Palavra do leitor
- 06 de abril de 2018
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Leitura - O Café da Transfiguração
O café da transfiguração é o novo livro do Pastor Marcelo Gualberto. Formado em Teologia e Letras, pós-graduado em RH e pastor da Congregação Presbiteriana Central, em BH, diretor executivo nacional da missão MPC (Mocidade para Cristo). Gualberto é um renomado conferencista e comunicador do evangelho para novas gerações, e um dos fundadores do Movimento Desperta Débora que tem mobilizado milhares de mães intercessoras em todo Brasil.
Esta obra[1] é mais um ensaio literário deste grande comunicador brasileiro. Gualberto é um contador de histórias, um evangelista criativo, um líder nacional que tem orgulho de sua língua, sotaque e experiência brasileira. Um líder inspirador que alcança multidões com o evangelho puro e simples de Nosso Senhor Jesus Cristo. Esta obra segue todas as características de seu autor. Trata-se de um conto desenvolvido de maneira a provocar a aproximação dos leitores com as personagens, mensagem e enredo do mundo bíblico. Para este propósito, o autor se vale de um recurso ficcional onde a narrativa fantástica é suporte para a ponte entre o mundo bíblico e o mundo contemporâneo. Este mesmo tipo de recurso literário presente nesta obra possui paralelos em obras literárias de autores tão diversos como Willian Young, John Bunyan, Charles Dickens e Ariano Suassuna. A narrativa como o próprio autor assinala, é totalmente baseada em fatos SOBRENATURAIS.
Toda a estória se passa num café, numa cidade do interior de Minas Gerais, onde as personagens Thais e Bia tem suas histórias de vida transformadas pela visita sobrenatural dos personagens bíblicos (Moisés, Davi, Paulo e Jesus) que passam a interagir com as protagonistas, discorrendo sobre temas existenciais, comendo quitutes mineiros, relacionando de maneira próxima e amiga. Os diálogos travados pelos personagens têm um elemento comum, a teologia bíblica sobre o pecado e a necessidade da redenção alcançada por meio de Cristo.
A obra caminha firme no terreno da ortodoxia, apresentando os conceitos básicos do pecado, e da graça expressos no evangelho. Os diálogos dos personagens são carregados de alusões e citações bíblicas diretas e indiretas, e seu conteúdo expressa a perspectiva cristã evangélica. A novidade está no plano da expressão e nas opções criativas para a comunicação do evangelho.
Alister McGrath em sua obra sobre a apologética cristã apresenta a importância de valorizarmos as histórias e imagens para comunicarmos o evangelho ao público pós-moderno [McGrath, Apologética Pura & Simples págs,140-158]. Obras literárias como as de Tolkien e Lewis são exemplos válidos desta utilização. O café da transfiguração é uma obra importante para os cristãos brasileiros por algumas razões: Primeiro por representar em solo pátrio, um esforço genuíno de comunicação do evangelho, que não ignore a identidade brasileira e nem ignore a universal condição humana, segundo por sair do "lugar comum" na comunicação do evangelho, utilizando o recurso da contação de histórias que é adequado tanto a realidade pós-moderna, quanto sensível a nossa cultura, e em terceiro lugar por apresentar um modelo que poderá ser aplicado e desenvolvido, em outras obras literárias no futuro.
Recomendo esta edificante leitura com a degustação de um saboroso cafezinho e de um legítimo queijo canastra para acompanhar.
[1] LEITURA - SILVA, Marcelo Gualberto da. O CAFÉ DA TRANSFIGURAÇÃO. Editora Palavra, Brasília, 2017. (Páginas: 77)
Esta obra[1] é mais um ensaio literário deste grande comunicador brasileiro. Gualberto é um contador de histórias, um evangelista criativo, um líder nacional que tem orgulho de sua língua, sotaque e experiência brasileira. Um líder inspirador que alcança multidões com o evangelho puro e simples de Nosso Senhor Jesus Cristo. Esta obra segue todas as características de seu autor. Trata-se de um conto desenvolvido de maneira a provocar a aproximação dos leitores com as personagens, mensagem e enredo do mundo bíblico. Para este propósito, o autor se vale de um recurso ficcional onde a narrativa fantástica é suporte para a ponte entre o mundo bíblico e o mundo contemporâneo. Este mesmo tipo de recurso literário presente nesta obra possui paralelos em obras literárias de autores tão diversos como Willian Young, John Bunyan, Charles Dickens e Ariano Suassuna. A narrativa como o próprio autor assinala, é totalmente baseada em fatos SOBRENATURAIS.
Toda a estória se passa num café, numa cidade do interior de Minas Gerais, onde as personagens Thais e Bia tem suas histórias de vida transformadas pela visita sobrenatural dos personagens bíblicos (Moisés, Davi, Paulo e Jesus) que passam a interagir com as protagonistas, discorrendo sobre temas existenciais, comendo quitutes mineiros, relacionando de maneira próxima e amiga. Os diálogos travados pelos personagens têm um elemento comum, a teologia bíblica sobre o pecado e a necessidade da redenção alcançada por meio de Cristo.
A obra caminha firme no terreno da ortodoxia, apresentando os conceitos básicos do pecado, e da graça expressos no evangelho. Os diálogos dos personagens são carregados de alusões e citações bíblicas diretas e indiretas, e seu conteúdo expressa a perspectiva cristã evangélica. A novidade está no plano da expressão e nas opções criativas para a comunicação do evangelho.
Alister McGrath em sua obra sobre a apologética cristã apresenta a importância de valorizarmos as histórias e imagens para comunicarmos o evangelho ao público pós-moderno [McGrath, Apologética Pura & Simples págs,140-158]. Obras literárias como as de Tolkien e Lewis são exemplos válidos desta utilização. O café da transfiguração é uma obra importante para os cristãos brasileiros por algumas razões: Primeiro por representar em solo pátrio, um esforço genuíno de comunicação do evangelho, que não ignore a identidade brasileira e nem ignore a universal condição humana, segundo por sair do "lugar comum" na comunicação do evangelho, utilizando o recurso da contação de histórias que é adequado tanto a realidade pós-moderna, quanto sensível a nossa cultura, e em terceiro lugar por apresentar um modelo que poderá ser aplicado e desenvolvido, em outras obras literárias no futuro.
Recomendo esta edificante leitura com a degustação de um saboroso cafezinho e de um legítimo queijo canastra para acompanhar.
[1] LEITURA - SILVA, Marcelo Gualberto da. O CAFÉ DA TRANSFIGURAÇÃO. Editora Palavra, Brasília, 2017. (Páginas: 77)
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