Maria, mãe de Jesus

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Provavelmente, as virgens de Israel deviam alimentar a expectativa de ser a mãe do Salvador, pois a profecia de Isaías dava margem a isso. “Portanto, o Senhor mesmo vos dará um sinal: eis que a virgem conceberá e dará à luz um filho e lhe chamará Emanuel.” Is 7.14. Certamente, todas elas deviam almejar esse privilégio exclusivo, “ser mãe do Salvador”.

Mateus registra o anúncio angelical do nascimento do messias, citando a profecia a respeito Dele. Mt 1.20-23 [...] “José, filho de Davi, não temas receber Maria, tua mulher, porque o que nela foi gerado é do Espírito Santo. Ela dará à luz um filho e lhe porás o nome de Jesus, porque ele salvará o seu povo dos pecados deles. Ora, tudo isto aconteceu para que se cumprisse o que fora dito pelo Senhor por intermédio do profeta: Eis que a virgem conceberá e dará à luz um filho, e ele será chamado pelo nome de Emanuel.” Vamos destacar algumas qualidades de Maria, mãe de Jesus.
Sua popularidade.

Algumas mulheres de nosso planeta já ocuparam altos cargos. Algumas foram rainhas, outras exerceram lideranças, outras foram celebridades, executivas de sucesso e muitas alcançaram fama mundial. Tudo isso gera registro histórico, porém a fama, os holofotes passam com o decorrer dos anos. Todavia, Maria, Mãe de Jesus, continua com sua popularidade. Há mais de dois mil anos ela entrou na história, mantém sua popularidade e com certeza continuará no coração da humanidade.

Seu amor pela família. Ao folhearmos o Novo Testamento, vemos Maria acolhendo o filho Jesus e fugindo para o Egito para sua vida ser poupada; se preocupa com Ele quando demora no templo em conversas com os entendidos das questões religiosas e não o abandona no momento em que é colocado na cruz.

Sua dignidade. Mateus diz que uns pastores vieram visitar o filho de Maria, recém-nascido e, “Entrando na casa, viram o menino com Maria, sua mãe. Prostrando-se, o adoraram; e, abrindo os seus tesouros, entregaram-lhe suas ofertas: ouro, incenso e mirra. “Mt.2.11. Maria podia ter dito: “A mãe do menino sou eu, adorem a mim”. No entanto, ela não fez isto, não requereu para si a adoração, mas entendeu que sua missão era ser a mãe do Salvador e que, portanto, a adoração seria para Ele, mesmo quando Ele estava na mais tenra idade. Na mais alta demonstração de dignidade, Maria não usurpou o direito de adoração que era de Jesus, o seu filho.

Seu conselho confiável. O evangelho de João fala de uma festa em que estavam Jesus, já em idade adulta, e Maria, sua mãe. Faltou vinho e ela fez com que Ele soubesse disso e adiantou aos serventes que fizessem tudo o que Ele dissesse. Jo 2.5 “Então, ela falou aos serventes: Fazei tudo o que ele vos disser”. Excelente esse conselho de Maria: “Fazei tudo o que Ele vos disser:” Essa palavra nos alerta para ouvir as instruções de Jesus e obedecê-las. Vale a pena enfatizar aqui algumas palavras do mestre: Jo 14. 6. “Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim.” Jo 6.47 “Em verdade, em verdade vos digo: quem crê em mim tem a vida eterna.” Jesus, biblicamente, é o salvador, é aquele que pode conduzir de modo seguro ao céu. Então, o conselho de Maria é bom e confiável. Pedro, um de seus apóstolos, resume de modo bem inteligível a missão salvadora de Jesus e diz: “E não há salvação em nenhum outro; porque abaixo do céu não existe nenhum outro nome, dado entre os homens, pelo qual importa que sejamos salvos.” At 4,12. Crer em Jesus é, portanto, o único meio de alcançar o céu. A Ele, a honra, a adoração, o louvor e a glória. Amém.

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Opinião do leitor