Mateus 12.5 e o presidente Bolsonaro

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A Ciranda das Conveniências

‘’Ao falar de política, fala-se não de questões pautadas em ideias e interesses, somente, mas sim das situações existentes do ser humano ou da situação da existência humana, logo, vai além de defender esta ou aquela bandeira’’.

Texto de Mateus 12.25

Os mais antigos, acima dos quarenta anos, como eu, devem se lembrar da brincadeira – ciranda, cirandinha, vamos todos cirandar, vamos dar a meia volta e por ai vai. Valho-me dessa analogia para mostrar e demonstrar a porfiosa ou teimosa, a recalcitrante ou obstinada e a perene ou contínua posição de reivindicações voltada a conceder sentido ao impeachment do Presidente da República.

Vira e mexe, desde o consumar da eleição, feitas através do voto popular, quer queiram ou não, assim ocorreu e, embora toda essa afirmação e confirmação, específicos setores ainda militam, se engajam, se acirram a esculpir formas para a promoção deliberada, decidida e definida, com o enfoque de enxovalhar ou manchar o governo eleito. É bem verdade, assemelha-se aqueles que participavam da ciranda, cirandinha e, aqui, atuam na ciranda, cirandinha de todo um conluio para impedir, travar e desmoronar todas as tencionalidades de ações e intervenções do executivo, seja mediante as manobras de uma Câmara Federal, com Deputados Federais adestrados ao toma cá e da lá, seja por um Senado e um Supremo Tribunal Federal, na mesma linha de regência.

Não por menos, uma imprensa, numa parte considerável, mais compromissada e comprometida a demonizar o Presidente eleito, rancorosa, ressentida e rude, porque houve a remoção de toda uma pletora ou abundância de interesses ou de seus interesses, aliás, verídicas locupletações em franco prejuízo aos recursos públicos. Mais recentemente, atentei para os colunistas da Revista Isto É, para os integrantes do Programa Roda Viva, da Folha de São Paulo, apenas, para encetar ou começar, com posições, com reivindicações, com leituras oposicionistas, diga-se de passagem, impelidas e eclodidas por seus interesses, nada mais e nada menos.

Ora, embora não tenha votado no Presidente Bolsonaro, faz-se necessário ou faria condição fundamental se dispor ao bem do país, das pessoas, da nação, entretanto, ir para esse itinerário, expressamente, desmantelar-se-á a vetusta ou velha política da ciranda, da cirandinha do toma cá e da lá, da perpetuação nos cargos eletivos, da mantença das pessoas no estado de alienação, com ideologias estapafúrdias e cínicas.

Deveras, somos um povo fragmentado pelas falácias e pelas fantasias de articulações e coordenações abstrusas ou confusas. Basta comprovar os desvarios evocados, por uma parcela pra lá de ampla da imprensa midiática, diariamente, com uma inclinação a efeito de atribuir todas as mazelas, todos os malogros, todos os malefícios a um ponto, em comum, ou seja, o representante do Executivo ou o Presidente da República.

Tristemente, não se questiona, frontalmente, os beneficiados pelo BNDS, contemplados com regalias para aquisição de aviões, apenas para dar o ponta pé. Na mesma dimensão, não conseguimos usar a pressão popular para desfazer com os cabides da política, para remover os infindáveis amparos, como feito e efetuado na Suécia (por onde os parlamentares dispõem de uma espécie de ajuda de custo e não essa farra do boi de cargos comissionados, em nossas Câmaras: Federais, Estaduais e Municipais).

Por fim, filio-me as palavras de Jesus, o Cristo, porque são pontuais: uma casa dividida não prevalece, um povo subdividido sucumbe, levado aos ventos de interesses escusos, espúrios e energúmenos, daqueles que detém e estão no Centro das Informações.

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Opinião do leitor