Palavra do leitor
- 26 de novembro de 2023
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Letras na parede – quem lê, entenda!
Estava eu com 7 anos, em 1948, quando minha mãe nos levou à Igreja pela primeira vez; antes havia a dificuldade da distância e da falta de recursos para o gasto com condução; é que foi criada a Segunda Igreja Presbiteriana de Belo Horizonte, bem pertinho de casa, na Av. Guajajaras; família grande que éramos, ocupamos todo o primeiro banco, na ala esquerda do templo.
Como eu já aprendera a ler, na primeira série do curso primário, no Grupo Escolar Professor Caetano Azeredo, também na Av. Guajajaras, fiquei olhando para a parede acima do púlpito, e soletrando a primeira frase que vi fora dos livros escolares:
"E conhecereis a verdade e a verdade vos libertará" (João 8 32).
Fiquei, o tempo todo do culto, lendo aquelas letras que, juntas, formavam o primeiro versículo da minha vida – Verdade! – verdade que vos libertará! O que será que queria dizer aquilo?
Desde cedo, muitos anos antes, eu já era admirador da verdade, tinha já uma grande aversão pela mentira que, via de regra, as crianças, do Grupo Escolar, e também da vizinhança costumavam falar; passei, então, a procurar amizades só com quem falava a verdade, a verdade que liberta.
Essa atitude foi o meu "vestibular" para a faculdade da vida cristã, conhecer a verdade, verdade que liberta; liberdade que nos leva à verdade.
Poucos meses após, em um "Concurso Bíblico", na classe infantil da Escola Dominical, ganhei a minha primeira Bíblia, capa roxa, que guardo até hoje, embora tenha mudado a capa que se estragou.
Fiquei, de fato, motivado pelo estudo da Palavra de Deus ao aprender que a verdade é o próprio Senhor Jesus, que afirmou: "Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim" (João 14.6).
Fui aprendendo com a intimidade que passei a ter com a Palavra de Deus que o Senhor Jesus havia pronunciado aquela frase/versículo, e que Ele se referia à liberdade em relação ao pecado, quando disse, no versículo 34:
"Em verdade, em verdade vos digo: todo o que comete pecado é escravo do pecado".
Pecado é tudo que contraria a vontade de Deus, fui aprendendo; aprendi, também, que somos todos pecadores, e carentes da glória de Deus (Romanos 3.23).
E, como disse o Senhor Jesus, aprendi que o Caminho que leva ao Pai, à vida eterna, é Ele próprio, somente pela fé, e que a graça de Deus se manifesta a nós pecadores através de Cristo, que se fez homem, habitou entre nós, deu a sua vida em nosso favor, e ressuscitou.
Ele mesmo é um Deus vivo, ressurreto, não um Deus "lenda", não um Deus "morto", não um Deus "inerte", mas um Deus que está à direita de Deus Pai, e adentra no coração de cada um e de todos que, espontaneamente, o recebem como único e suficiente Salvador e Senhor, quando, então, passamos a ter direito de fazer parte da família de Deus:
"Mas a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, a saber aos que creem em seu nome" (João 1.12), "os quais não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do homem, mas de Deus" (v. 13).
Hoje, bem distante daqueles dias de aprendizado, decorridos setenta e cinco anos do primeiro contato com aquelas letras na parede, ainda tenho a necessidade não só de aprender cada vez mais sobre a Palavra de Deus, mas, agora, sei que tenho a missão de levá-la a outros que não a conhecem e, por isso, ainda não receberam o Senhor Jesus no coração.
"Ide por todo o mundo e pregai o evangelho a toda criatura" (Marcos 16.15).
No primeiro momento, aos sete anos de início de uma longa vida, aquelas primeiras letras na parede traziam "indagações" – continuam, atualmente, repetindo em minha mente: verdade... liberdade – verdade... liberdade!
"Salvação é liberdade - liberdade da culpa, do juízo, do egoísmo, do medo e da morte" afirmou John Stott.
Se você, leitor, ainda não experimentou essa liberdade, ainda é "escravo" do pecado [e pecado é o que contraria a vontade de Deus, e não só o que a maioria pensa: matar, roubar, adulterar, mentir etc.]; lembre-se dessa Verdade, a única Verdade, o Senhor Jesus Cristo, o Filho de Deus, que veio ao mundo para dar a sua vida em seu favor, em nosso favor – e aceitá-lo não custa nada, é graça, Graça de Deus derramada em nosso favor.
"Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós; é dom de Deus; não de obras, para que ninguém se glorie" (Efésios 2.8-9).
Como eu já aprendera a ler, na primeira série do curso primário, no Grupo Escolar Professor Caetano Azeredo, também na Av. Guajajaras, fiquei olhando para a parede acima do púlpito, e soletrando a primeira frase que vi fora dos livros escolares:
"E conhecereis a verdade e a verdade vos libertará" (João 8 32).
Fiquei, o tempo todo do culto, lendo aquelas letras que, juntas, formavam o primeiro versículo da minha vida – Verdade! – verdade que vos libertará! O que será que queria dizer aquilo?
Desde cedo, muitos anos antes, eu já era admirador da verdade, tinha já uma grande aversão pela mentira que, via de regra, as crianças, do Grupo Escolar, e também da vizinhança costumavam falar; passei, então, a procurar amizades só com quem falava a verdade, a verdade que liberta.
Essa atitude foi o meu "vestibular" para a faculdade da vida cristã, conhecer a verdade, verdade que liberta; liberdade que nos leva à verdade.
Poucos meses após, em um "Concurso Bíblico", na classe infantil da Escola Dominical, ganhei a minha primeira Bíblia, capa roxa, que guardo até hoje, embora tenha mudado a capa que se estragou.
Fiquei, de fato, motivado pelo estudo da Palavra de Deus ao aprender que a verdade é o próprio Senhor Jesus, que afirmou: "Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim" (João 14.6).
Fui aprendendo com a intimidade que passei a ter com a Palavra de Deus que o Senhor Jesus havia pronunciado aquela frase/versículo, e que Ele se referia à liberdade em relação ao pecado, quando disse, no versículo 34:
"Em verdade, em verdade vos digo: todo o que comete pecado é escravo do pecado".
Pecado é tudo que contraria a vontade de Deus, fui aprendendo; aprendi, também, que somos todos pecadores, e carentes da glória de Deus (Romanos 3.23).
E, como disse o Senhor Jesus, aprendi que o Caminho que leva ao Pai, à vida eterna, é Ele próprio, somente pela fé, e que a graça de Deus se manifesta a nós pecadores através de Cristo, que se fez homem, habitou entre nós, deu a sua vida em nosso favor, e ressuscitou.
Ele mesmo é um Deus vivo, ressurreto, não um Deus "lenda", não um Deus "morto", não um Deus "inerte", mas um Deus que está à direita de Deus Pai, e adentra no coração de cada um e de todos que, espontaneamente, o recebem como único e suficiente Salvador e Senhor, quando, então, passamos a ter direito de fazer parte da família de Deus:
"Mas a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, a saber aos que creem em seu nome" (João 1.12), "os quais não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do homem, mas de Deus" (v. 13).
Hoje, bem distante daqueles dias de aprendizado, decorridos setenta e cinco anos do primeiro contato com aquelas letras na parede, ainda tenho a necessidade não só de aprender cada vez mais sobre a Palavra de Deus, mas, agora, sei que tenho a missão de levá-la a outros que não a conhecem e, por isso, ainda não receberam o Senhor Jesus no coração.
"Ide por todo o mundo e pregai o evangelho a toda criatura" (Marcos 16.15).
No primeiro momento, aos sete anos de início de uma longa vida, aquelas primeiras letras na parede traziam "indagações" – continuam, atualmente, repetindo em minha mente: verdade... liberdade – verdade... liberdade!
"Salvação é liberdade - liberdade da culpa, do juízo, do egoísmo, do medo e da morte" afirmou John Stott.
Se você, leitor, ainda não experimentou essa liberdade, ainda é "escravo" do pecado [e pecado é o que contraria a vontade de Deus, e não só o que a maioria pensa: matar, roubar, adulterar, mentir etc.]; lembre-se dessa Verdade, a única Verdade, o Senhor Jesus Cristo, o Filho de Deus, que veio ao mundo para dar a sua vida em seu favor, em nosso favor – e aceitá-lo não custa nada, é graça, Graça de Deus derramada em nosso favor.
"Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós; é dom de Deus; não de obras, para que ninguém se glorie" (Efésios 2.8-9).
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dos seus autores e não representam a opinião da Editora ULTIMATO.
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