Palavra do leitor
- 01 de outubro de 2017
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Menos o Deus da onipotência, da onisciência e da onipresença e mais o Deus ser humano Jesus Cristo
‘’Somos, cada vez mais, os retratos de uma realidade que ainda confunde ser livre, como mero direito de escolha ou como definir meu destino ou livre arbítrio.’’
O por qual motivo Deus não ouvi minha ou nossas orações? O por qual motivo crianças inocentes sofrem, em hospitais de tratamento de câncer? O por qual motivo balas perdidas atingem inocentes? O por qual motivo cristãos são assassinados, impiedosamente, por professarem sua fé, em Cristo?
O por qual motivo refugiados são tratados como figuras repulsivas, colocados em espaços delimitados, como presenciamos nos telejornais? O por qual motivo milhões de povos prosseguem oprimidos, por governos ditatoriais, como em Miamar, pelo qual a minoria muçulmana continua a ser dizimada? O por qual motivo sentimos o gosto de uma geração desolada, conformada com a violência, com a arbitrariedade, com o abuso, com a injustiça?
O por qual motivo Deus não dá um basta, chega, não é o bastante ou faz alguma coisa? O por qual motivo ser honesto, fazer o que é certo, ser educado parece uma bobagem? O por qual motivo Deus não arruma a casa e faz com sua igreja seja efetivamente coerente, em seus atos e práticas? O por qual motivo Deus parece ser conivente com a maneira como tem sido usado, por ai?
Eis algumas, dentre uma avalanche de perguntas, acredito, sincera e seriamente, necessárias a serem feitas, por cada um compromissado a seguir o evangelho anárquico da Graça, ao qual rompeu e irrompeu com toda a opressão dos legalismos, das doutrinas e dos dogmas direcionados a rachar o ser humano de sua existência, de sua espiritualidade e humanidade.
Afinal de contas, aproveito o gancho e me estendo sobre uma releitura da tão afamada e aclamada onipotência, onipresença e onisciência de Deus, mais ajustado a nos livrar de toda espécie de infortúnios. Ora, o texto de II Samuel 12: 22 – 23, demonstra a cena do pai, do ser humano, da pessoa Davi, quando aguardava uma alteração no quadro de seu filho, ao qual não veio e, em meio ao vaso espedaçado, se levanta e recomeça (palavras pessoais).
Em tal momento, Deus não poderia o ter curado, ressuscitado, mudado o script ou não? E se não o fez, porque não? Faço essas abordagens, em decorrência de perceber a onipotência, a onisciência e a onipresença de Deus, de notar, predicados utilizados pelos homens, para pinturas equivocadas, imaturas, indecentes, manipuladoras e indignas. Digo isso, devido a uma gama de pessoas levadas a decepções, a dissabores sem precedentes e irreversíveis, em suas vidas, com as proposituras dessa tríade que mais se assemelha a um jogo de sorte e asar, de um Deus de tendências nunca confiáveis.
Aliás, nos derradeiros momentos, tenho escrito sobre a necessidade de encarar o esplendor da Graça, sem revelações mais frutos de interpretações deturpadas, sem profecias mais frutos da intenção de fazer valer e prevalecer interesses de terceiros. Ora, isso me lança a decisão de Davi para aceitar o caminhado da vida, não submergir na culpa e muito menos na condenação, como uma forma de penitência.
Evidentemente, passo e perpasso distante de esculpir minhas impressões, agora, o por qual motivo que essa retumbante onipotência, onisciência e onipresença não preserva as pessoas de tantas questões? A partir desse princípio, decido por fazer o caminho da mulher samaritana, quando avistou Jesus, ali, no poço, e teve a oportunidade de refazer uma leitura da vida e criação e da sua biografia.
Não paro e não posso parar, o encontro de Jesus com o jovem Gadareno, visto como uma caricatura de alienação profunda. Valho – me da decisão de conceber a onipotência, a onisciência e a onipresença não de Deus, mas como uma resposta de cada um de nós para não renunciarmos a vida, não desistirmos das pessoas, não baixarmos a cabeça, não nos conformamos com um mundo tão seco, amargo, cheio de hostilidades (porque você não se veste, como eu; porque você não tem minha cultura; porque você usa tatuagem, pirce; porque você não segue minhas condutas e por ai a lista não tem fim).
Dou mais específicas pontuações, Jesus não se ocupou com essa onipotência, onisciência e onipresença que mais se adequa a uma aposta, em direção oposta, parou e ergueu a face da mulher adultera; mostrou que o milagre de Lázaro ocorreu, quando mãos se dispuseram a remover a pedra; reverenciou a resposta da mulher sírio – fenícia, do centurião romano e outros por pessoas, por gente, por seres humanos. Enfim, quem sabe nossa onipotência, nossa onisciência e nossa onipresença seja a presença do Deus ser humano Jesus Cristo, do Deus que senta, ao nosso lado, nos ouve, nos procura, nos anima, nos ajuda a prosseguir, sem perder de vista a vida.
O por qual motivo Deus não ouvi minha ou nossas orações? O por qual motivo crianças inocentes sofrem, em hospitais de tratamento de câncer? O por qual motivo balas perdidas atingem inocentes? O por qual motivo cristãos são assassinados, impiedosamente, por professarem sua fé, em Cristo?
O por qual motivo refugiados são tratados como figuras repulsivas, colocados em espaços delimitados, como presenciamos nos telejornais? O por qual motivo milhões de povos prosseguem oprimidos, por governos ditatoriais, como em Miamar, pelo qual a minoria muçulmana continua a ser dizimada? O por qual motivo sentimos o gosto de uma geração desolada, conformada com a violência, com a arbitrariedade, com o abuso, com a injustiça?
O por qual motivo Deus não dá um basta, chega, não é o bastante ou faz alguma coisa? O por qual motivo ser honesto, fazer o que é certo, ser educado parece uma bobagem? O por qual motivo Deus não arruma a casa e faz com sua igreja seja efetivamente coerente, em seus atos e práticas? O por qual motivo Deus parece ser conivente com a maneira como tem sido usado, por ai?
Eis algumas, dentre uma avalanche de perguntas, acredito, sincera e seriamente, necessárias a serem feitas, por cada um compromissado a seguir o evangelho anárquico da Graça, ao qual rompeu e irrompeu com toda a opressão dos legalismos, das doutrinas e dos dogmas direcionados a rachar o ser humano de sua existência, de sua espiritualidade e humanidade.
Afinal de contas, aproveito o gancho e me estendo sobre uma releitura da tão afamada e aclamada onipotência, onipresença e onisciência de Deus, mais ajustado a nos livrar de toda espécie de infortúnios. Ora, o texto de II Samuel 12: 22 – 23, demonstra a cena do pai, do ser humano, da pessoa Davi, quando aguardava uma alteração no quadro de seu filho, ao qual não veio e, em meio ao vaso espedaçado, se levanta e recomeça (palavras pessoais).
Em tal momento, Deus não poderia o ter curado, ressuscitado, mudado o script ou não? E se não o fez, porque não? Faço essas abordagens, em decorrência de perceber a onipotência, a onisciência e a onipresença de Deus, de notar, predicados utilizados pelos homens, para pinturas equivocadas, imaturas, indecentes, manipuladoras e indignas. Digo isso, devido a uma gama de pessoas levadas a decepções, a dissabores sem precedentes e irreversíveis, em suas vidas, com as proposituras dessa tríade que mais se assemelha a um jogo de sorte e asar, de um Deus de tendências nunca confiáveis.
Aliás, nos derradeiros momentos, tenho escrito sobre a necessidade de encarar o esplendor da Graça, sem revelações mais frutos de interpretações deturpadas, sem profecias mais frutos da intenção de fazer valer e prevalecer interesses de terceiros. Ora, isso me lança a decisão de Davi para aceitar o caminhado da vida, não submergir na culpa e muito menos na condenação, como uma forma de penitência.
Evidentemente, passo e perpasso distante de esculpir minhas impressões, agora, o por qual motivo que essa retumbante onipotência, onisciência e onipresença não preserva as pessoas de tantas questões? A partir desse princípio, decido por fazer o caminho da mulher samaritana, quando avistou Jesus, ali, no poço, e teve a oportunidade de refazer uma leitura da vida e criação e da sua biografia.
Não paro e não posso parar, o encontro de Jesus com o jovem Gadareno, visto como uma caricatura de alienação profunda. Valho – me da decisão de conceber a onipotência, a onisciência e a onipresença não de Deus, mas como uma resposta de cada um de nós para não renunciarmos a vida, não desistirmos das pessoas, não baixarmos a cabeça, não nos conformamos com um mundo tão seco, amargo, cheio de hostilidades (porque você não se veste, como eu; porque você não tem minha cultura; porque você usa tatuagem, pirce; porque você não segue minhas condutas e por ai a lista não tem fim).
Dou mais específicas pontuações, Jesus não se ocupou com essa onipotência, onisciência e onipresença que mais se adequa a uma aposta, em direção oposta, parou e ergueu a face da mulher adultera; mostrou que o milagre de Lázaro ocorreu, quando mãos se dispuseram a remover a pedra; reverenciou a resposta da mulher sírio – fenícia, do centurião romano e outros por pessoas, por gente, por seres humanos. Enfim, quem sabe nossa onipotência, nossa onisciência e nossa onipresença seja a presença do Deus ser humano Jesus Cristo, do Deus que senta, ao nosso lado, nos ouve, nos procura, nos anima, nos ajuda a prosseguir, sem perder de vista a vida.
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