Palavra do leitor
- 02 de dezembro de 2009
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Lideres, nexo e a Palavra
Uma questão importante para entender a Escola Pública como está, e escrevo como professor, independente da "metodologia" empregada, é importante lembrarmos que o grande INVESTIMENTO na escola pública dos anos 50 se dava pelo fato da quase não existência de escolas particulares, por isso os ricos e filhos da elite econômica formavam a "clientela" das escolas públicas.
Interessante notar que nesta época professores tinham altos salários, eram respeitados socialmente e nunca faltava verba pública para a educação pública e gratuíta. Será coincidência?
Dos anos 70 para cá, acontece uma universalização do ensino; os pobres começam a ir para a escola fundamental, não pela bondade governamental, mas por que as empresas começam a perceber que a tecnologia de então exige um trabalhador mais qualificado, é o famoso tecnicismo ou tecnicinismo para alguns. Para apertar botão o operário precisa pelo menos saber ler e escrever...e só, sem esta besteirada de educação para cidadania ou consciência política, que só serve para formar arruaceiro e baderneiro de sindicato.
Ou seja, quando os pobres entraram pela porta da frente da escola pública, o dinheiro do Estado saiu pela porta dos fundos, para o básico, um GASTO básico dá conta. Será coincidência?
Dinheiro este que é público gerido pela elite econômica que atende interesses privados.
A falência da escola pública é a alegria da educação privada.
Onde a imensa maioria dos membros das igrejas evangélicas tem seus filhos estudando? O que a educação pública, gratuita, universal e de qualidade tem em relação à Igreja?
Uma das contribuições do "tecnicinismo" foi a fabricação em massa de analfabetos funcionais, muitos dos que se leem, quando leem não entendem o que está escrito. Apesar de conseguirem identificar as letras e palavras, tudo isto para eles não possui nexo, ainda dependem de alguém mais dotado de sabedoria hierárquica para lhes interpretarem o mundo.
Serão estas as principais vítimas do analfabetismo funcional cristão de nossos dias? Apesar de identificarem as letras, ainda dependem de alguém mais dotado de sabedoria hierárquica "espiritual" para lhes interpretarem o mundo. E por aí vão líderes sem nexo, fazendo o avesso da Palavra que era para libertar.
que o Poder da Verdade nos motive a afirmar o Reino em que a verdade do poder é destronada.
Articulador Rede FALE/Curitiba
redefalepr.ning.com
Membro Evangélicos pela Justiça
evangelicospelajustica.blogspot.com
Interessante notar que nesta época professores tinham altos salários, eram respeitados socialmente e nunca faltava verba pública para a educação pública e gratuíta. Será coincidência?
Dos anos 70 para cá, acontece uma universalização do ensino; os pobres começam a ir para a escola fundamental, não pela bondade governamental, mas por que as empresas começam a perceber que a tecnologia de então exige um trabalhador mais qualificado, é o famoso tecnicismo ou tecnicinismo para alguns. Para apertar botão o operário precisa pelo menos saber ler e escrever...e só, sem esta besteirada de educação para cidadania ou consciência política, que só serve para formar arruaceiro e baderneiro de sindicato.
Ou seja, quando os pobres entraram pela porta da frente da escola pública, o dinheiro do Estado saiu pela porta dos fundos, para o básico, um GASTO básico dá conta. Será coincidência?
Dinheiro este que é público gerido pela elite econômica que atende interesses privados.
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Onde a imensa maioria dos membros das igrejas evangélicas tem seus filhos estudando? O que a educação pública, gratuita, universal e de qualidade tem em relação à Igreja?
Uma das contribuições do "tecnicinismo" foi a fabricação em massa de analfabetos funcionais, muitos dos que se leem, quando leem não entendem o que está escrito. Apesar de conseguirem identificar as letras e palavras, tudo isto para eles não possui nexo, ainda dependem de alguém mais dotado de sabedoria hierárquica para lhes interpretarem o mundo.
Serão estas as principais vítimas do analfabetismo funcional cristão de nossos dias? Apesar de identificarem as letras, ainda dependem de alguém mais dotado de sabedoria hierárquica "espiritual" para lhes interpretarem o mundo. E por aí vão líderes sem nexo, fazendo o avesso da Palavra que era para libertar.
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