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Palavra do leitor

Levanta a mão quem é politicamente correto!

"Devemos mesmo lutar é contra as pessoas que tentam impor docemente um ideal de política pública. Devemos lutar, sobretudo, para que não imponham para nós um ideal de felicidade pública". (Leandro Norloch).

Recentemente dois pesos pesados, um na área da ortodoxia (AQUI) e outro na ciência (AQUI) cravaram a atenção de centenas de leitores e dezenas de comentários. Um deles chegou próximo de sugerir que as vozes discordantes tratassem de 'vazar'.

Julgara-se dono da revista ou que o direito ao contraditório tivesse que sofrer a devida tesourada do censor de plantão? Imaginara não haver luar lugar para o conflitante?
Quem é politicamente correto levanta a mão!

Essa 'praga', excrescência mesmo, parece que veio para ficar. Poucos percebem que na realidade ela invoca o direito de silenciar o exercício da liberdade de expressão, dentro da ordem e da lei.

Outros vão mais além, e acham que o ‘direito de resposta’ ou a chamada ‘tese da isonomia’, ou ainda, aquela coisa de ‘ouvir todos os lados’ é que deve ser levado em conta.

Pluralidade só vale se na democracia representativa e estado de direito.

Se o Secretário da Segurança pública no RN determinar que Fernandinho Beira-Mar tem direito a uma hora de sol por dia no presídio em Mossoró, não me parece admissível dar a oportunidade a esse bandido expressar sua opinião contrária à decisão, dizendo que isso não é justo.

Se João, o evangelista, escreveu que Judas Iscariotes metia a mão na grana do colégio apostólico, a meu juízo não tem essa de dar a palavra a Judas para se defender seu ponto de vista.

Em artigo que publicado (AQUI http://www.ultimato.com.br/comunidade-conteudo/uma-das-marcas-de-ultimato), lembrava que obedecida as regras do jogo, normas de uso, os artigos são publicados. Por quê? Por que vige o estado de direito, a democracia, e a revista tem suas normas fundadas no seu institucional e não nessa idéia ‘ouvir os dois lados’. Mais a mais ela não é denominação nem um conselho eclesiástico.

Ao tempo de Jesus os sumo sacerdotes eram politicamente corretos. Fariseus, Saduceus, Zelotes, eram todos corretíssimos. Bastou Jesus confrontá-los, mandaram uma turma conferir se ele estava teologicamente correto com aquela de ‘o batismo de João é do Céu ou dos homens?’.

Recentemente os mesmos que achavam que o valor do salário mínimo de dez anos atrás era ridículo, foram à tribuna da Câmara e do Senado dizer exatamente isso: hoje R$ 545,00 está na medida. Politicamente correto virou verdade, quando é pura estratégia de governo.

Na faculdade assisti um aluno esbravejar contra os Estados Unidos e outras nações de tradição democrática vestindo uma camiseta com Che Guevara estampada! Pode ser que não tinha outra, dirão. Com certeza não teria outra nem uma idéia melhor no cocuruto.

Quem é o politicamente correto?

Na política, o politicamente correto está naquela visão de que o evangélico ao entrar na política pela via partidária tem que ser gente boa e comportar-se de acordo. A premissa é que evangélico é, por natureza, ‘gente boa’; e não que ‘ser gente boa’ seja algo que se conquista com enorme esforço de caráter e no mérito. O mesmo vale para igrejas e denominações.

Fico assustado com a quantidade das pessoas insistindo para que a revista ULTIMATO seja politicamente correta. E mais, seja canal de serviço para aqueles que se julgam politicamente corretos.

A ortodoxia é politicamente correta? Por vezes sim. Ela tende a exigir que a declaração a certo artigo de fé seja aquela de conformidade com o politicamente correto da ortodoxia.
Se a ULTIMATO não permitir a publicação de seu artigo ou comentário, você não tem o direito de dizer que a revista não é democrática. A revista é propriedade particular, e o direito de expressão seu não garante a imposição do seu direito sobre o dela.

O politicamente correto aparece, também, no patrulhamento contra gordura (abaixo o hambúrguer da esquina!); cigarro (interferem até no comércio do dono do restaurante); álcool (não pode a propaganda, mas aquela cerveja é uma devassa no visual daquela moça recatada, não?); carro-poluição (trabalharei sentindo culpado por que alguém com carteira assinada trabalha de sol a sol para cortar cana?); bife (o boi consome água pura do planeta!).

Até cotas para negros. Mas negro no Brasil é uma raridade, a maioria é ‘parda’. A miscigenação é fato, gostando ou não de Gilberto Freyre. O politicamente correto quer ‘racializar’ o problema. Isso é inaceitável. É ideologia besta.

Para matar um lepidóptero terei que pensar duas vezes antes de decidir se não estou infringindo alguma lei do meio ambiente? Fico com Reinaldo Azevedo, “... o politicamente correto é uma manifestação de estupidez... Porque os patrulheiros abandonam o eventual objeto do debate... passam a julgar as motivações do crítico.”
P - RN
Textos publicados: 97 [ver]

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