Palavra do leitor
- 28 de dezembro de 2009
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Liberdade relativa
Pessoas são definidas por suas concepções do que vem a ser liberdade. Por isso, compreender o conceito alheio é tão importante em minha opinião. Conhecer opiniões é a melhor maneira de conhecer as pessoas integralmente. E partir para um momento de confronto de idéias, invariavelmente é o que nos transforma em pessoas melhores.
Não pretendo expor detalhes sobre meus pontos de vista neste momento. Entendo que faço isso o tempo inteiro… desde os não-motivos pelos quais sou corinthiano, às minhas convicções bíblicas mais fundamentadas. Gostaria de propor idéias absurdas, numa tentativa de relativizar o que vem a ser liberdade.
Pra começar, imagine o velho jardim do Éden, segundo a bíblia, habitação do primeiro homem e de sua mulher nos primórdios da humanidade. Tenho plena convicção de que a maioria esmagadora das pessoas idealiza uma imagem muito semelhante de tal jardim. Pois tentemos olhar para os fatos de um ponto de vista diferente. O jardim era como um bordel. Sexo rolando em todo e qualquer lugar. Adão era um cara atacado. Traçava todas as mulheres do local. E sua mulher também não ficava atrás. Entregava-se com prazer ao primeiro homem que passasse em sua frente. Deus fazia vistorias periódicas ao final do dia, embora na verdade ele estava de olho em tudo, numa espécie de pay-per-view do Big Brother. E homem e mulher eram seres livres. Sem o peso (e a possibilidade) de compararem indivíduos, estavam livres e plenamente satisfeitos com o que tinham. Esta liberdade é suficiente para você?
Passemos a outro assunto bem interessante. Posso eu, enquanto cristão, consumir bebidas alcoólicas? Creio que esta discussão rende muitas controvérsias. Mas para relativizarmos o assunto de maneira definitiva, que tal falarmos sobre o consumo da maconha?
Posso eu, enquanto cristão, enquanto salvo, enquanto pastor… ser um consumidor de maconha? Sejamos diretos: o que a bíblia diz explicitamente sobre o assunto? Pra começar, não há uma referência sequer direcionada ao consumo de produtos fumígeros. Mas há uma quantidade significativa de instruções no Novo Testamento em favor de não destruírmos a nós mesmos. Porém, o conceito de destruir-se pode ser estendido a tudo aquilo pode causar dano a nossa saúde. Da Coca Cola gelada que bebemos diariamente… passando pelo consumo excessivo de carne vermelha… e chegando finalmente na abstensão de determinados alimentos (que nos prejudica pela falta de determinados nutrientes).
Afinal, é PERMITIDO ou não que um cristão consuma maconha?
Claro que sim! A liberdade conquistada na cruz nos garante o direito de fazer todas as coisas. Porém, o apóstolo Paulo enfatiza o quanto PODER não significa DEVER. Somos livres inclusive para pecar. Mas não devemos. Algumas coisas não valem a pena. E liberdade nada tem a ver com fazer, mas simplesmente como compreender que a possibilidade e responsabilidade moral de errar existe.
Exijo o meu direito de consumir entorpecentes. Para que eu possa, no auge da concepção da liberdade em Cristo, renunciar. Quero o direito de fumar cigarros, para evitá-los. Quero poder beber livremente, para nunca exagerar.
E aqueles que não vivem em plena liberdade por não possuírem conceitos esclarecidos sobre o que é PODER e o que vem a ser CONVENIENTE, estes serão recebidos no convívio da Igreja sem pré-julgamentos.
Apenas quem vive em plena liberdade é capaz de amar incondicionalmente a outros. Apenas quem aprendeu a ser livre, será capaz de ajudar outros a encontrarem o único CAMINHO para a verdadeira liberdade.
Esta liberdade é suficiente para você?
Fonte: http://www.ariovaldo.com.br/2009/liberdade-relativa/
Não pretendo expor detalhes sobre meus pontos de vista neste momento. Entendo que faço isso o tempo inteiro… desde os não-motivos pelos quais sou corinthiano, às minhas convicções bíblicas mais fundamentadas. Gostaria de propor idéias absurdas, numa tentativa de relativizar o que vem a ser liberdade.
Pra começar, imagine o velho jardim do Éden, segundo a bíblia, habitação do primeiro homem e de sua mulher nos primórdios da humanidade. Tenho plena convicção de que a maioria esmagadora das pessoas idealiza uma imagem muito semelhante de tal jardim. Pois tentemos olhar para os fatos de um ponto de vista diferente. O jardim era como um bordel. Sexo rolando em todo e qualquer lugar. Adão era um cara atacado. Traçava todas as mulheres do local. E sua mulher também não ficava atrás. Entregava-se com prazer ao primeiro homem que passasse em sua frente. Deus fazia vistorias periódicas ao final do dia, embora na verdade ele estava de olho em tudo, numa espécie de pay-per-view do Big Brother. E homem e mulher eram seres livres. Sem o peso (e a possibilidade) de compararem indivíduos, estavam livres e plenamente satisfeitos com o que tinham. Esta liberdade é suficiente para você?
Passemos a outro assunto bem interessante. Posso eu, enquanto cristão, consumir bebidas alcoólicas? Creio que esta discussão rende muitas controvérsias. Mas para relativizarmos o assunto de maneira definitiva, que tal falarmos sobre o consumo da maconha?
Posso eu, enquanto cristão, enquanto salvo, enquanto pastor… ser um consumidor de maconha? Sejamos diretos: o que a bíblia diz explicitamente sobre o assunto? Pra começar, não há uma referência sequer direcionada ao consumo de produtos fumígeros. Mas há uma quantidade significativa de instruções no Novo Testamento em favor de não destruírmos a nós mesmos. Porém, o conceito de destruir-se pode ser estendido a tudo aquilo pode causar dano a nossa saúde. Da Coca Cola gelada que bebemos diariamente… passando pelo consumo excessivo de carne vermelha… e chegando finalmente na abstensão de determinados alimentos (que nos prejudica pela falta de determinados nutrientes).
Afinal, é PERMITIDO ou não que um cristão consuma maconha?
Claro que sim! A liberdade conquistada na cruz nos garante o direito de fazer todas as coisas. Porém, o apóstolo Paulo enfatiza o quanto PODER não significa DEVER. Somos livres inclusive para pecar. Mas não devemos. Algumas coisas não valem a pena. E liberdade nada tem a ver com fazer, mas simplesmente como compreender que a possibilidade e responsabilidade moral de errar existe.
Exijo o meu direito de consumir entorpecentes. Para que eu possa, no auge da concepção da liberdade em Cristo, renunciar. Quero o direito de fumar cigarros, para evitá-los. Quero poder beber livremente, para nunca exagerar.
E aqueles que não vivem em plena liberdade por não possuírem conceitos esclarecidos sobre o que é PODER e o que vem a ser CONVENIENTE, estes serão recebidos no convívio da Igreja sem pré-julgamentos.
Apenas quem vive em plena liberdade é capaz de amar incondicionalmente a outros. Apenas quem aprendeu a ser livre, será capaz de ajudar outros a encontrarem o único CAMINHO para a verdadeira liberdade.
Esta liberdade é suficiente para você?
Fonte: http://www.ariovaldo.com.br/2009/liberdade-relativa/
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