Palavra do leitor
- 27 de junho de 2007
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Levando desaforo para casa
Já escutei muita gente dizer: "Eu não levo desaforo para casa".
Diante de insultos e humilhações, sei o quanto é difícil ficar calado. Nestas horas, o sangue ferve e, dependendo dos traços de personalidade, e de quem proferiu os impropérios, as reações tendem a ser diferentes e, não raro, inesperadas e com resultados trágicos e irreparáveis.
Quais são as demandas comportamentais do Evangelho aos que se dizem seguidores de Cristo ? Dois dos apóstolos do Senhor, Paulo e Pedro, em suas epístolas, assim nos orientam: "Exorta os servos a que se sujeitem a seus senhores, e em tudo agradem, não contradizendo" (Epístola de Paulo a Tito 2.9).
"Sujeitai-vos, pois, a toda ordenança humana, por amor ao Senhor; quer ao rei, como superior; quer aos governadores, como por ele enviados para castigo dos malfeitores, e para louvor dos que fazem o bem. Porque assim é a vontade de Deus, que fazendo o bem, tapeis a boca à ignorância dos homens insensatos; como livres, e não tendo a liberdade por pretexto da malícia, mas como servos de Deus. Honrai a todos. Amai a fraternidade. Temei a Deus. Honrai ao rei. Vós, servos, sujeitai-vos com todo o temor aos senhores, não somente aos bons e humanos, mas também aos maus. Porque é coisa agradável, que alguém, por causa da consiciência para com Deus, sofra agravos, padecendo injustamente. Porque, que glória será essa, se, pecando, sois esbofeteados e sofreis ? Mas se, fazendo o bem, sois afligidos e o sofreis, isso é agradável a Deus. Porque para isto sois chamados; pois também Cristo padeceu por nós, deixando-nos o exemplo, para que sigais as suas pisadas. O qual não cometeu pecado, nem na sua boca se achou engano. O qual, quando o injuriavam, não injuriava, e quando padecia, não ameaçava, mas entregava-se àquele que julga retamente" (1 Pedro 2.13-23).
"E qual é aquele que vos fará mal, se fordes zelosos do bem? Mas também, se padecerdes por amor da justiça, sois bem-aventurados. E não temais por medo deles, nem vos turbeis; antes, santificai ao Senhor Deus em vossos corações; e estai sempre preparados para responder com mansidão e temor a qualquer que vos pedir a razão da esperança que há em vós. Tendo uma boa consciência, para que, naquilo que falam mal de vós, como de malfeitores, fiquem confundidos os que blasfemam do vosso bom proceder em Cristo. Porque melhor é que padeçais fazendo bem (se a vontade de Deus assim o quer), do que fazendo mal" (1 Pedro 3.13-17).
Jesus, o sumo pastor das nossas almas, em seu Sermão do Monte, deixou-nos as seguintes palavras: "... não resistais ao homem perverso; mas, se qualquer te bater na face direita, oferece-lhe também a outra; e, ao que quiser pleitear contigo, e tirar-te a túnica, larga-lhe também a capa; e, se qualquer te obrigar a caminhar uma milha, vai com ele duas" (Mateus 5.39-41); "... amai os vossos inimigos, bendizei os que vos maldizem, fazei bem aos que vos odeiam, e orai pelos que vos maltratam e vos perseguem; para que sejais filhos do vosso Pai que está nos céus (...) pois, se amardes os que vos amam, que galardão tereis? Não fazem os publicanos também o mesmo?" (Mateus 5.44-46).
Tenho clamado a graça divina no sentido de conseguir levar para casa todos os desaforos recebidos no trabalho, na faculdade, na rua, no shopping, no banco, no supermercado, na farmácia e, inclusive, aqueles procedentes dos irmãos da fé.
Não raro, ao orar antes de dormir, lembro-me de alguns desaforos que insisti em não trazê-los para casa e, com esta atitude, Jesus deixou de ser glorificado através da minha vida.
Senhor Jesus, tem misericórdia de mim!
"As misericórdias do Senhor são a causa de não sermos consumidos, porque as suas misericórdias não têm fim; novas são a cada manhã; grande é a sua fidelidade" (Lamentações 3.22-23).
Diante de insultos e humilhações, sei o quanto é difícil ficar calado. Nestas horas, o sangue ferve e, dependendo dos traços de personalidade, e de quem proferiu os impropérios, as reações tendem a ser diferentes e, não raro, inesperadas e com resultados trágicos e irreparáveis.
Quais são as demandas comportamentais do Evangelho aos que se dizem seguidores de Cristo ? Dois dos apóstolos do Senhor, Paulo e Pedro, em suas epístolas, assim nos orientam: "Exorta os servos a que se sujeitem a seus senhores, e em tudo agradem, não contradizendo" (Epístola de Paulo a Tito 2.9).
"Sujeitai-vos, pois, a toda ordenança humana, por amor ao Senhor; quer ao rei, como superior; quer aos governadores, como por ele enviados para castigo dos malfeitores, e para louvor dos que fazem o bem. Porque assim é a vontade de Deus, que fazendo o bem, tapeis a boca à ignorância dos homens insensatos; como livres, e não tendo a liberdade por pretexto da malícia, mas como servos de Deus. Honrai a todos. Amai a fraternidade. Temei a Deus. Honrai ao rei. Vós, servos, sujeitai-vos com todo o temor aos senhores, não somente aos bons e humanos, mas também aos maus. Porque é coisa agradável, que alguém, por causa da consiciência para com Deus, sofra agravos, padecendo injustamente. Porque, que glória será essa, se, pecando, sois esbofeteados e sofreis ? Mas se, fazendo o bem, sois afligidos e o sofreis, isso é agradável a Deus. Porque para isto sois chamados; pois também Cristo padeceu por nós, deixando-nos o exemplo, para que sigais as suas pisadas. O qual não cometeu pecado, nem na sua boca se achou engano. O qual, quando o injuriavam, não injuriava, e quando padecia, não ameaçava, mas entregava-se àquele que julga retamente" (1 Pedro 2.13-23).
"E qual é aquele que vos fará mal, se fordes zelosos do bem? Mas também, se padecerdes por amor da justiça, sois bem-aventurados. E não temais por medo deles, nem vos turbeis; antes, santificai ao Senhor Deus em vossos corações; e estai sempre preparados para responder com mansidão e temor a qualquer que vos pedir a razão da esperança que há em vós. Tendo uma boa consciência, para que, naquilo que falam mal de vós, como de malfeitores, fiquem confundidos os que blasfemam do vosso bom proceder em Cristo. Porque melhor é que padeçais fazendo bem (se a vontade de Deus assim o quer), do que fazendo mal" (1 Pedro 3.13-17).
Jesus, o sumo pastor das nossas almas, em seu Sermão do Monte, deixou-nos as seguintes palavras: "... não resistais ao homem perverso; mas, se qualquer te bater na face direita, oferece-lhe também a outra; e, ao que quiser pleitear contigo, e tirar-te a túnica, larga-lhe também a capa; e, se qualquer te obrigar a caminhar uma milha, vai com ele duas" (Mateus 5.39-41); "... amai os vossos inimigos, bendizei os que vos maldizem, fazei bem aos que vos odeiam, e orai pelos que vos maltratam e vos perseguem; para que sejais filhos do vosso Pai que está nos céus (...) pois, se amardes os que vos amam, que galardão tereis? Não fazem os publicanos também o mesmo?" (Mateus 5.44-46).
Tenho clamado a graça divina no sentido de conseguir levar para casa todos os desaforos recebidos no trabalho, na faculdade, na rua, no shopping, no banco, no supermercado, na farmácia e, inclusive, aqueles procedentes dos irmãos da fé.
Não raro, ao orar antes de dormir, lembro-me de alguns desaforos que insisti em não trazê-los para casa e, com esta atitude, Jesus deixou de ser glorificado através da minha vida.
Senhor Jesus, tem misericórdia de mim!
"As misericórdias do Senhor são a causa de não sermos consumidos, porque as suas misericórdias não têm fim; novas são a cada manhã; grande é a sua fidelidade" (Lamentações 3.22-23).
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