Palavra do leitor
- 27 de julho de 2014
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Membresia pobre, pastores ricos
Enquanto Jesus esteve nessa terra e durante seu ministério Ele não adquiriu nem sequer um jumento para Si. Não possuía cavalos e nem camelos, que eram os meios de transportes para aqueles dias. Dependeu de um animalzinho emprestado para os últimos momentos de sua vida. Durante Seu ministério andava semanas de um lado para outro, precisando contar com a bondade das pessoas para pernoitar e realizar Seu ministério. Não fazia exigências, apenas vivia como a maioria vivia naqueles dias, sem luxo e sem pompa. Para ser mais exato, em um de Seus discursos falou categoricamente que não tinha onde reclinar sua cabeça (Mateus 8.18-22). Ele viveu de maneira bem simples, mas parece que na atualidade essa postura não vigora mais entre a maioria dos líderes. No mundo evangélico e religioso as coisas não são assim. Ostentação de riquezas e status tornaram-se práticas comuns. Toda essa postura é justificada através de uma má interpretação da Bíblia e de uma hermenêutica tendenciosa. Cristo deixa de ser o intérprete das Escrituras, e Seus ensinamentos são ignorados descaradamente.
Quando vejo líderes encastelados em mansões e carros de última geração, jatinhos e fazendas sei que aí não está um bom exemplo e que, portanto, contrasta fortemente contra o Reino de Deus e Seu Evangelho. Não quero com isso dizer que um pastor ou líder não possa ter uma casa, um veículo e vestir-se bem, etc. Porém, os exageros ostentados dia a dia quando a maioria vive na linha da pobreza ou da normalidade é no mínimo uma contradição do espírito do Evangelho e por que não dizer uma afronta as pessoas e ao próprio Deus. Se alguém possui riquezas que não sejam frutos adquiridos de ofertas e dízimos, dinheiro sofrido do povo, mas de outras fontes, então é justificável. Assim, em vez de uma BMW ou Pajero, seja um popular, viagens através de voos comuns a todas as pessoas. Uma casa confortável em vez de fazendas e iates luxuosos, além, é claro, de viagens custeadas com seu “modesto” (ultimamente não há muitos que tem salário modesto) salário congregacional e não do dinheiro extra dos congregados.
Falando em salário, este na maioria das vezes também tem sido um absurdo e extremamente elevado. Há muitos missionários vivendo de migalhas enquanto seus líderes se esbaldam em fartura de comida, frequentando diariamente restaurantes luxuosos. É uma vergonha!
É preciso estar atento com pastores que se pastoreiam a si mesmos e não tem dó de suas ovelhinhas. São tosquiadores profissionais que ignoram as estações sem se importar se elas morrerão de frio ou não.
Paulo tinha um cuidado extremo quanto ao dinheiro das pessoas, na maioria das vezes trabalhava para se auto sustentar, evitando falatórios, embora, é claro, o obreiro seja digno de seu salário. Até para levantar uma oferta aos irmãos pobres de Jerusalém, teve todo o cuidado, argumentando seguidamente para evitar mal entendidos. Veja as seguintes passagens (1Co 16.11-14; 2Co 8.1-24; 2Co 9.1-15).
Paulo deu testemunho à igreja de Roma acerca dessa oferta levantada pelos irmãos da Macedônia e Acaia. As ofertas foram destinadas aos pobres dentre os santos que viviam em Jerusalém (Rm 15.27). Não tão somente levantou essa oferta entre as igrejas gentílicas, mas as entregou com fidelidade (At 24.16-18). A quantia deve ter sido considerável, pois Felix esperava embolsar algum dinheiro de Paulo (At 24.25,26). Cuidado, pois o dia do Juízo virá e ai de quem explorou e surrupiou o dinheiro das ovelhinhas.
No amor de Cristo.
Quando vejo líderes encastelados em mansões e carros de última geração, jatinhos e fazendas sei que aí não está um bom exemplo e que, portanto, contrasta fortemente contra o Reino de Deus e Seu Evangelho. Não quero com isso dizer que um pastor ou líder não possa ter uma casa, um veículo e vestir-se bem, etc. Porém, os exageros ostentados dia a dia quando a maioria vive na linha da pobreza ou da normalidade é no mínimo uma contradição do espírito do Evangelho e por que não dizer uma afronta as pessoas e ao próprio Deus. Se alguém possui riquezas que não sejam frutos adquiridos de ofertas e dízimos, dinheiro sofrido do povo, mas de outras fontes, então é justificável. Assim, em vez de uma BMW ou Pajero, seja um popular, viagens através de voos comuns a todas as pessoas. Uma casa confortável em vez de fazendas e iates luxuosos, além, é claro, de viagens custeadas com seu “modesto” (ultimamente não há muitos que tem salário modesto) salário congregacional e não do dinheiro extra dos congregados.
Falando em salário, este na maioria das vezes também tem sido um absurdo e extremamente elevado. Há muitos missionários vivendo de migalhas enquanto seus líderes se esbaldam em fartura de comida, frequentando diariamente restaurantes luxuosos. É uma vergonha!
É preciso estar atento com pastores que se pastoreiam a si mesmos e não tem dó de suas ovelhinhas. São tosquiadores profissionais que ignoram as estações sem se importar se elas morrerão de frio ou não.
Paulo tinha um cuidado extremo quanto ao dinheiro das pessoas, na maioria das vezes trabalhava para se auto sustentar, evitando falatórios, embora, é claro, o obreiro seja digno de seu salário. Até para levantar uma oferta aos irmãos pobres de Jerusalém, teve todo o cuidado, argumentando seguidamente para evitar mal entendidos. Veja as seguintes passagens (1Co 16.11-14; 2Co 8.1-24; 2Co 9.1-15).
Paulo deu testemunho à igreja de Roma acerca dessa oferta levantada pelos irmãos da Macedônia e Acaia. As ofertas foram destinadas aos pobres dentre os santos que viviam em Jerusalém (Rm 15.27). Não tão somente levantou essa oferta entre as igrejas gentílicas, mas as entregou com fidelidade (At 24.16-18). A quantia deve ter sido considerável, pois Felix esperava embolsar algum dinheiro de Paulo (At 24.25,26). Cuidado, pois o dia do Juízo virá e ai de quem explorou e surrupiou o dinheiro das ovelhinhas.
No amor de Cristo.
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