elogios dos vizinhos? Estufavam meu peito. O mais interessante é que eu não gostava de comer couve, mas gostava de ver uma vida sair da semente e crescer até chegar a uma fase de poder servir outras vidas.
E quando tudo estava tão bonito, as verduras tinham as bases fortes e as folhas bem verdes e grandes sem queimaduras ou ferrugens, vieram as lindas borboletas que voavam e dava um tom mais romântico e colorido àquela imagem demasiadamente verde.Tinha as branquinhas, as amarelinhas e as bem coloridinhas.
Mas depois vieram as lagartas que eram cruéis devoradoras de folhas e fizeram um estrago na horta, e só depois de ter perdido o entusiasmo por causa da cansativa e inútil batalha contra elas foi que me avisaram que as terríveis lagartas saíam dos ovos das lindas borboletas. Com afeição as borboletas, comecei então combater os ovos e descobri que eles não paravam de aparecer, foi quando meu pai resolveu que teria que acabar com a horta para não afetar outra que existia nos fundos do quintal, ele disse: O problema não são os ovos e sim as borboletas que depositam eles nas folhas, as borboletas são lagartas voadoras, são bonitas, mas são lagartas.
Esta simples história pessoal é para ilustrar o que muitos estão vivendo hoje quando se dizem evangélicos, cristãos, gospel, crente, seguidores de cristo... E muito mais que se dizem que são.
Mas o que temos visto é uma mudança de comportamento e não uma mudança na essência, as pessoas voam e colorem o ambiente, mas os seus frutos destroem a vida. São homens e mulheres que falam, pregam e cantam e, em público, exibem a bandeira da santidade, mas seus frutos só se podem ver se vasculharmos as folhas.
O que Deus requer de nós é que sejamos cem por cento íntegros em meio às multidões, em nossos círculos restritos de amizade, sozinho frente a um computador ou a uma tela de TV, ou seja, integridade a todo tempo, com público ou sem público e isso só é possível com uma mudança genuína de caráter, temos que perder a essência do mal, não só mudar de roupas, linguajar e companhias. Não podemos nos tornar um mutante religioso, nem tão pouco uma metamorfose ambulante ou ter uma opinião formada sobre o evangelho, temos sim que ser transformado por ele para que a nossa mudança seja contínua e diária, precisamos ser solvidos pelo Espírito Santo até alcançamos o objetivo de Deus em nossas vidas que é o caráter de Cristo em nós.
E por fim cresceu, eram os pés de couves mais bonitos que eu já tinha visto. E os elogios dos vizinhos? Estufavam meu peito. O mais interessante é que eu não gostava de comer couve, mas gostava de ver uma vida sair da semente e crescer até chegar a uma fase de poder servir outras vidas.
E quando tudo estava tão bonito, as verduras tinham as bases fortes e as folhas bem verdes e grandes sem queimaduras ou ferrugens, vieram as lindas borboletas que voavam e dava um tom mais romântico e colorido àquela imagem demasiadamente verde.Tinha as branquinhas, as amarelinhas e as bem coloridinhas.
Mas depois vieram as lagartas que eram cruéis devoradoras de folhas e fizeram um estrago na horta, e só depois de ter perdido o entusiasmo por causa da cansativa e inútil batalha contra elas foi que me avisaram que as terríveis lagartas saíam dos ovos das lindas borboletas. Com afeição as borboletas, comecei então combater os ovos e descobri que eles não paravam de aparecer, foi quando meu pai resolveu que teria que acabar com a horta para não afetar outra que existia nos fundos do quintal, ele disse: O problema não são os ovos e sim as borboletas que depositam eles nas folhas, as borboletas são lagartas voadoras, são bonitas, mas são lagartas.
Esta simples história pessoal é para ilustrar o que muitos estão vivendo hoje quando se dizem evangélicos, cristãos, gospel, crente, seguidores de cristo... E muito mais que se dizem que são.
Mas o que temos visto é uma mudança de comportamento e não uma mudança na essência, as pessoas voam e colorem o ambiente, mas os seus frutos destroem a vida. São homens e mulheres que falam, pregam e cantam e, em público, exibem a bandeira da santidade, mas seus frutos só se podem ver se vasculharmos as folhas.
O que Deus requer de nós é que sejamos cem por cento íntegros em meio às multidões, em nossos círculos restritos de amizade, sozinho frente a um computador ou a uma tela de TV, ou seja, integridade a todo tempo, com público ou sem público e isso só é possível com uma mudança genuína de caráter, temos que perder a essência do mal, não só mudar de roupas, linguajar e companhias. Não podemos nos tornar um mutante religioso, nem tão pouco uma metamorfose ambulante ou ter uma opinião formada sobre o evangelho, temos sim que ser transformado por ele para que a nossa mudança seja contínua e diária, precisamos ser solvidos pelo Espírito Santo até alcançamos o objetivo de Deus em nossas vidas que é o caráter de Cristo em nós.
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dos seus autores e não representam a opinião da Editora ULTIMATO.
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