Palavra do leitor
- 11 de novembro de 2013
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Memórias de um menino
Quando eu era criança lá no interior de Minas, mais precisamente no município de Manhuaçu, onde nasci e fui criado, cada dia da semana tinha um significado diferente e especial para mim.
Segunda feira era o pior dia de todos. Terça feira era um dia importante, pois significava que segunda já tinha passado e, portanto, já tinha ficado para trás.
Assim, eu começava a contar os dias da semana na esperança de que chegasse logo o seu final.
Quarta feira era um dia especial, pois assinalava que já estávamos no meio da semana, caminhando para o seu tão esperado final.
Um dia marcante para mim era quinta feira. Eu até costumava escrever alguns versinhos neste dia, especialmente à tarde quando o sol ia baixando e o dia ia se findando e nos acenando saudoso... Então eu fazia uma prece e um agradecimento.
Sexta feira era um dia diferente, muito comemorado e chegava até a ser comovente. Afinal, era véspera de sábado, que para mim era o melhor dia da semana. Sábado era o dia de jogar bola, tomar banho no riozinho, caçar passarinho e vadiar. Eu subia nas árvores, pulava de galho em galho, e para mim era tudo festa. Minha semana deveria ter só sábados. Quando a noite chegava, a gente ainda brincava de pique, esconde-esconde, cabra cega, pega pega... A molecada se reunia e se divertia longe dos olhares vigilantes dos adultos. Tudo era feliz e ainda tinha o domingo, o Dia do Senhor, quando de manhã toda a família ia à igreja, à Escola Dominical. À tarde ainda dava para brincar um pouco, ouvir futebol e música no rádio e, no meu caso, ler e escrever alguma coisa.
No domingo á noite eu já começava a ficar triste, pois estava se aproximando a chegada da "maldita" segunda feira e ia começar tudo de novo.
Assim era a minha semana no interior de Minas, onde nasci e fui criado. Estávamos na década de 60 (Século XX). Muita coisa ainda ia acontecer na minha vida, mas tudo que aconteceu naquele tempo foi muito importante e me marcou profundamente. Hoje eu me debruço sobre o passado e a saudade umedece os meus olhos já cansados. De tudo que passou o que restou foi a gratidão a Deus pela sua proteção, pela fé nele através do conhecimento da Sua Palavra.
Segunda feira era o pior dia de todos. Terça feira era um dia importante, pois significava que segunda já tinha passado e, portanto, já tinha ficado para trás.
Assim, eu começava a contar os dias da semana na esperança de que chegasse logo o seu final.
Quarta feira era um dia especial, pois assinalava que já estávamos no meio da semana, caminhando para o seu tão esperado final.
Um dia marcante para mim era quinta feira. Eu até costumava escrever alguns versinhos neste dia, especialmente à tarde quando o sol ia baixando e o dia ia se findando e nos acenando saudoso... Então eu fazia uma prece e um agradecimento.
Sexta feira era um dia diferente, muito comemorado e chegava até a ser comovente. Afinal, era véspera de sábado, que para mim era o melhor dia da semana. Sábado era o dia de jogar bola, tomar banho no riozinho, caçar passarinho e vadiar. Eu subia nas árvores, pulava de galho em galho, e para mim era tudo festa. Minha semana deveria ter só sábados. Quando a noite chegava, a gente ainda brincava de pique, esconde-esconde, cabra cega, pega pega... A molecada se reunia e se divertia longe dos olhares vigilantes dos adultos. Tudo era feliz e ainda tinha o domingo, o Dia do Senhor, quando de manhã toda a família ia à igreja, à Escola Dominical. À tarde ainda dava para brincar um pouco, ouvir futebol e música no rádio e, no meu caso, ler e escrever alguma coisa.
No domingo á noite eu já começava a ficar triste, pois estava se aproximando a chegada da "maldita" segunda feira e ia começar tudo de novo.
Assim era a minha semana no interior de Minas, onde nasci e fui criado. Estávamos na década de 60 (Século XX). Muita coisa ainda ia acontecer na minha vida, mas tudo que aconteceu naquele tempo foi muito importante e me marcou profundamente. Hoje eu me debruço sobre o passado e a saudade umedece os meus olhos já cansados. De tudo que passou o que restou foi a gratidão a Deus pela sua proteção, pela fé nele através do conhecimento da Sua Palavra.
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