Palavra do leitor
- 09 de junho de 2021
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Macunaíma
O país do carnaval e das CPIs apresentou ao mundo o herói sem nenhum caráter: Macunaíma, o personagem surrealista criado por Mário de Andrade.
Os que tem o hábito da leitura tem predileções e conhecem as peculiaridades da cultura brasileira e já perceberam a imposição de provocações e estereótipos folclóricos não apenas na obra citada.
Um resumo literário para vestibulandos afirma que a vida do personagem desse livro, lançado em 1928, simboliza o povo em formação. E, não distante do aculturamento estudantil, o folclore nacional tem seus admiradores.
Um político (e evangélico) derrotado nas últimas eleições municipais, recebeu retaliação da mídia e de artistas sectários por haver praticado intolerância religiosa ao mencionar o chapéu folclórico do seu adversário.
O candidato "e derrotado nas urnas" foi infeliz por tocar na paixão dos seus munícipes: o carnaval brasileiro, que trouxe o samba dos cultos afro e homenageia a entidade que usa chapéu, que é uma apologia do bom malandro.
Algumas cidades históricas na costa brasileira são fortemente influenciadas pelos cultos afro. Mas a maioria das cidades do país não se encaixa no estereótipo do misticismo africano, que é imposto pela literatura e até pela MPB.
Os países democráticos, chamados livres, partilham a globalização cultural. Nela, a liberdade de expressão presente no carnaval está cada vez mais chocante (e sempre contra os valores cristãos), e com o veemente e total apoio das mídias.
Rebeldia e contracultura não são assuntos atuais. Sempre houve recrudescimento dos anticristos que cobram o direito do politicamente correto, mas ignoram o dever. Factoides na política, mídias e imprensa povoam corações e mentes.
O país do folclore, da boa malandragem, do sincretismo religioso, dos políticos de carreira e dos heróis do BBB é, de fato, uma nação em formação. Se esses heróis não têm caráter seus atos manifestam a má índole, o tempo todo.
No Brasil vive-se o disparate e o burlesco: investigados investigam, policiais são criminosos, malfeitores são vítimas. E o pior: cristãos antitéticos, na mídia, anunciando um evangelho contextualizado; questionável como a condutas deles.
Olhando por esse prisma, o bom malandro do chapéu ou sem chapéu sempre estará em evidência.
Os que tem o hábito da leitura tem predileções e conhecem as peculiaridades da cultura brasileira e já perceberam a imposição de provocações e estereótipos folclóricos não apenas na obra citada.
Um resumo literário para vestibulandos afirma que a vida do personagem desse livro, lançado em 1928, simboliza o povo em formação. E, não distante do aculturamento estudantil, o folclore nacional tem seus admiradores.
Um político (e evangélico) derrotado nas últimas eleições municipais, recebeu retaliação da mídia e de artistas sectários por haver praticado intolerância religiosa ao mencionar o chapéu folclórico do seu adversário.
O candidato "e derrotado nas urnas" foi infeliz por tocar na paixão dos seus munícipes: o carnaval brasileiro, que trouxe o samba dos cultos afro e homenageia a entidade que usa chapéu, que é uma apologia do bom malandro.
Algumas cidades históricas na costa brasileira são fortemente influenciadas pelos cultos afro. Mas a maioria das cidades do país não se encaixa no estereótipo do misticismo africano, que é imposto pela literatura e até pela MPB.
Os países democráticos, chamados livres, partilham a globalização cultural. Nela, a liberdade de expressão presente no carnaval está cada vez mais chocante (e sempre contra os valores cristãos), e com o veemente e total apoio das mídias.
Rebeldia e contracultura não são assuntos atuais. Sempre houve recrudescimento dos anticristos que cobram o direito do politicamente correto, mas ignoram o dever. Factoides na política, mídias e imprensa povoam corações e mentes.
O país do folclore, da boa malandragem, do sincretismo religioso, dos políticos de carreira e dos heróis do BBB é, de fato, uma nação em formação. Se esses heróis não têm caráter seus atos manifestam a má índole, o tempo todo.
No Brasil vive-se o disparate e o burlesco: investigados investigam, policiais são criminosos, malfeitores são vítimas. E o pior: cristãos antitéticos, na mídia, anunciando um evangelho contextualizado; questionável como a condutas deles.
Olhando por esse prisma, o bom malandro do chapéu ou sem chapéu sempre estará em evidência.
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