Palavra do leitor
- 03 de novembro de 2009
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Marcha para Jesus? Ou blasfêmia disfaçada?
Aconteceu novamente a marcha para Jesus. Segundo a PM, um milhão de pessoas compareceram; segundo os organizadores, 6 milhôes (Folha de São Paulo, 03/11/09, pag A1). Encabeçada, este ano, por dois políticos, Marcelo Crivella e deputado federal por São Paulo, Bispo Gê, e pelo casal Hernandez, o, sem dúvida alguma, grande movimento de massa desperta em mim algumas questões, expostas abaixo, não necessariamente em ordem de importância.
A quem ela serve? A Jesus???
Vamos com calma, que o andor é de barro! Jesus não é um mestre, como querem algumas confissões religiosas não cristãs. É núcleo central do cristianismo que "Jesus Cristo é Senhor, para a glória de Deus Pai". Logo, o Cordeiro, presente na criação do mundo, sendo que, sem Ele, nada foi feito, não precisa que marchemos a seu favor, pois Ele não se encontra ameaçado, não tem competidor e já venceu a morte e o diabo. Caso Ele fosse ameaçado, em algum delírio insano, quem seriamos nós para defendê-Lo do Seu oponente?
Alguns, em sua inocência, podem alegar que a marcha é um testemunho da fé em Jesus. Questionável... Que ela é uma declaração de pertencimento, uma pública profissão de fé, é inegável. Mas, de qual fé estamos falando?
Segundo a página oficial na internet, em www.marchaparajesus.com.br/home.html o tema atual, "marchando para derrubar gigantes", é "Espiritualmente, entendemos que muitas situações nas vidas das pessoas podem ser consideradas 'gigantes', por serem muito desafiadoras, complexas, crônicas, como enfermidades, desemprego, dificuldade de relacionamento profissional, familiar e sentimental, problemas financeiros entre outras. A Marcha para Jesus 2009 prega uma nova condição. Como Davi marchou em direção ao gigante Golias e o derrubou, cremos que marcharemos para derrubar todos os gigantes que se apresentam nas nossas vidas. É um posicionamento de fé!"
Blasfêmia, segundo o Aulete digital, é o ultraje (insulto) a algo considerado sagrado. Pois bem, as Escrituras não declaram nada do que está dito acima. O assim chamado "evangelho da prosperidade" insulta o sangue dos apóstolos e mártires, envergonha os reformadores e transforma a cruz de Cristo num livro de autoajuda.
Se ela tem o objetivo de proclamar que o sangue de Jesus perdoa todo e qualquer pecado, nos livrando das garras do diabo, ela falha, ao menos para o articulista da Folha de São Paulo, Fernando de Barros e Silva. Na edição do dia 03 /11/09, à página A2, sua coluna traz o título "a marcha de Jesus e o diabo". Nem de longe o jornalista captou a mensagem de salvação, se é que ela foi pregada.
Para piorar as coisas, a vinculação política do evento, na presença de dois políticos que se dizem evangélicos, além da criação do dia nacional da marcha para Jesus, por ato do nosso vastamente ecumênico Presidente da República, explicitam o uso dos presentes como instrumento político para alguém, e não é a causa do Reino!
Através de um discurso de aparência piedosa, chamativo, há um apelo de luta política ("a liderança da Igreja Renascer em Cristo. Apesar disso, uma coisa precisa ser dita: A marcha é um ato de demonstração de fé em Cristo. Se os homossexuais conseguem levar milhões às ruas de São Paulo, os crentes também podem" -- conferir em olharcristao.blogspot.com/2009/04/marcha-jesus-2009.html --, de busca do poder (alguns se recusam a aprender com a história, de que a Igreja jamais pode se assentar à mesa com o poder político -- sendo verdadeira a visão do imperador romano Constantino, ela foi dada pelo inferno, e não pelos céus -- e da promoção do "casal apostólico", réus confessos de crimes cometidos em outro país.
A quem ela serve? A Jesus???
Vamos com calma, que o andor é de barro! Jesus não é um mestre, como querem algumas confissões religiosas não cristãs. É núcleo central do cristianismo que "Jesus Cristo é Senhor, para a glória de Deus Pai". Logo, o Cordeiro, presente na criação do mundo, sendo que, sem Ele, nada foi feito, não precisa que marchemos a seu favor, pois Ele não se encontra ameaçado, não tem competidor e já venceu a morte e o diabo. Caso Ele fosse ameaçado, em algum delírio insano, quem seriamos nós para defendê-Lo do Seu oponente?
Alguns, em sua inocência, podem alegar que a marcha é um testemunho da fé em Jesus. Questionável... Que ela é uma declaração de pertencimento, uma pública profissão de fé, é inegável. Mas, de qual fé estamos falando?
Segundo a página oficial na internet, em www.marchaparajesus.com.br/home.html o tema atual, "marchando para derrubar gigantes", é "Espiritualmente, entendemos que muitas situações nas vidas das pessoas podem ser consideradas 'gigantes', por serem muito desafiadoras, complexas, crônicas, como enfermidades, desemprego, dificuldade de relacionamento profissional, familiar e sentimental, problemas financeiros entre outras. A Marcha para Jesus 2009 prega uma nova condição. Como Davi marchou em direção ao gigante Golias e o derrubou, cremos que marcharemos para derrubar todos os gigantes que se apresentam nas nossas vidas. É um posicionamento de fé!"
Blasfêmia, segundo o Aulete digital, é o ultraje (insulto) a algo considerado sagrado. Pois bem, as Escrituras não declaram nada do que está dito acima. O assim chamado "evangelho da prosperidade" insulta o sangue dos apóstolos e mártires, envergonha os reformadores e transforma a cruz de Cristo num livro de autoajuda.
Se ela tem o objetivo de proclamar que o sangue de Jesus perdoa todo e qualquer pecado, nos livrando das garras do diabo, ela falha, ao menos para o articulista da Folha de São Paulo, Fernando de Barros e Silva. Na edição do dia 03 /11/09, à página A2, sua coluna traz o título "a marcha de Jesus e o diabo". Nem de longe o jornalista captou a mensagem de salvação, se é que ela foi pregada.
Para piorar as coisas, a vinculação política do evento, na presença de dois políticos que se dizem evangélicos, além da criação do dia nacional da marcha para Jesus, por ato do nosso vastamente ecumênico Presidente da República, explicitam o uso dos presentes como instrumento político para alguém, e não é a causa do Reino!
Através de um discurso de aparência piedosa, chamativo, há um apelo de luta política ("a liderança da Igreja Renascer em Cristo. Apesar disso, uma coisa precisa ser dita: A marcha é um ato de demonstração de fé em Cristo. Se os homossexuais conseguem levar milhões às ruas de São Paulo, os crentes também podem" -- conferir em olharcristao.blogspot.com/2009/04/marcha-jesus-2009.html --, de busca do poder (alguns se recusam a aprender com a história, de que a Igreja jamais pode se assentar à mesa com o poder político -- sendo verdadeira a visão do imperador romano Constantino, ela foi dada pelo inferno, e não pelos céus -- e da promoção do "casal apostólico", réus confessos de crimes cometidos em outro país.
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dos seus autores e não representam a opinião da Editora ULTIMATO.
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