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Palavra do leitor

Levando Deus a sério!

Há uns quarenta anos havia um pastor muito admirado aqui em São Paulo, cujo lema era: "É preciso levar Deus a sério!" – Sua igreja tinha uma presença muito grande de membros das mais variadas denominações.

Ouvimos de uma amiga da mocidade, que era membro dessa igreja, que ali era "o lixão" (sic) das igrejas evangélicas de São Paulo, isso porque todos que deixavam suas congregações ali se abrigavam – não foi o nosso caso.

Levando o assunto com o rigor necessário, de fato, seja nessa igreja, seja em quaisquer outras comunidades cristãs, Deus tem que ser levado a sério.

Isso me remete a uma análise das Palavras do Senhor Jesus, principalmente nos capítulos 5 e 6 do evangelho de Mateus [Sermão do Monte].

Entre todas as outras citações, que devemos levar em alta consideração [obediência] o Senhor Jesus disse o seguinte: - "Vocês ouvirão o que foi dito: olho por olho e dente por dente, mas eu lhes digo: Não resistam ao perverso.

• Se alguém o ferir na face direita, ofereça-lhe também a outra;

• E se alguém quiser processá-lo e tirar-lhe a túnica, deixe que leve também a capa;

• Se alguém o forçar a caminhar com ele uma milha, vá com ele duas;

• Vocês ouviram o que foi dito: Ame o seu próximo e odeie o seu inimigo, mas eu lhes digo: Amem os seus inimigos e orem por aqueles que os perseguem"
(Mateus 5.38-44 NVI).

A princípio, o cristão não tem inimigos [não deveria ter], pois o primeiro e grande mandamento, conforme disse o Senhor Jesus, é: "Amar a Deus sobre todas as coisas, e o segundo igual a este é amar ao próximo como a nós mesmos" (Mateus 22.37-39) – ora se amamos o próximo, e isso inclui, também, o suposto inimigo: logo não temos inimigos!

Sim, não temos inimigos, mas pode haver alguém que tenha, graciosamente, algo contra nós; ou seja, embora não tenhamos inimigos [ativamente], pode ser que haja alguém que nos considere inimigos [passivos].

Foi exatamente para isso que o Senhor Jesus, cuidadosamente, alertou: "Se ao levares a tua oferta ao altar [não necessariamente "financeira", mas "de vida", "de serviço"] te lembrares que alguém tenha alguma coisa contra ti, deixa a oferta, vai e reconcilia-te com teu próximo; depois, voltando, faze a tua oferta" (Mateus 5.23-24).

Notemos a seriedade da adoração, a seriedade do culto ao nosso Deus e Pai - para ofertar a Ele seja lá o que for [bens, vida] temos que estar com o coração limpo, isento de culpas, sejam elas quais forem.

Parece "legalismo", mas é "levar Deus a sério" como ensinava aquele respeitado e querido pastor, da década de 1980, de saudosa memória.

Não é incomum haver um grupo de amigos, ou de casais, que têm um grande número de relacionamentos próximos; quando se rompe o vínculo entre alguns, ou seja, dois deles se tornam inimigos, fica um desconforto nos remanescentes quanto a manter ou não a amizade com o suposto causador da discórdia.

Tenho entendido, e repetido, que não somos obrigados a ser inimigos dos inimigos dos nossos amigos - nem inimigos dos inimigos [inclusive ex-cônjuges] dos nossos familiares.

Pelo contrário, devemos manter as amizades, tanto de uns quanto de outros, o que pode até levar à reconciliação das partes beligerantes; optar por um dos lados pode nos levar a uma injustiça ao escolher, enganosamente, a pessoa geradora do conflito na suposição de que teria sido ela a vítima.

Impensável, indesejável, inimaginável, inaceitável, inoportuna é a desavença, a beligerância, a discórdia, a inimizade, a insurreição, a desafeição; prazerosa sempre é a reconciliação, a pacificação como bem define a Sagrada Escritura: "Como é bom e agradável quando os irmãos convivem em união" (Salmo 133.1 NVI).

Utopia! muitos dirão sobre essas recomendações deixadas pelo Senhor Jesus; o mundo inteiro seria outro se estivéssemos em uma sociedade justa, ética, séria e, sobretudo, atenta a esses sábios e sadios princípios judaico-cristãos; não haveria toda essa corrupção, nem pessoas marginalizadas, jamais cidadãos abandonados pelo "establishment"; é o que se espera para o tempo da segunda vinda do Senhor Jesus, quando, e só então, haverá justiça e paz na terra, pois o Amor prevalecerá.

Naquele tempo, Maranata, voltaremos com o Senhor Jesus para o estabelecimento do Seu Reino sobre todas as nações da terra, a partir de Jerusalém (Zacarias 14.9 e 11 – Mateus 25.31-46 - Apocalipse 20.6).

"A retidão será a faixa de seu peito, e a fidelidade o seu cinturão. O lobo viverá com o cordeiro, o leopardo se deitará com o bode, o bezerro, o leão e o novilho gordo pastarão juntos; e uma criança os guiará. A vaca se alimentará com o urso, seus filhotes se deitarão juntos, e o leão comerá palha como o boi. A criancinha brincará perto do esconderijo da cobra, a criança colocará a mão no ninho da víbora. Ninguém fará nenhum mal, nem destruirá coisa alguma em todo o meu santo monte, pois a terra se encherá do conhecimento do SENHOR como as águas cobrem o mar" (Isaias 11. 5-9 NVI).
São Paulo - SP
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