Palavra do leitor
- 10 de fevereiro de 2023
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Mãos seguras
Uma das últimas lembranças que tenho do meu pai é quando ele segurou firmemente minhas mãos, após sua segunda e última cirurgia de retirada do tumor no cérebro. Nossas mãos, entre tantas habilidades, possuem um poder incrível de transmissão afetiva e de segurança emocional. Ficar de mãos dadas sincroniza cérebros e reduz a percepção da dor, de acordo com o Instituto de Ciência Cognitiva da Universidade do Colorado.
Recentemente, no dia 6 de fevereiro um dos terremotos mais devastadores atingiu o sudeste da Turquia na fronteira com a Síria. O tremor de magnitude 7,8 deixou inúmeros mortos que, ainda, estão sendo contabilizados. Neste cenário de destruição uma das cenas mais emocionantes que tem percorrido os noticiários do mundo todo, mostra um pai sobrevivente segurando a mão de sua filha já sem vida entre os escombros enquanto aguardava ajuda para retirá-la dali. Não havia nada que pudesse trazê-la de volta, mas segurar aquela mãozinha, o último dos toques mais desejados nas despedidas, foi tudo o que lhe restou. Para quem morre, a sensação de não enfrentar isso sozinho, para quem fica a angústia divide espaço com o amor dizendo: "eu estou aqui!"
Se as pessoas soubessem que o soberano Deus "sofre" conosco, segurando nossas mãos nos piores dias, sofre muito mais que nós pelo mal que devasta a terra, muitas coisas mudariam e muitas almas seriam libertas do desespero. A bondade de Deus não apenas aceita, como também nos convida à honestidade em relação às nossas orações. Desta forma, diante da tragédia e da morte, podemos nos aproximar de Deus em oração expressando sentimentos e sinceras emoções como do Salmos 13.1-2: "Até quando, Senhor? Para sempre te esquecerás de mim? Até quando esconderás de mim o teu rosto? Até quando terei inquietações e tristeza no coração dia após dia...". Diante da demora, ele questiona a Deus, apresenta sua queixa, requer de Deus uma resposta. Ele não encontra o que busca, mas encontra tudo o que precisa: Um Pai disposto a cumprir sua promessa que diz: "eis que eu estou convosco todos os dias de vossas vidas e segurarei suas mãos até o fim".
Recentemente, no dia 6 de fevereiro um dos terremotos mais devastadores atingiu o sudeste da Turquia na fronteira com a Síria. O tremor de magnitude 7,8 deixou inúmeros mortos que, ainda, estão sendo contabilizados. Neste cenário de destruição uma das cenas mais emocionantes que tem percorrido os noticiários do mundo todo, mostra um pai sobrevivente segurando a mão de sua filha já sem vida entre os escombros enquanto aguardava ajuda para retirá-la dali. Não havia nada que pudesse trazê-la de volta, mas segurar aquela mãozinha, o último dos toques mais desejados nas despedidas, foi tudo o que lhe restou. Para quem morre, a sensação de não enfrentar isso sozinho, para quem fica a angústia divide espaço com o amor dizendo: "eu estou aqui!"
Se as pessoas soubessem que o soberano Deus "sofre" conosco, segurando nossas mãos nos piores dias, sofre muito mais que nós pelo mal que devasta a terra, muitas coisas mudariam e muitas almas seriam libertas do desespero. A bondade de Deus não apenas aceita, como também nos convida à honestidade em relação às nossas orações. Desta forma, diante da tragédia e da morte, podemos nos aproximar de Deus em oração expressando sentimentos e sinceras emoções como do Salmos 13.1-2: "Até quando, Senhor? Para sempre te esquecerás de mim? Até quando esconderás de mim o teu rosto? Até quando terei inquietações e tristeza no coração dia após dia...". Diante da demora, ele questiona a Deus, apresenta sua queixa, requer de Deus uma resposta. Ele não encontra o que busca, mas encontra tudo o que precisa: Um Pai disposto a cumprir sua promessa que diz: "eis que eu estou convosco todos os dias de vossas vidas e segurarei suas mãos até o fim".
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