Palavra do leitor
- 04 de maio de 2011
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Mães & Filhos
’Mulher, eis aí o teu filho." - João 19.26
Ficamos pensando quais as lembranças de Maria enquanto testemunhava a tortura de Jesus, sua longa viagem para Belém, talvez uma caminha de bebê feita de palha. Fugitivos no Egito. Pânico em Jerusalém. Riso à mesa do jantar.
Quando Jesus disse à Maria "Mulher, eis aí o teu filho", ela aprendeu naquele dia que o sofrimento vem com a despedida. Soube antes que Jesus nascesse que teria de amar o filho à distância; na periferia da multidão, do lado de fora de uma casa cheia, na praia...
Então nos perguntamos: que tipo de Deus colocaria as pessoas em tal agonia? Que tipo de Deus lhes daria filhos e filhas e depois permitiria que eles deixassem suas mães? Que tipo de Deus lhes permitiria que dissessem adeus?
Resposta: Um Deus que sabe que o amor mais profundo não é construído sobre a paixão e o romance, mas sobre uma missão e um sacrifício comuns. Ser mãe! Um Deus que sabe que somos apenas andarilhos e que a eternidade está bem perto e que qualquer "adeus" é na verdade um "até amanhã". Um Deus que também fez isso. "Mulher, eis aí o teu filho."
João abraçou Maria um pouco mais apertado. Jesus estava pedindo que fosse o filho que uma mãe precisa e que de certa forma ele não fora. Ele olhou para Maria. Sua dor tinha uma origem muito mais profunda que os pregos e espinhos. Em seus olhares silenciosos eles disseram adeus um ao outro.
Maria somos todas nós, mães, que sofremos com as dores de nossos filhos, que sabemos que eles crescem e não vao mais precisar de nós; realizarão sozinhos suas tarefas, escreverão suas próprias histórias e não vão querer escutar as nossas histórias. Uma dia eles nos chamarão de antiquadas, vão querer o nosso apoio, nossa assinatura e permissão, mas não a nossa presença. E, vai chegar o dia, aquele, em que eles irão arrumar suas malas e partirão.
Mas, como Maria, saberemos, que um dia o filho sempre volta.
Feliz Dias das Mães!
Ficamos pensando quais as lembranças de Maria enquanto testemunhava a tortura de Jesus, sua longa viagem para Belém, talvez uma caminha de bebê feita de palha. Fugitivos no Egito. Pânico em Jerusalém. Riso à mesa do jantar.
Quando Jesus disse à Maria "Mulher, eis aí o teu filho", ela aprendeu naquele dia que o sofrimento vem com a despedida. Soube antes que Jesus nascesse que teria de amar o filho à distância; na periferia da multidão, do lado de fora de uma casa cheia, na praia...
Então nos perguntamos: que tipo de Deus colocaria as pessoas em tal agonia? Que tipo de Deus lhes daria filhos e filhas e depois permitiria que eles deixassem suas mães? Que tipo de Deus lhes permitiria que dissessem adeus?
Resposta: Um Deus que sabe que o amor mais profundo não é construído sobre a paixão e o romance, mas sobre uma missão e um sacrifício comuns. Ser mãe! Um Deus que sabe que somos apenas andarilhos e que a eternidade está bem perto e que qualquer "adeus" é na verdade um "até amanhã". Um Deus que também fez isso. "Mulher, eis aí o teu filho."
João abraçou Maria um pouco mais apertado. Jesus estava pedindo que fosse o filho que uma mãe precisa e que de certa forma ele não fora. Ele olhou para Maria. Sua dor tinha uma origem muito mais profunda que os pregos e espinhos. Em seus olhares silenciosos eles disseram adeus um ao outro.
Maria somos todas nós, mães, que sofremos com as dores de nossos filhos, que sabemos que eles crescem e não vao mais precisar de nós; realizarão sozinhos suas tarefas, escreverão suas próprias histórias e não vão querer escutar as nossas histórias. Uma dia eles nos chamarão de antiquadas, vão querer o nosso apoio, nossa assinatura e permissão, mas não a nossa presença. E, vai chegar o dia, aquele, em que eles irão arrumar suas malas e partirão.
Mas, como Maria, saberemos, que um dia o filho sempre volta.
Feliz Dias das Mães!
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