Palavra do leitor
- 09 de janeiro de 2009
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Luiz Gonzaga
No dia treze de dezembro (quarta-feira), foi o aniversário de Luiz Gonzaga, o rei do Baião. Se estivesse vivo faria 94 anos. Considerado o Pelé da música pelo Ministro Gilberto Gil, ele tem sido uma grande estrela que muito brilhou em todos os anos que trabalhou como cantor. No pátio de São Pedro houve uma grande comemoração do seu aniversário, tendo uma plêiade de cantores louvando ao “seu Lula”.
A Rádio Folha passou uma programação extensa, entrevistando vários cantores e amigos do cantor. Cada um mais interessante que o outro, falando das grandes experiências vividas pelo cantor, que saiu da cidade de Exu, Sertão de Pernambuco, em 1930. no começo da carreira, em São Paulo, ele tocava músicas estrangeiras, como valsa e outros ritmos latinos. Os amigos paulistanos então para que ficasse o governo sem dinheiro. Muitas histórias foram ditas sobre Luiz Gonzaga. Eles só mostram o quanto esse homem viveu intensamente, apesar de dizerem que no final da vida ele não tenha tido nada para se beneficiar. Os debatedores disseram que ele passou dificuldades no final da vida. Acho muito difícil; e os direitos autorais dele, pelas centenas de música feito tanto sozinho quanto em parceria com Humberto Teixeira e José Dantas, que fizeram músicas que até hoje são sucessos. Foram também entrevistados os cantores Santana e Arlindo dos Oito Baixos, muito conhecido em todo o Brasil. Arlindo contou que muitos anos atrás, perguntou a Luiz Gonzaga se deveria tocar uma sanfona grande ou uma pequena, de oito baixos. Luiz disse que ele deveria tocar uma de oito, pois as gravadoras tinham muitos sanfoneiros que utilizavam o instrumento grande. Muitos causos foram ditos pelos dois. Elogiaram demais Luiz Gonzaga, como se ele fosse um deus ou semideus. Santana disse que “Gonzaga era um gênio”. De fato, era muito talentoso mesmo. Quem seria Luiz se seu talento fosse usado para a glória de Deus? Uma coisa tremenda Deus faria.
Outro caso interessante foi quando o filho dele, Gonzaga, foi preso pela Ditadura, como um subversivo; avisado, Gonzaga foi lá e o tirou da cadeia, depois de ter pedido a João Figueiredo, que comandou o SNI -- Serviço Nacional de Informação -- que perseguiu muito os cidadãos considerados “perigosos” pelo Regime. Chegando lá Figueiredo disse que o filho dele era um subversivo, mas em consideração a ele, Luiz, iria soltá-lo; pediu então para que o pai aconselhasse Gonzaguinha. Durante o trajeto o Rei do Baião foi dando o maior sermão no filho. Depois os locutores contaram que depois de um show, Luiz foi andando pela rua do clube onde tinha feito o show, e foi interpelado por algumas coisas pessoas que pediram comida a ele; compadecendo-se, o forrozeiro entregou todo o dinheiro do apurado do show. Os músicos ainda não haviam sido pagos. Interpelado, ele disse que pelo menos naquele dia, aquelas pessoas não iriam passar fome.
Toda manhã, em algumas rádios FM ou AM, havia especiais de Luiz Gonzaga. Eu escutava muito, pois gostava muito dele quando estava longe de Cristo. Hoje em dia rareou-se mais as rádios que ainda passam especiais desse cantor.
Certa vez um irmão contou num simpósio de missões, que um irmão tinha uma coleção dos discos de Gonzaga. Esse mesmo irmão tinha muita vontade de ser batizado, porém não conseguia alcançar essa vitória. De tanto insistir com Deus, teve uma resposta inusitada. Deus disse a ele que se livrasse de Luiz. O Senhor estava se referindo à sua coleção de discos do Rei do Baião. Depois que ele cumpriu a promessa. Achei muito interessante esse testemunho. A homenagem se estendeu até à madrugada. Estão querendo botar Luiz Gonzaga no Livro dos Recordes; é bem capaz que eles consigam. Pelo que vi nas conversas com esses radialistas, Gonzaga é mesmo o deus deles.
A Rádio Folha passou uma programação extensa, entrevistando vários cantores e amigos do cantor. Cada um mais interessante que o outro, falando das grandes experiências vividas pelo cantor, que saiu da cidade de Exu, Sertão de Pernambuco, em 1930. no começo da carreira, em São Paulo, ele tocava músicas estrangeiras, como valsa e outros ritmos latinos. Os amigos paulistanos então para que ficasse o governo sem dinheiro. Muitas histórias foram ditas sobre Luiz Gonzaga. Eles só mostram o quanto esse homem viveu intensamente, apesar de dizerem que no final da vida ele não tenha tido nada para se beneficiar. Os debatedores disseram que ele passou dificuldades no final da vida. Acho muito difícil; e os direitos autorais dele, pelas centenas de música feito tanto sozinho quanto em parceria com Humberto Teixeira e José Dantas, que fizeram músicas que até hoje são sucessos. Foram também entrevistados os cantores Santana e Arlindo dos Oito Baixos, muito conhecido em todo o Brasil. Arlindo contou que muitos anos atrás, perguntou a Luiz Gonzaga se deveria tocar uma sanfona grande ou uma pequena, de oito baixos. Luiz disse que ele deveria tocar uma de oito, pois as gravadoras tinham muitos sanfoneiros que utilizavam o instrumento grande. Muitos causos foram ditos pelos dois. Elogiaram demais Luiz Gonzaga, como se ele fosse um deus ou semideus. Santana disse que “Gonzaga era um gênio”. De fato, era muito talentoso mesmo. Quem seria Luiz se seu talento fosse usado para a glória de Deus? Uma coisa tremenda Deus faria.
Outro caso interessante foi quando o filho dele, Gonzaga, foi preso pela Ditadura, como um subversivo; avisado, Gonzaga foi lá e o tirou da cadeia, depois de ter pedido a João Figueiredo, que comandou o SNI -- Serviço Nacional de Informação -- que perseguiu muito os cidadãos considerados “perigosos” pelo Regime. Chegando lá Figueiredo disse que o filho dele era um subversivo, mas em consideração a ele, Luiz, iria soltá-lo; pediu então para que o pai aconselhasse Gonzaguinha. Durante o trajeto o Rei do Baião foi dando o maior sermão no filho. Depois os locutores contaram que depois de um show, Luiz foi andando pela rua do clube onde tinha feito o show, e foi interpelado por algumas coisas pessoas que pediram comida a ele; compadecendo-se, o forrozeiro entregou todo o dinheiro do apurado do show. Os músicos ainda não haviam sido pagos. Interpelado, ele disse que pelo menos naquele dia, aquelas pessoas não iriam passar fome.
Toda manhã, em algumas rádios FM ou AM, havia especiais de Luiz Gonzaga. Eu escutava muito, pois gostava muito dele quando estava longe de Cristo. Hoje em dia rareou-se mais as rádios que ainda passam especiais desse cantor.
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