Palavra do leitor
05 de abril de 2025
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Livres e predestinados para a escravidão por própria escolha
"Se o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres" – Jesus/ "Eu Paulo, escravo de Jesus Cristo" - Paulo
Poucos assuntos são tão essenciais na doutrina cristã como os que envolvem o ensino do arrependimento e da fé.
O assunto é essencial, pois o próprio Espírito Santo, que nos ensina, nos leva a meditar recorrentemente sobre ele.
Essa doutrina é básica, pois dela depende todo o discipulado. Ela é o engatinhar da teologia. Uma vez aprendida, o cristão sai daquele estado de ser carregado e começa a se movimentar por si só. E estará se exercitando para caminhar com seus próprios passos.
O ensino do arrependimento diz que devemos mudar de mentalidade, de paradigma, de rumo, de atitude, de comportamento, de vida, enfim, de Reino e Senhorio.
É uma guinada de 180 graus.
Mas a verdade é que "todo aquele que comete pecado, se torna escravo do pecado". Então, ninguém consegue por si só fazer esse movimento.
Ele exige a intervenção divina.
O ensino da fé diz que para Deus nada impossível.
O indivíduo só tem fé, se se arrepender. E ele só se arrepende, se tiver fé.
A fé é um dom de Deus. E somos conduzidos ao arrependimento pela bondade de Deus.
Por isso Pedro que diante da oferta de libertação "plena" de seu Mestre: quereis vós também irdes? – responde com um: não temos escolha! E se temos, é só uma, Você, que tem as palavras de VIDA eterna.
Pedro escolhe porque Jesus lhe proporciona essa liberdade. Pedro não estava seguindo Jesus contra a sua vontade, por força ou imposição. Prova disso é que outros haviam exercido essa liberdade para deixarem o Mestre.
Entretanto, mais tarde, vemos o mesmo Pedro fazendo a escolha de seguir o Cristo até a morte. Para logo em seguida, se acovardar e negá-lo.
Pedro era livre, seu espírito estava pronto, mas sua carne fraquejou. Havia uma lei em seu corpo que o aprisionava. Seu problema não foi a falta de fé, mas excesso de fé: em si mesmo!
Essa é a beleza da doutrina de Cristo: Ele não força ninguém involuntariamente. Mas quando entregamos o comando (o Senhorio) de nossas vidas a Ele. Ele o assume 100%. E isso significa da parte dele, que Ele reforça nosso poder de escolha, nossa voluntariedade, nossa liberdade. Isso é o que a Bíblia chama de domínio próprio. Ele não nega seu senhorio e sua soberania, mas ele usa esse poder para nos tornar cada vez mais livres. E isso corrobora com seu caráter e a natureza de seu Reino: Justiça, paz e alegria no Espírito Santo.
Já o Diabo quando se apodera de alguém o torna escravo, faz dele uma marionete. Jesus bate na porta, o Diabo pula o muro. Jesus gera conforto e graça, o Diabo perturbação e medo.
Então não é difícil entender que se por um lado somos libertos plenamente da opressão maligna, por outro temos que nos sujeitar voluntariamente ao senhorio pleno de Cristo. Livres, nos tornamos escravos voluntários de Cristo, e assim nos tornamos cada vez mais livres. Isso é assim porque a fé é algo vivo que cresce e se desenvolve.
As duas faces da medalha da salvação só podem ser vistas uma por vez. Os olhos de nosso entendimento não são aptos para contemplá-las simultaneamente.
Por isso se focamos na soberania de Deus não devemos esquecer a responsabilidade humana; e se focamos na responsabilidade humana não nos esqueçamos da soberania divina.
Quanto mais compreendemos isso mais podemos fazer como Paulo e nos oferecermos mais intensamente no serviço do Senhor, como escravos, que comprados fomos, por alto preço. Amém.
Poucos assuntos são tão essenciais na doutrina cristã como os que envolvem o ensino do arrependimento e da fé.
O assunto é essencial, pois o próprio Espírito Santo, que nos ensina, nos leva a meditar recorrentemente sobre ele.
Essa doutrina é básica, pois dela depende todo o discipulado. Ela é o engatinhar da teologia. Uma vez aprendida, o cristão sai daquele estado de ser carregado e começa a se movimentar por si só. E estará se exercitando para caminhar com seus próprios passos.
O ensino do arrependimento diz que devemos mudar de mentalidade, de paradigma, de rumo, de atitude, de comportamento, de vida, enfim, de Reino e Senhorio.
É uma guinada de 180 graus.
Mas a verdade é que "todo aquele que comete pecado, se torna escravo do pecado". Então, ninguém consegue por si só fazer esse movimento.
Ele exige a intervenção divina.
O ensino da fé diz que para Deus nada impossível.
O indivíduo só tem fé, se se arrepender. E ele só se arrepende, se tiver fé.
A fé é um dom de Deus. E somos conduzidos ao arrependimento pela bondade de Deus.
Por isso Pedro que diante da oferta de libertação "plena" de seu Mestre: quereis vós também irdes? – responde com um: não temos escolha! E se temos, é só uma, Você, que tem as palavras de VIDA eterna.
Pedro escolhe porque Jesus lhe proporciona essa liberdade. Pedro não estava seguindo Jesus contra a sua vontade, por força ou imposição. Prova disso é que outros haviam exercido essa liberdade para deixarem o Mestre.
Entretanto, mais tarde, vemos o mesmo Pedro fazendo a escolha de seguir o Cristo até a morte. Para logo em seguida, se acovardar e negá-lo.
Pedro era livre, seu espírito estava pronto, mas sua carne fraquejou. Havia uma lei em seu corpo que o aprisionava. Seu problema não foi a falta de fé, mas excesso de fé: em si mesmo!
Essa é a beleza da doutrina de Cristo: Ele não força ninguém involuntariamente. Mas quando entregamos o comando (o Senhorio) de nossas vidas a Ele. Ele o assume 100%. E isso significa da parte dele, que Ele reforça nosso poder de escolha, nossa voluntariedade, nossa liberdade. Isso é o que a Bíblia chama de domínio próprio. Ele não nega seu senhorio e sua soberania, mas ele usa esse poder para nos tornar cada vez mais livres. E isso corrobora com seu caráter e a natureza de seu Reino: Justiça, paz e alegria no Espírito Santo.
Já o Diabo quando se apodera de alguém o torna escravo, faz dele uma marionete. Jesus bate na porta, o Diabo pula o muro. Jesus gera conforto e graça, o Diabo perturbação e medo.
Então não é difícil entender que se por um lado somos libertos plenamente da opressão maligna, por outro temos que nos sujeitar voluntariamente ao senhorio pleno de Cristo. Livres, nos tornamos escravos voluntários de Cristo, e assim nos tornamos cada vez mais livres. Isso é assim porque a fé é algo vivo que cresce e se desenvolve.
As duas faces da medalha da salvação só podem ser vistas uma por vez. Os olhos de nosso entendimento não são aptos para contemplá-las simultaneamente.
Por isso se focamos na soberania de Deus não devemos esquecer a responsabilidade humana; e se focamos na responsabilidade humana não nos esqueçamos da soberania divina.
Quanto mais compreendemos isso mais podemos fazer como Paulo e nos oferecermos mais intensamente no serviço do Senhor, como escravos, que comprados fomos, por alto preço. Amém.
Os artigos e comentários publicados na seção Palavra do Leitor são de única e exclusiva responsabilidade
dos seus autores e não representam a opinião da Editora ULTIMATO.
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