Palavra do leitor
- 07 de maio de 2015
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Mãe de “primeira viagem”!
Sabe de quem vou falar neste artigo em homenagem as mães? Joquebede? Ana? Sara? Maria? Não. Mas, tenho certeza que esta mãe é tão especial como as outras. Ela representa justamente as mães de “primeira viagem”. Ela é uma mãe que toda mãe se identifica. Chega de mistério: a mãe em destaque é Eva!
Amada por muitos, odiada por alguns; compreendida por alguns, difamada por muitos. Eva é muitas vezes negligenciada como mãe, e seu papel na história; criminalizada, ou, olhada apenas na ótica da escolha errada. Vamos então refletir sobre a mãe de todos os seres humanos.
Seu nome segundo estudiosos, entre os muitos significados: “…está relacionado com um termo hebraico (hayyah), que significa viver. Ela foi chamada assim, porque se tornaria a mãe de todos os seres humanos.” (Champlin).
Ainda outro estudioso bíblico, sugere que “sua conexão com o papel de Eva como mãe; sugere ainda que Adão ouvira com fé a promessa do versículo 15 [Gn 3, que fala que o Descendente da mulher pisaria a cabeça da serpente, que biblicamente (Ap 12.9), é satanás)” (Comentário Vida Nova).
Diante do que conhecemos sobre Eva, os primeiros quatros capítulos de Gênesis, nos ajudam a tirar lições preciosas de sua vida, que servem para todas as mães.
Começamos, aprendendo que Eva foi singular em sua criação. Ela foi criada a imagem e semelhança de Deus (Gn 1.27); o próprio Deus a moldou com suas mãos. Deus complementou assim a criação. Eva tornou-se parceira na criação: a auxiliadora idônea, a ajudadora adequada, a “cara metade” de Adão (Gn 2.18-25). Eva também protagonizou o primeiro casamento da história (v.24).
Você mãe é singular. Você é criação de Deus. Louve a Deus pela singularidade dessa obra. Sendo descendente de Eva, você traz em si a herança da “imagem e semelhança”, ou seja, todos nós recebemos de Deus as qualidades de: inteligência, vontade e sentimentos.
Nem tudo foi tão bom para esta mãe, como todos sabem, Eva foi falha em seu comportamento. Em Gn 3, percebemos como foi a derrotada, pela serpente, um disfarce usado pelo diabo. Eva deu ouvidos, conversou e foi enganada pela serpente (vv.1-6; 1Tm 2.14). Talvez esse seja o episódio mais ressaltado de sua vida. Eva, não foi criada com inclinação para o pecado. Porém, deu ouvindo a serpente, e junto com seu marido, protagonizou a cena que mudaria para sempre a vida de todos nós: pecou.
Assim como Eva errou, você mãe certamente já pecou. Devemos orar confessando nossos pecados, e seguir a palavra de Jesus, e não as vozes do inimigo, do mundo ou da carne. Toda mãe deve seguir as palavras de Jesus (Mc 3.31-35), só assim, jamais sairão da presença do Senhor.
Apesar do pecado original, Eva foi alvo do amor de Deus. Quem diria que a primeira promessa de salvação da Bíblia seria dita no mesmo capítulo do primeiro pecado. É isso mesmo, Eva recebeu a notícia, de que um Descendente seu pisaria a cabeça da serpente. Aqui estamos de diante do primeiro Evangelho.
O Descendente da mulher é claramente identificado com Jesus Cristo, o segundo Adão (Rm 5). Nele, Adão e Eva, foram redimidos de seus pecados (Gn 3.21). Eva confiava na graça de Deus (4.1). Lembre mãe, que a graça de Deus nos possibilita novos começos tanto aqui, como no futuro. Em Cristo somos novas criaturas e vivemos um novo tempo (2 Co 5.17).
Apesar da graça de Deus em sua vida, Eva foi sofredora pela família. Depois do pecado, crises conjugais abalaram seu casamento. A dor do parto lhe foi aumentada; sua família foi a protagonista do primeiro assassinato da história (Gn 3.12; 16; 4.8-11); enfim, ela enfrentou o dilema que toda mãe enfrenta neste mundo mal.
Mãe, apesar de sermos de Deus, no mundo estamos sujeitos a sofrimentos, mais Jesus venceu este mundo (Jo 16.33); Lembre que nada, absolutamente nada, pode nos separar do amor de Deus que está em Cristo Jesus (Rm 8.38-39).
Após a tragédia de ter que enterrar um filho (Abel), morto por seu irmão (Caim), nossa primeira mãe, teve outro filho, Sete, o qual Eva disse ser um filho dado por Deus; de Sete, Eva teve um neto chamado Enos, com quem o nome do Senhor voltou a ser invocado (Gn 4.25-26). Portanto, devemos lembrar que a semelhança de nossa mãe Eva, suas experiências podem ser mescladas de dor e tristeza, erros e acertos, risos e lágrimas, mas, contamos com o Senhor. Assim, como cuidou da primeira mãe, que será o primeiro na vida das mães que confiarem Nele.
NA TRINDADE,
Andrei Sampaio Soares.
Amada por muitos, odiada por alguns; compreendida por alguns, difamada por muitos. Eva é muitas vezes negligenciada como mãe, e seu papel na história; criminalizada, ou, olhada apenas na ótica da escolha errada. Vamos então refletir sobre a mãe de todos os seres humanos.
Seu nome segundo estudiosos, entre os muitos significados: “…está relacionado com um termo hebraico (hayyah), que significa viver. Ela foi chamada assim, porque se tornaria a mãe de todos os seres humanos.” (Champlin).
Ainda outro estudioso bíblico, sugere que “sua conexão com o papel de Eva como mãe; sugere ainda que Adão ouvira com fé a promessa do versículo 15 [Gn 3, que fala que o Descendente da mulher pisaria a cabeça da serpente, que biblicamente (Ap 12.9), é satanás)” (Comentário Vida Nova).
Diante do que conhecemos sobre Eva, os primeiros quatros capítulos de Gênesis, nos ajudam a tirar lições preciosas de sua vida, que servem para todas as mães.
Começamos, aprendendo que Eva foi singular em sua criação. Ela foi criada a imagem e semelhança de Deus (Gn 1.27); o próprio Deus a moldou com suas mãos. Deus complementou assim a criação. Eva tornou-se parceira na criação: a auxiliadora idônea, a ajudadora adequada, a “cara metade” de Adão (Gn 2.18-25). Eva também protagonizou o primeiro casamento da história (v.24).
Você mãe é singular. Você é criação de Deus. Louve a Deus pela singularidade dessa obra. Sendo descendente de Eva, você traz em si a herança da “imagem e semelhança”, ou seja, todos nós recebemos de Deus as qualidades de: inteligência, vontade e sentimentos.
Nem tudo foi tão bom para esta mãe, como todos sabem, Eva foi falha em seu comportamento. Em Gn 3, percebemos como foi a derrotada, pela serpente, um disfarce usado pelo diabo. Eva deu ouvidos, conversou e foi enganada pela serpente (vv.1-6; 1Tm 2.14). Talvez esse seja o episódio mais ressaltado de sua vida. Eva, não foi criada com inclinação para o pecado. Porém, deu ouvindo a serpente, e junto com seu marido, protagonizou a cena que mudaria para sempre a vida de todos nós: pecou.
Assim como Eva errou, você mãe certamente já pecou. Devemos orar confessando nossos pecados, e seguir a palavra de Jesus, e não as vozes do inimigo, do mundo ou da carne. Toda mãe deve seguir as palavras de Jesus (Mc 3.31-35), só assim, jamais sairão da presença do Senhor.
Apesar do pecado original, Eva foi alvo do amor de Deus. Quem diria que a primeira promessa de salvação da Bíblia seria dita no mesmo capítulo do primeiro pecado. É isso mesmo, Eva recebeu a notícia, de que um Descendente seu pisaria a cabeça da serpente. Aqui estamos de diante do primeiro Evangelho.
O Descendente da mulher é claramente identificado com Jesus Cristo, o segundo Adão (Rm 5). Nele, Adão e Eva, foram redimidos de seus pecados (Gn 3.21). Eva confiava na graça de Deus (4.1). Lembre mãe, que a graça de Deus nos possibilita novos começos tanto aqui, como no futuro. Em Cristo somos novas criaturas e vivemos um novo tempo (2 Co 5.17).
Apesar da graça de Deus em sua vida, Eva foi sofredora pela família. Depois do pecado, crises conjugais abalaram seu casamento. A dor do parto lhe foi aumentada; sua família foi a protagonista do primeiro assassinato da história (Gn 3.12; 16; 4.8-11); enfim, ela enfrentou o dilema que toda mãe enfrenta neste mundo mal.
Mãe, apesar de sermos de Deus, no mundo estamos sujeitos a sofrimentos, mais Jesus venceu este mundo (Jo 16.33); Lembre que nada, absolutamente nada, pode nos separar do amor de Deus que está em Cristo Jesus (Rm 8.38-39).
Após a tragédia de ter que enterrar um filho (Abel), morto por seu irmão (Caim), nossa primeira mãe, teve outro filho, Sete, o qual Eva disse ser um filho dado por Deus; de Sete, Eva teve um neto chamado Enos, com quem o nome do Senhor voltou a ser invocado (Gn 4.25-26). Portanto, devemos lembrar que a semelhança de nossa mãe Eva, suas experiências podem ser mescladas de dor e tristeza, erros e acertos, risos e lágrimas, mas, contamos com o Senhor. Assim, como cuidou da primeira mãe, que será o primeiro na vida das mães que confiarem Nele.
NA TRINDADE,
Andrei Sampaio Soares.
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