Palavra do leitor
- 30 de maio de 2010
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Lembranças da lua cheia
Já não se vê mais a lua cheia, ou será que ela não existe mais? A Lua faz parte do passado e para muitos deixou de existir desde o dia em que o homem pisou por lá. Ela foi profanada e despida de seus mistérios e de seus encantos no dia em que foi explorada, pisada e se tornou notícia em todos os jornais e foi vista na televisão.
Hoje, o poeta a procura nas noite longas e frias, mas ela está escondida, envergonhada, arredia... Quando eu era menino gostava de brincar à noite quando era noite de lua cheia. Brincava até tarde da noite sob o clarão da lua e depois ia dormir cansado e sonhava que tinha uma lua todinha só para mim. Faz muito tempo, mas foi um tempo tão bom que eu jamais o esqueci. Por onde andará aquela lua redonha que parecia um queijo branco no prato imenso do céu?
A lua cheia não é uma metáfora debruçada sobre o papel aguardando que algum poeta de plantão a retrate num poema. Ela ainda existe no céu bem acima de nós e faz parte de nossas lembranças mais antigas e mais queridas. Quando eu era criança não via a hora em que a lua ficasse cheia. Acompanhava o seu crescimento dia a dia e ela ia crescendo, crescendo... De repente minha mãe dizia: amanhã é noite de lua cheia, e nós, crianças, já programávamos as brincadeiras para a noite seguinte. Chegávamos até a jogar bola sob o clarão daquela imensa lua.
Se Deus me desse a oportunidade de ser criança de novo, eu ia ficar horas sentado só olhando a lua e conversando com ela. Eu ia fazer um poema para a minha amiga-confidente e ia guarda-lo com carinho bem dentro do coração. Mas eu não sou mais criança, e a minha amiga parece que se escondeu sobre alguma nuvem. Entretanto, estou resgatando essas lembranças, esses fatos passados que agora estão vivos e presentes na minha mente.
A lua é um poema de luz e de ternura. A lua é alva e pura, companheira dos viajantes e dos cálidos amantes. A lua cheia sempre clareia e o meu peito incendeia, mesmo que ninguém a contemple mais. Hoje ainda me sinto criança e me sinto feliz quando falo deste tema. E em homenagem à lua eu fiz mais um poema.
Hoje, o poeta a procura nas noite longas e frias, mas ela está escondida, envergonhada, arredia... Quando eu era menino gostava de brincar à noite quando era noite de lua cheia. Brincava até tarde da noite sob o clarão da lua e depois ia dormir cansado e sonhava que tinha uma lua todinha só para mim. Faz muito tempo, mas foi um tempo tão bom que eu jamais o esqueci. Por onde andará aquela lua redonha que parecia um queijo branco no prato imenso do céu?
A lua cheia não é uma metáfora debruçada sobre o papel aguardando que algum poeta de plantão a retrate num poema. Ela ainda existe no céu bem acima de nós e faz parte de nossas lembranças mais antigas e mais queridas. Quando eu era criança não via a hora em que a lua ficasse cheia. Acompanhava o seu crescimento dia a dia e ela ia crescendo, crescendo... De repente minha mãe dizia: amanhã é noite de lua cheia, e nós, crianças, já programávamos as brincadeiras para a noite seguinte. Chegávamos até a jogar bola sob o clarão daquela imensa lua.
Se Deus me desse a oportunidade de ser criança de novo, eu ia ficar horas sentado só olhando a lua e conversando com ela. Eu ia fazer um poema para a minha amiga-confidente e ia guarda-lo com carinho bem dentro do coração. Mas eu não sou mais criança, e a minha amiga parece que se escondeu sobre alguma nuvem. Entretanto, estou resgatando essas lembranças, esses fatos passados que agora estão vivos e presentes na minha mente.
A lua é um poema de luz e de ternura. A lua é alva e pura, companheira dos viajantes e dos cálidos amantes. A lua cheia sempre clareia e o meu peito incendeia, mesmo que ninguém a contemple mais. Hoje ainda me sinto criança e me sinto feliz quando falo deste tema. E em homenagem à lua eu fiz mais um poema.
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