Palavra do leitor
- 16 de maio de 2022
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Maquiavel
Um dos pilares da ciência política, a partir do século 16, é atribuído a Nicolau Maquiavel. Ele defende que o poder e a riqueza partilham interesses políticos, virtudes (ou religiosidade) e, sobretudo, habilidade dos governantes.
O autor de O Príncipe define que a luta, conquista e manutenção do poder rege o político habilidoso. Qual brasileiro não está a par da busca pelo poder neste país? Evangélicos preocupados e eufóricos militantes que o digam.
Consequentemente, um clérigo de Goiânia está envolvido em escândalo do Ministério da Educação. Prato cheio para honestos intolerantes. Deveria haver sacerdotes na corrupção política? Não bastava já estarem na política?
Zaqueu lidava com políticos, mas libertou-se da corrupção em que vivia (Lc 19:8,9). Não é preciso ser teólogo ou muito conhecedor da Bíblia para compreender que política e religião são atividades humanas bastante parecidas.
Função política só é mencionada na era da Antiga Aliança: O rei, em Israel, consultava sacerdotes e profetas. Porém, na Era da Graça dar a César o que é de César, e não se embaraçar com os negócios desta vida, são dois alertas.
Nosso laico país ferveu desde que o político alvo resolveu mencionar Deus. A celeuma na esfera cultural e política não mais diminuiu-se expondo a doutrinação nas faculdades, ofensas da classe artística e o partidarismo da imprensa.
Voltando a Maquiavel, justifica-se a batalha campal que a eleição poderá proporcionar. É chocante ver candidatos atiçando beligerância entre religiões, enquanto nos bastidores os manipuladores não saem do plantão.
Atos cita a grande perseguição aos cristãos em Jerusalém. Foi iniciada pelo establishment judaico, embora Jesus seja a paz entre Lei e Graça (Ef 2.15). A religião promoveu o gólgota, mas favoreceu a Igreja, que se expandiu para o mundo.
Cabia aos cristãos o desprezo cultural e midiático. Hoje, artistas e céticos estão muito mais opositores aos engajados na vida político religiosa. Porém, a vida da Igreja é Cristo, que nada tem com a vida gerida pelo príncipe deste mundo.
O autor de O Príncipe define que a luta, conquista e manutenção do poder rege o político habilidoso. Qual brasileiro não está a par da busca pelo poder neste país? Evangélicos preocupados e eufóricos militantes que o digam.
Consequentemente, um clérigo de Goiânia está envolvido em escândalo do Ministério da Educação. Prato cheio para honestos intolerantes. Deveria haver sacerdotes na corrupção política? Não bastava já estarem na política?
Zaqueu lidava com políticos, mas libertou-se da corrupção em que vivia (Lc 19:8,9). Não é preciso ser teólogo ou muito conhecedor da Bíblia para compreender que política e religião são atividades humanas bastante parecidas.
Função política só é mencionada na era da Antiga Aliança: O rei, em Israel, consultava sacerdotes e profetas. Porém, na Era da Graça dar a César o que é de César, e não se embaraçar com os negócios desta vida, são dois alertas.
Nosso laico país ferveu desde que o político alvo resolveu mencionar Deus. A celeuma na esfera cultural e política não mais diminuiu-se expondo a doutrinação nas faculdades, ofensas da classe artística e o partidarismo da imprensa.
Voltando a Maquiavel, justifica-se a batalha campal que a eleição poderá proporcionar. É chocante ver candidatos atiçando beligerância entre religiões, enquanto nos bastidores os manipuladores não saem do plantão.
Atos cita a grande perseguição aos cristãos em Jerusalém. Foi iniciada pelo establishment judaico, embora Jesus seja a paz entre Lei e Graça (Ef 2.15). A religião promoveu o gólgota, mas favoreceu a Igreja, que se expandiu para o mundo.
Cabia aos cristãos o desprezo cultural e midiático. Hoje, artistas e céticos estão muito mais opositores aos engajados na vida político religiosa. Porém, a vida da Igreja é Cristo, que nada tem com a vida gerida pelo príncipe deste mundo.
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