Matemática espiritual

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Imagine que a Terra fosse uma ilha flutuando no espaço e que um homem madrugador e trabalhador, com muita disposição e fé tenha cercado e se feito senhor dos recursos e das potencialidades de metade dessa ilha.

Imagine ainda que alguém cheio de unção e sabedoria reunindo os demais habitantes da ilha, instruísse a todos, que seguindo o exemplo daquele homem, trabalhando muito e com inabalável fé em Deus conseguiriam também uma metade da ilha.

Agora considere quantas metades dessa ilha seriam necessárias para atender a tanto trabalho e a tanta fé.

Claro que essa é uma lógica absurda. Cada um possuir metade da ilha é matematicamente impossível, entretanto precisamos considerar que a matemática do reino espiritual de Deus é diferente. Espiritualmente é possível que cada um possua não a metade, mas a ilha inteira, uma possibilidade fascinante para todo aquele que abandonando a solidão da carne, nascendo do espírito se permite adotar por Deus.

Vivendo nas terras do Pai, os filhos espirituais de Deus desejam e se alegram com o necessário. Na unidade do corpo e em comunhão com a mente de Cristo cultivam valores espirituais, princípios espirituais e sentimentos espirituais. No exercício do amor e da equidade são edificados para a eternidade no reino celestial de Deus. Vivem no mundo, mas não pertencem nem se ajustam à miséria, aos enganos e as seduções do mundo.

Os recursos da existência são os mantimentos da vida e o Senhor do universo quer de volta o que lhe pertence. Quer o senhorio das nossas posses, dos nossos esforços e dos nossos recursos, sejam eles materiais ou intelectuais. Em síntese, quer seus filhos administrando seus recursos para o bem e a preservação da vida.

Não somos obrigados a nada. No exercício do livre arbítrio, como o filho pródigo, podemos escolher receber nessa vida a nossa parte da herança ou na fé, cultivando os princípios espirituais da esperança, aguardarmos pelo reino de amor e justiça, que nos está prometido desde a fundação do mundo.

Sejamos todos abençoados em nome de Jesus.

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Opinião do leitor